sábado, 10 de julho de 2010

Homosexual 'Marriage' is a Machination of the Devil, Argentinean Cardinal Warns


By Matthew Cullinan Hoffman, Latin America Correspondent

BUENOS AIRES, July 9, 2010 (LifeSiteNews.com) - Argentina's number one Catholic prelate, Cardinal Jorge Bergoglio, is calling upon the priests of the Archdiocese of Buenos Aires to bring their flocks to an upcoming protest against homosexual "marriage," which is currently under consideration by the nation's senate.

"Let's not be naive, we're not talking about a simple political battle; it is a destructive pretension against the plan of God," writes Bergoglio in a letter sent to the monasteries of Buenos Aires, where he is archbishop. "We are not talking about a mere bill, but rather a machination of the Father of Lies that seeks to confuse and deceive the children of God."

To the clergy of the parishes, Bergoglio requests that all of them read from the pulpits a declaration defending the true definition and understanding of marriage.

"The Argentinean people will have to confront, in the coming weeks, a situation whose result could gravely injure the family. We are speaking of a bill regarding marriage between people of the same sex," a bill that calls into question "the identity, and the survival of the family: father, mother, and children." The latter, warns Bergoglio, might also be threatened by homosexual adoption, which would be a true form of discrimination.

The country now needs "the special assistance of the Holy Spirit, to place the light of truth in the middle of the darkness of error, to defend us against the enchantment of so many sophistries with which they seek to justify this bill," he writes.

In addition to the initiative currently underway in the national Congress, homosexual activists, in league with liberal judges, have registered eight "marriages" in Argentina in recent months, although their actions are under review by higher courts. The national civil code, in agreement with dictionaries around the world, understands "marriage" to be a union between a man and a woman.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Para a rua, já!


Finalmente veio a público[1] aquilo que de há muito era conhecido de poucos. Foi o Cardeal Karol Wojtyla, futuro Papa João Paulo II, que despoletou aquela mobilização imensa da Igreja, Bispos, Sacerdotes e demais Fiéis - Leigos, Religiosos e Consagrados -, que varreu ou esmagou o assalto ao poder do totalitarismo comunista em Portugal, em 1975. De facto, nesse ano, tendo o, então, Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, ido a Roma como desabafasse com o Cardeal polaco K. Wojtyla sobre a situação política em que o país se encontrava, este, tomando conhecimento detalhado das circunstâncias, logo imperou "Vá para a rua, já!". Regressado a Portugal, de imediato, o Prelado cuidou de suscitar uma grande manifestação, na qual participou. Logo a iniciativa se propagou por várias Dioceses, Braga, Coimbra, Lamego, Leiria – a Igreja, em peso, desde os mais altos dignitários até ao mais simples dos fiéis, permaneceu na rua suscitando uma vaga que vem a culminar na Fonte Luminosa, em Lisboa, com Mário Soares a apropriar-se do movimento genuína e radicalmente católico. Talvez um dia, quando se escrever a história sem preconceitos ideológicos, o seu nome venha a figurar, como um apêndice menor numa nota de rodapé.

É verdade que a Virgem Maria revelou em Fátima que a Rússia poderia vir a espalhar, caso não houvesse verdadeira oração, penitência e conversão os seus tremendos e atrozes erros e pecados pelo mundo como, infelizmente, se veio a verificar. Seguramente, um dos mais graves foi o da legalização/liberalização do aborto, como consequência de uma visão do mundo materialista e ateia. Mas, não é por acaso, que um autor Católico, muito benquisto do vasto espectro de sensibilidades dos fiéis, G. K. Chesterton, adverte e profetiza que o maior dos perigos não vem de Moscovo mas sim de Manhattan (Nova York). A fusão ou “casamento” deste espírito com o de Moscovo gerou a mais hedionda e perigosa das serpes ideológicas ramificada em múltiplas cabeças cheias de perfídia e perversidade.

Supor que a farsa democrática, que se vive actualmente, é menos perigosa e nociva do que a de 1975 é o cúmulo da ingenuidade, ou da estupidez. Hoje, tanto ou mais do que ontem, é necessário ir “para a rua, já!” A começar por suas Excelências Reverendíssimas e suas Eminências, para dar o exemplo e animarem as tropas para o gigantesco combate a que não podemos nem devemos fugir. É tempo de deixarem as sacristias, o conforto dos Paços Episcopais, a letargia anestesiante das falsas amizades lisonjeiras, os silêncios, as ambiguidades e acomodações que bradam aos Céus.

Nem em 1975 se alcançou tanta soma de graves injustiças e de profundos males como nos dias de hoje.

Nuno Serras Pereira

09. 07. 2010



[1] Helena Matos, Os caixões com armas, Público, 8 de Julho de 2010:

A história é breve e leva-nos ao Portugal de Julho de 1975. O país declarava-se em processo revolucionário e o MFA desvalorizava o resultado das eleições burguesas, contrapondo-lhe a dinâmica da luta de classes. A Igreja Católica não tinha muitas ilusões sobre o que se seguiria, mas a habitual passividade da elite católica portuguesa, a par do receio de se ver conotada com o reaccionarismo, ia deixando os responsáveis eclesiásticos numa expectativa cada dia menos tranquila, mas muito tolhida.

Estava o país nestes transes quando o então bispo de Aveiro, Manuel de Almeida Trindade, se deslocou a Roma. Aí, num encontro com outros bispos, foi dando conta, no tom moderado, quase tímido, que dizem ter sido o seu, do que se passava em Portugal. Fosse por que tanta moderação lhe deu que pensar ou por qualquer outra razão, um dos bispos presentes perguntou ao bispo português se a Portugal já tinham chegado os caixões com armas. Ou seja, se os sectores não comunistas não só já tinham sido acusados de conspirar contra a revolução como de nessa actividade conspirativa terem perdido o respeito pelos mortos, transportando armas em caixões. O bispo de Aveiro respondeu que sim, que de facto os caixões com armas, ou, melhor dizendo, o boato acerca deles, já chegara a Portugal. Ao que o bispo que o interrogara lhe disse peremptoriamente "Vá para a rua, já!"

O homem que tão aguerrido conselho deu ao bispo de Aveiro chamava-se Karol Wojtyla e sabia por experiência própria que a acusação dos caixões com armas era recorrente em todos os processos de conquista do poder pelos partidos comunistas e que seria isso que ia acontecer em Portugal, caso os democratas, e entre eles os católicos, não fossem para a rua defender as suas posições.

Independentemente de Karol Wojtyla ter ou não operado os milagres que aos olhos dos católicos o podem tornar santo, era certamente um homem de grande intuição política e um orador dotado de invejáveis dotes de persuasão, pois a verdade é que o bispo de Aveiro, uma vez regressado a Portugal, se deixou de reservas e foi mesmo para a rua: a 13 de Julho de 1975 teve lugar em Aveiro a grande "Manifestação dos Cristãos" e desde essa data o bispo de Aveiro e boa parte dos dirigentes católicos não mais saíram da rua até Novembro de 1975. As manifestações de católicos repetiram-se em Coimbra, Lamego, Leiria e Braga, tornando-se evidente que a Igreja não estava com o MFA e muito menos com a revolução.

Nos últimos tempos tenho-me lembrado não dos caixões com armas propriamente ditos, se é que eles alguma vez existiram, mas daquilo que eles representam enquanto recurso da agitação e propaganda: um inimigo imaginário que todos os dias é invocado para manter o povo em constante frenesi. Este, entretido nessa verdadeira caça aos gambuzinos, não tem tempo ou sequer a possibilidade de reflectir na catadupa de actos que estão a ser praticados por aqueles que detêm o poder. Vistos à distância, seja esta distância temporal, como acontece com o PREC, ou geográfica, veja-se o caso das diatribes de Chavez na Venezuela, estes procedimentos de agitprop são sempre óbvios e patéticos. Mas para quem vive imerso neles é como se não houvesse tempo ou disponibilidade para mais nada.

Em 1975, em Portugal, faltavam bens essenciais, os serviços públicos funcionavam nos intervalos das greves, a tropa levava o dia em plenários, milhões de cidadãos com nacionalidade portuguesa andavam às voltas em África, mas nada era mais importante que correr atrás dos fascistas. E todos os dias se vislumbravam mais fascistas, pese há meses não se fazer mais nada senão combater os fascistas.

Em 2010, os caixões com armas continuam a andar por aí. Agora não estão ao serviço do capital, pois o socialismo de Estado que nos rege precisa desesperadamente que a actividade privada pague os impostos indispensáveis quer à manutenção da mitologia do Estado providência, quer à prosperidade da oligarquia que faz negócios, gere e manda como se o Estado fosse coisa sua. Neste PREC contemporâneo a igualdade nos bens materiais não é assunto que mobilize as massas, até porque estas foram percebendo, à sua dolorosa custa, que quanto mais igualdade lhes prometem, mais pobres ficam. O homem novo pode ser pobre ou rico, tudo depende da sua relação com o Estado e não com o capital. O desígnio da igualdade transferiu-se do capital para o corpo. E neste novo campo de batalha todos os dias há uma desigualdade que urge exterminar: a humanidade deixou de se dividir nos desigualíssimos homens e mulheres para passarmos todos a pessoas.

Portugal levou os últimos meses pendente desse enorme combate que foi o do fim da desigualdade dos homossexuais que não se podiam casar. Agora que se celebrou o extraordinário cômputo de 18 casamentos entre pares homossexuais já nos foi anunciado que vai ser atacada a enorme desigualdade que recai sobre os casais homossexuais ao não se lhes permitir que se altere a filiação das crianças de modo a que estas tenham dois pais ou duas mães. Como boa parte deste nosso PREC actual é decalcado do espanhol, nomeadamente a governamentalização e controlo pelos partidos socialistas no poder em ambos os países das associações que dizem combater as desigualdades, não é muito difícil perceber o que aí vem: sob o lema da Diversidade Afectivo-Sexual a disciplina de Educação Sexual vai ser palco de inúmeras polémicas nas escolas sobre o modelo de família que se deve apresentar às crianças. Como os tempos vão de crise não teremos por enquanto cursos de masturbação para adolescentes como aconteceu em Espanha, por sinal numa das zonas mais pobres daquele país e em que o desemprego entre os jovens atinge os valores estratosféricos de 44 por cento. Mas teremos certamente uma enorme atenção às pessoas transgénero que agora se descobriu que devem poder mudar de género por via administrativa.

Nada disto se traduz em mais direitos ou mais respeito para com estas pessoas, pela mesma razão por que também não acabámos um país rico em 1975: o que se pretende não é melhorar a vida das pessoas. É sim servir-se delas como se torna óbvio quando alguém um dia cansado de tanta palermice diz em voz alta aquilo que muitos sussurram. Foi isso que aconteceu há 35 anos. Em Novembro de 1975, estávamos nós naquele nunca mais acabar de fascistas, quando o almirante Pinheiro de Azevedo, ao ser apelidado fascista pelos operários que cercavam a Assembleia Constituinte, também ela cheia de deputados ditos fascistas, se saiu com aquele grito de alma do "bardamerda mais o fascista" que deu conta do cansaço de um país onde os fascistas eram ainda mais raros que o bacalhau e o leite, mas onde a troco de tudo e de nada se era chamado fascista. Quando, semanas depois, um golpe militar mandou as armas para os quartéis, as pessoas para casa e os caixões para os cemitérios, o que nos sobrava era um país cheio de gente desejosa de levar uma vida normal e de ser governada por quem se preocupasse em assegurar um futuro melhor ao país e ao povo.

Quando acabar o presente frenesi do combate à desigualdade, à homofobia e a todas as outras fobias e ismos que nos capturam o tempo e a atenção, o que sobrará? Infelizmente não creio que desta vez vá ser tão fácil quanto em 1975. As pessoas e os países recuperam muito rapidamente das convulsões que põem em causa os bens materiais. O mesmo não se pode dizer das medidas de engenharia social que afectam a família.

As crianças que agora andam para aí quais pioneiros na capa da Vida Soviética a ilustrar as maravilhas de terem dois pais, duas mães, apenas pai ou apenas mãe, a serem exibidas no Arraialito Gay e nas capas das revistas como sinal exterior das circunstâncias de vida de quem lhes chama suas como se fossem objectos, um dia vão perguntar-nos o que andávamos a fazer neste início do século XXI. Tanto quanto se sabe, estes ajustes de memória causam dores muito superiores aos de qualquer PREC e não costumam sequer dar histórias que gostemos de ouvir e muito menos de contar.


Muitos parabéns Senhor Cardeal!!

The Blessings of a Large Family - William E. May, Ph.D.


by William E. May, Ph.D., Senior Fellow

In Culture of Life Foundation

Introduction

A short time ago my friend Mark Adler, a convert from Judaism to the Catholic Church and manager of the helpful Web site Christendom-awake.org, posted an essay “The Role of the Large Family” (http://www.christendom-awake.org). In his essay, originally written in 1987, revised in 1993 and again in June 2010, he noted that some fifty years ago relatively large families were not uncommon. I can bear witness to this myself; my older sister who was 21 years old when she married in 1947, had seven children, and after I married in 1957 my wife Patricia and I were blessed with seven children between 1958 and 1971. Today a family of 3 or 4 children is regarded as a pretty large family. There are many socioeconomic and cultural reasons for this, of which most of us are well aware. But the truth is that children are a blessing and not a burden; large families are needed for the good, socioeconomic and cultural, of our planet. I will first debunk the falsehood spread by population controllers and then show the need for and blessings of a large family.

Defusing the “population bomb” and claims that large families endanger our planet

Population controllers insist that reducing births to a minimum is mandatory if we are to save our planet from self-destruction. But facts, as marshaled by authors such as Stephen Mosher of the Population Research Institute and the late Julian Simon of the University of Maryland, show that the continuation of human civilization is threatened not by the arrival of new babies but by the “birth dearth” already well advanced in so-called “developed” nations and daily making headways in the “developing” nations of Asia, South America, and Africa.

Thus Mosher, relying on the latest demographic studies, including those of the United Nations’ Population Division, show that the population of at least 13 European countries, including Russia, Poland, and Hungary in addition to Italy, France, Spain and Scandinavia, has already begun to crash. If it continues, 3 out of 4 Europeans will have disappeared by the end of this century with survivors averaging more than 60 years of age causing terrible strains on social security and health systems (pp. 6-11). Moreover, despite images of teeming populations in Latin America and Islamic countries fostered by population controllers, the truth is that government enforced sterilization programs have dramatically shrunk family size in Latin America. There most countries are rapidly approaching replacement levels if not there already (ibid, p. 12). In addition, the millions of Muslims flooding Europe are not driven there by population pressures in their homelands but rather are drawn in by Europe’s vacuum-created declining population and resulting need for an increased labor force. Although the Koran is pro-natalist, Mideast Muslim clerics, avidly recruited by those who regard new human lives as the gravest threat to our planet’s survival, have had great success in spreading birth control in Egypt, Iran, and elsewhere. By 2006 family size in Iran was 1.79 children and falling (ibid, pp.13-15).

In addition, government sponsored coercive efforts to reduce birth rates in China (the one child per family quota and forced abortion if this limit is exceeded) and India (mass male sterilization campaigns carried out under Indira Ghandi) are well known. Then there are the brutal measures initiated in 1961 by the South Korean government, at the insistence of the United States, to cut its birth rate. By the mid 1990s, when the government began to rethink its policies, the birthrate in South Korea had dropped to 1.7 children per family with an aging population, labor shortage, and abortions of girls in favor of boys (ibid, pp. 16-23). Similar events are now developing at breakneck speed in sub-Sahara Africa, funded in large measure by US and UN population controllers.

The Blessings of and Need for Large Families

Children are a blessing and not a burden.

There may be “burdens” in having and raising a good number of children, but the burdens involved pale in comparison to the great blessing and gift of every child and the blessings of a large family. Children are in fact the “crowning gift” of marriage. They come into being when a husband and wife, who have already given themselves irrevocably to one another in marriage, become literally “one flesh;” when they give themselves to each other and receive each other lovingly in the marital act, the only bodily act capable of generating new human life. And it is good for them and their parents to be “begotten” in an act of marital love. Sexual “partners” can of course generate new human life, but the child thus generated, while a precious and a singularly unique person, is harmed because mere partners who sexually engage their bodies, though not unconditionally and in a life-long commitment of love and responsibility, are not disposed to give the child the home it needs to take root and learn how to love and serve others, as many studies have shown so thoroughly. But husbands and wives, as Pope Paul VI teaches us in Humanae Vitae are, precisely because they are married to each other, “fit” or “worthy” to generate new human life according to laws inscribed into their very being as man and woman (see the Latin text of HV, no.12, where, speaking of the marital act, he writes: “eos idoneos [=worthy or fit] ad novam vitam gignendam, secundum leges in ipsa viri et mulieris naturae inscriptas”).

Each child is unique and irreplaceable. Each too can and does (if given proper example and education by his or her parents) “give” love to others, beginning with his or her family members, his or her brothers and sisters, and then to the wider world around them. And they begin to learn unforgettable lessons of love, care, and concern in their own families and in their relationships to their brothers and sisters. Children in large families, although they frequently fight among themselves—particularly boys vs. girls—also learn to share things with one another, to help their siblings when they can, to defend them from bullying neighbors, etc. and to stick together and pray together. They forge bonds that last through their whole lives.

Moreover, as they mature they develop skills crucially needed to discover new ways of strengthening the economy, the culture, the well-being of all human persons.

They are especially needed to help their parents and others of the previous generation as they grow older and eventually become dependent on others for their lives and well-being. Today I think that senior citizens, of whom I am one, are the most pampered and well provided for in our society. An organization such as American Association of Retired Persons is a powerful lobbying group that, with the complicity of supine congressmen, make sure that the elderly (and this includes all over 55 years of age) get their social security payments and cost of living increases, while imposing horrible taxes on their children and grandchildren so that they are in truth prevented from having the same quality of life and opportunities that their parents and grandparents enjoyed.

It is time that we recognize that the continued existence of human persons on this planet or anywhere is possible only if there are children being born in sufficient numbers to provide adequately for the well-being of their elders and to develop new and creative ways for producing food, fuel, electricity and all needed goods for civilization today. As John Paul II so frequently said, “The future of civilization passes through the family.”


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Surrealista


Hoje o blogue O Inimputável fez o favor de me informar, citando e comentando uma notícia do jornal i, que a revista “playboy”, edição portuguesa, em homenagem a José Saramago, figurou Nosso Senhor Jesus Cristo junto a uma lânguida mulher nua, que jaz numa cama cuja cabeceira tem escrito o nome de um dos títulos do escrevinhador “O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO”. Ao que parece a edição portuguesa limitou-se a ilustrar graficamente uma pequena parte ddaquilo que se imprime mentalmente na imaginação dos leitores dessa novela inacreditável. A revista que tem a data do dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 deste mês, provocou uma reacção indignada da norte-americana Theresa Hennessy, vice-presidente do grupo “playboy”, que declarou o facto como uma “violação chocante das normas” e garantiu estar “prestes a rescindir o nosso acordo”.

Eu reconheço que é surrealista e totalmente absurdo mas a verdade é que me vejo impelido por uma força maior do que eu e inteiramente racional a recomendar vivamente que o secretariado nacional da pastoral da cultura e o programa “Dia do Senhor” da Rádio Renascença” contratem pelo menos um assessor da “playboy” norte-americana.

Devo confessar e jurar solenemente, pelo mais Sagrado que há e pode haver, que nunca me tinha perpassado pela mente que algum dia viria a tomar qualquer tipo de posição, mesmo que longinquamente semelhante, como esta. Mas que o que era absurdo parece ter-se tornado eminentemente racional e devido, lá isso parece.

Nuno Serras Pereira

08. 07. 2010


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Culture of life issues and the “goods” of human persons - William E. May

by William E. May, Ph.D., Senior Fellow

In http://culture-of-life.org//content/view/646/1/

21st century Americans—and others, particularly in the “developed” nations—are deeply divided over issues central to the culture of life: contraception, the generation of human life, abortion, the care of seriously handicapped infants and of the dying, the meaning of sex, marriage, the family, and the kind of home best suited to help children grow into caring and responsible adults. There are many reasons supporting culture of life positions, but there is a need to show why these reasons are good and true and to help others see why. Moreover, sometimes advocates of the culture of life can and do disagree among themselves and/or find themselves perplexed about what is the right and good thing to do. Is there any way to resolve these disputes and overcome doubts?

With others I think that it is possible intelligently to analyze these issues, including complex ones over which committed defenders of the culture of life are divided or over which they are perplexed and in doubt. I also think that an analysis of this kind can also help persons of good will, yet hostile to the culture of life, come to a knowledge of the truth. All persons who are mentally competent are obliged to seek the truth and to shape their choices and actions in accord with the truth—and if they are honest with themselves they know they have this responsibility.

The central moral question, “practical” reason, and the “good”
The central moral question is how to tell the difference between actions and courses of actions that are morally good and those that are morally bad. This is a job we do by using our intellect or reason as “practical,” i.e., concerned with “what is to be done and pursued,” and it is here that the notion of the “good” is crucially important. In a like manner, the notion of “being,” or “what is or can be” is crucial to our use of our intelligence or reason as “speculative” in our efforts to find out what something is—and this is what we do when we study the different sciences (biology, physics, chemistry etc), the philosophy of nature and the philosophy of being or metaphysics.

The fundamental principle or starting point for our use of reason as practical is that “good is to be done and pursued, and its opposite, evil, is to be avoided.” All persons who have reached the use of reason, whether morally good or morally bad, immediately understand this because human action is intelligible, i.e., it has a point. A person does something because he or she thinks that by doing so he or she will participate in something good. (For instance if Ma Fia rubs out one of her enemies before her enemy rubs her out, Ma Fia does so because she thinks that by doing so she is protecting her own life.)What this shows us is that the notion of “good” in this fundamental principle of practical reason must not be understood to refer to the moral good. Rather it refers to all the real goods that are meant to flourish in human persons, and there is a set of such goods. Later we will see what the moral good consists in. But now let us consider the “set of real goods.”

There is, first of all, the good of life itself, including bodily life and health. This is a good intrinsic to the being of a human person. Because life is such a good no one is amazed if a person drowning cries out for help or if a person choking on some food spontaneously seeks to have the choking stopped. Another good is marriage and the begetting of children, as is shown by the fact that people are not shocked if a man and a woman in love with each other choose to get married and, after marriage, to have children. As the song goes, “Love and marriage go together like a horse and carriage.”

And there are other goods: goods like knowledge of the truth, appreciation of beauty, living in fellowship and community with others. We can call these goods different forms of the good of harmony and this includes friendship and justice with other human persons. It also embraces a harmonious relationship with some “more than human source of meaning and value.” After all, Socrates scathingly demolished the sophistic claim that “man is the measure of all things” (see, e.g., Gorgias). Another good is a harmonious relationship with one’s self or a state of psychological well-being. Other human goods are developing one’s skills in work and play. It’s good to know how to do one’s work and do it well, to develop talents for playing ball or running or jumping or playing cards, etc.

Distinguishing between morally good and morally bad alternatives of choice
Some alternatives of choice, while promising participation in one or perhaps several basic human goods (e.g., friendship and playing tennis), are fully compatible with a respect for and a love of the other goods of human persons: knowledge of the truth, appreciation of beauty, justice, etc. Such alternatives are morally good. Because one has a good reason to choose them and no good reason not to, these alternatives are morally good.

But other alternatives, while promising participation in one or perhaps several basic goods (e.g., knowledge and possible future benefits to others), are incompatible with a love and respect for other basic goods. Gaining knowledge is good and so too is gaining knowledge with the hope that the knowledge gained will in the future benefit many persons by protecting their health or ameliorating some pathology. These are surely the goods in which scientists seek to participate when they kill the “spare” human embryos left frozen and abandoned in laboratory storage tanks in order to obtain their stem cells for research and study. But the choice to kill these human embryos is not compatible with a love and respect for the life of those human persons. Alternatives of this kind, namely, those incompatible with respect for and love of goods not chosen ought not to be chosen. There is a good reason to kill these tiny human persons, but there is also a good reason not to kill them. Thus the choice to kill them is not morally good.

A person’s moral good
The moral good of persons consists in the dignity they are called upon to give to themselves and that they are able to give to themselves in and through the actions they choose to do every day of their lives. For the actions we choose to do not only “get things done” in the external world, i.e., have consequences, but also and more importantly “get things said,”, i.e., make ourselves to be the kind of persons we are: liars, cheaters, adulterers, embezzlers, or generous, giving, loving, caring persons in and through the actions we freely choose to do—after all, actions speak louder than words. We can thus say that our moral character is our integral identity as shaped by the choices we make, good and bad.

A basic negative moral principle
The previous reflections on the fundamental principle of practical reasoning that good is to be done and pursued and its opposite, evil, is to be avoided, will help us, I believe, to grasp the truth of a basic negative moral principle. This can be formulated as follows: In pursuing the good and avoiding what is opposed to it, one ought never adopt by choice a proposal to damage, destroy, or impede a basic human good either in oneself or in others, either out of hatred of that good or an unreasonable love of some other good.

Then, in the light of this negative moral principle we can see the truth of specific moral norms such as, one ought never intentionally kill an innocent human person; one ought not intentionally kill an unborn child or senile adult; a husband ought not have sex with some woman other than his wife.

Conclusion
I hope this piece will be of help to everyone. I want to conclude by emphasizing that while we are entitled to and indeed obligated to judge whether freely chosen acts are morally good or bad, we are not entitled—and in fact are not able—to judge the moral character of others; only God can read the human heart; we can’t, and we must not usurp God’s prerogative. It’s possible that those who are hostile to and strongly opposed to the positions central to the culture of life may be unable to understand the true and good reasons supporting the culture of life because they are hindered by the culture in which we live and which has played a key role in mediating false meanings to them. What we need to do is to help effect in them a new “world vision,” by raising their consciousness. But this is an issue that would take us too far afield.

El Vaticano denuncia que los cristianos son el grupo religioso más perseguido


CIUDAD DEL VATICANO, martes, 6 julio 2010 (ZENIT.org).- Los cristianos se han convertido en el grupo religioso más perseguido en el mundo, ha denunciado la Santa Sede ante la Organización para la Seguridad y la Cooperación en Europa (OSCE).

Portavoz de la denuncia fue el obispo Mario Toso, secretario del Consejo Pontificio para la Justicia y la Paz, quien estuvo al frente de la delegación de la Santa Sede durante la Conferencia sobre la tolerancia y la no discriminación organizada por la presidencia kazaja de la OSCE entre el 29 y el 30 de junio. El texto ha sido hecho público por la edición en italiano de "L'Osservatore Romano" del 7 de julio.

Esta conferencia de la OSCE, organización conformada actualmente por 56 Estados participantes, todos ellos de Europa, así como de Asia Central y América del Norte (Canadá y Estados Unidos), ha prestado particular atención a la discriminación contra los cristianos y miembros de otras religiones.

"Con el crecimiento de la intolerancia religiosa en el mundo, está ampliamente documentado que los cristianos son el grupo religioso más discriminado", comenzó alertando el representante pontificio.

Y añadió: "Más de doscientos millones de ellos, pertenecientes a confesiones diferentes, se encuentras en situaciones de dificultad a causa de las instituciones y de los contextos legales y culturales que les discriminan".

Ante todo dejó claro que los cristianos no sólo son discriminados allí donde son minoría, sino que además se ha podido comprobar que en ocasiones sus derechos fundamentales son cercenados incluso cuando son mayoría.

Incluso en la OSCE, afirmó monseñor Toso en algunos países se dan todavía "leyes intolerantes e incluso discriminantes" contra creyentes. "Se dan episodios repetidos de violencia incluso asesinatos de cristianos".

"Persisten restricciones irrazonables contra la libertad de opción y de adhesión a una confesión y a la respectiva comunidad religiosa, así como contra la importación y distribución de material religioso", siguió denunciando.

"Se dan, además, ilegítimas interferencias en su autonomía organizativa. De este modo, se ejercen indebidas presiones sobre las personas que trabajan en la administración pública, obstaculizando su libertad de expresión según su conciencia".

"Con frecuencia, la educación cívica tiene lugar sin el debido respeto de la identidad y la fe de los creyentes. Se registran, además, signos claros de oposición al reconocimiento del papel público de la religión", constató.

Por este motivo, subrayó el prelado, "la Santa Sede está convencida de que la comunidad internacional debería luchar contra la intolerancia y la discriminación de los cristianos con la misma determinación con la que lucha o lucharía contra el odio contra todas las comunidades religiosas".

Por otra parte, señaló, "los medios de comunicación tampoco quedan exentos de actitudes de intolerancia y, en algunos casos, de denigración contra los cristianos y los creyentes en general".

"Un auténtico pluralismo en los medios de comunicación exige una correcta información sobre las diferentes realidades religiosas, así como la libertad de acceso a los medios para las mismas comunidades religiosas".

En el respeto de la libertad de pensamiento y de expresión, pidió adoptar "mecanismos e instrumentos contra la manipulación de los contenidos y símbolos religiosos, así como contra las manifestaciones de intolerancia y de odio contra los cristianos y todos los creyentes".

El representante vaticano felicitó a la OSCE por haberse convertido en una de las instituciones internacionales pioneras en la defensa de la libertad religiosa.

La intervención de monseñor Toso puede leerse en la sección de documentos de la página web de ZENIT (www.zenit.org).


terça-feira, 6 de julho de 2010

Destacan conversión al catolicismo de futbolista holandés que eliminó a Brasil


BUENOS AIRES, 06 Jul. 10 / 12:18 am (ACI)

El diario La Nación de Argentina reveló que el futbolista holandés Wesley Sneijder, autor del gol que eliminó a Brasil del Mundial Sudáfrica 2010, se convirtió al catolicismo y recibió el Bautismo poco antes de viajar al campeonato de fútbol.

En la nota titulada "Gol espiritual de un astro del fútbol holandés", el periodista Mariano de Vedia sostiene que Sneijder "llegó totalmente renovado" al torneo mundial. "A fines de mayo se convirtió al catolicismo y se bautizó en una capilla de Milán, cercana a la ciudad deportiva del Inter, donde el brillante futbolista no se cansa de ganar títulos. Influyó en esa decisión su novia, la actriz y modelo holandesa Yolanthe Cabau, nacida en la española Ibiza, con quien ha tomado la decisión de casarse por iglesia luego del Mundial. También lo motivó su amistad con Javier Zanetti, compañero en el Inter, capitán y católico practicante, que se quedó sin Mundial, pero celebró su bautismo tanto como los campeonatos que este año ambos conquistaron en Italia y en Europa", explica.

Según el diario, Sneijder ha declarado que fue "a Misa una vez junto a mis compañeros y sentí una fuerza y una confianza que me turbaron" por lo que siguió las clases de catecismo para adultos con el capellán del Inter.

"Ya en Sudáfrica, explicó que reza todos los días y los domingos va a misa y comulga con Yolanthe, quien le regaló un rosario que él siempre lleva en su cuello. ‘La fe me da fuerzas. A veces mis convicciones me mantienen firme y me llenan de determinación. Todos los días recito el Padrenuestro con ella. Busco siempre, antes de comenzar las partidas, una esquina para rezar’", agrega el futbolista que posiblemente juegue en el decisivo partido de Semifinal frente a Uruguay.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

A. Vivaldi - Salve Regina RV 617

Ante la entrada en vigor de la nueva Ley del aborto - C. Episcopal Espanhola

Hoy entra en vigor la nueva Ley del aborto. Es necesario recordar que se trata de una ley objetivamente incompatible con la recta conciencia moral -en particular, la católica- ya que, desde el punto de vista ético, empeora la legislación vigente por los siguientes motivos fundamentales. Primero, y sobre todo, porque considera la eliminación de la vida de los que van a nacer como un derecho de la gestante durante las primeras catorce semanas del embarazo, dejando prácticamente sin protección alguna esas vidas humanas, justo en el tiempo en el que se producen la gran mayo ría de los abortos. En segundo lugar, porque establece un concepto de salud tan ambiguo que equivale a la introducción de las llamadas indicaciones social y eugenésica como justificación legal del aborto. En tercer lugar, porque impone en el sistema educativo obligatorio la ideología abortista y “de género”.

Estos y otros motivos han sido explicados por la Comisión Permanente de la Conferencia Episcopal en su Declaración de 17 de junio de 2009, que la Asamblea Plenaria hizo expresamente suya en el comunicado final del 27 de noviembre de 2009. Los obispos concluyen la Declaración con las siguientes palabras: “Hablamos precisamente en favor de quienes tienen derecho a nacer y a ser acogidos por sus padres con amor; hablamos en favor de las madres, que tienen derecho a recibir el apoyo social y estatal necesario para evitar convertirse en víctimas del aborto; hablamos en favor de la libertad de los padres y de las escuelas que colaboran con ellos para dar a sus hijos una formación afectiva y sexual de acuerdo con unas convicciones morales que los preparen de verdad para ser padres y acoger el don de la vida; hablamos en favor de una sociedad que tiene derecho a contar con leyes justas que no confundan la injusticia con el derecho”.


domingo, 4 de julho de 2010

"Deus detesta-te como és, mas ama-te tal como Ele quer que tu sejas e, por isso, Ele exorta-te à mudança." St. Agostinho

Santo Agostinho de Hipona - Sermão 9, 9-10

“Tais homens (refere-se aos que ainda não se despojaram da mentira para viver e dizer a verdade) são a maior parte das vezes enganados por um modo de pensar, como se dissessem consigo mesmos: “Se tal fosse possível, Deus não nos havia de ameaçar, não deveria dizer, por meio dos seus Profetas, coisas que aterrorizam os homens, mas havia de vir dar a todos o seu perdão, viria perdoar a todos e, depois de vir, a ninguém havia de lançar na Geena (Inferno) ”. Por ele já ser iníquo, também quer que Deus seja iníquo. Deus quer fazer-te à sua semelhança e tu esforças-te por fazer Deus à tua semelhança. Que Deus te agrade tal qual Ele é, não como tu queres que Ele seja. Na verdade tu és perverso e queres que Deus seja como tu és e não como Ele é realmente. Porém, se Deus te agradar tal como é, corrigir-te-ás e voltarás o teu coração para aquela regra, da qual te afastaste, tornando-te tortuoso. Que Deus te agrade tal qual Ele é, ama-o como Ele é. Ele não te ama como és, pois odeia-te como és. Por isso é que Ele tem compaixão de ti, porque detesta o que tu és, para te tornar no que ainda não és. Que Ele te torne, como disse, no que ainda não és. Na verdade, Ele não te prometeu que te faria como Ele é. Serás como Ele, mas de um determinado modo, ou seja, serás semelhante a Deus, como uma imagem sua, mas não da mesma forma como o Filho é imagem. Também entre os homens as imagens são diversas. Um filho de um homem tem a imagem do seu pai e é aquilo que o seu pai é, porque um homem é tal como o seu pai. Porém, num espelho, a tua imagem não é o que tu és. De uma maneira é a tua imagem num filho, de outra é a tua imagem num espelho. Num filho está a tua imagem conforme à igualdade da substância, num espelho, porém, quão longe está a imagem da substância! E todavia está ali também uma determinada imagem tua, embora não seja conforme à substância, como no teu filho. Assim também na criatura, a imagem de Deus não é o que é no Filho, que é aquilo que o Pai é, ou seja, é Deus, é o Verbo de Deus por quem todas as coisas foram feitas. Retoma, pois, a semelhança de Deus, que tu perdeste por causa das más acções. Tal como numa moeda a imagem do imperador aparece de uma maneira e num filho de outra maneira - ambas são imagem, mas aparece numa forma diversa impressa na moeda, de outra maneira aparece representada num filho e de outra maneira ainda aparece cunhada a imagem do imperador numa moeda de ouro - assim também tu és a moeda de Deus, mas melhor que uma dessas moedas, porque és uma moeda de Deus com inteligência e com alguma vida, a ponto de saberes que levas em ti a sua imagem e que foste feito à sua imagem, pois uma moeda não sabe que tem a imagem do rei. Por conseguinte, como comecei por dizer, Deus detesta-te como és, mas ama-te tal como Ele quer que tu sejas e, por isso, Ele te exorta à mudança. Põe-te de acordo com Ele e começa, em primeiro lugar, a querer o bem e a detestares o como és. Quando tu começares a detestares o que és, tal como Deus odeia o que és, então começarás a amar a Deus tal como Ele é.


O doente põe-se de acordo com o médico.

Imaginai um doente. O doente odeia o que é, por isso é que começa a pôr-se de acordo com o médico. Porque também o médico detesta aquilo que ele é. Sendo assim, ele quer que o doente fique são, porque odeia vê-lo febril, pois o médico é um perseguidor da febre, para ser libertador do homem. Assim também a avareza, os maus desejos, o ódio, a concupiscência, a luxúria, as frivolidades dos espectáculos, são as febres da tua alma. Deves odiá-las juntamente com o médico. Desta maneira, pões-te de acordo com o médico, esforças-te com o médico, de bom grado ouves o que ele manda, de bom grado fazes o que ele manda e, à medida que a saúde se vai restabelecendo, até as ordens do médico começam a deleitar-te. Não é fastidiosa a comida para os doentes, quando são alimentados? E pensa-se mesmo que para o doente é pior a hora da sua refeição do que a hora em que tem um acesso de febre. E todavia os doentes fazem das tripas coração, pondo-se de acordo com o médico e, embora contrafeitos e sempre relutantes, conseguem vencer-se, para comerem alguma coisa. Com quanta mais avidez, ao ficarem sãos, conseguirão coisas maiores, visto que, estando doentes, aceitam a custo coisas bem pequenas? Mas porque razão isto sucede assim? Porque os doentes odiaram a sua febre, puseram-se de acordo com o médico e juntos, o doente e o médico, perseguiram a febre. Por conseguinte, quando também nós vos dizemos isto, a única coisa que odiamos é a vossa febre; ou melhor, a própria Palavra de Deus, que está em nós, é que odeia a vossa febre, Palavra essa com a qual vos deveis pôr de acordo. Na verdade, o que somos nós, senão alguém que também precisa de ser libertado convosco e de ser curado convosco?


RECENSIONI LIBRARIE: il “genere gender”


In Corrispondenza Romana

È difficile per noi oggi, ad oltre 40 anni dalla rivoluzione sovversiva del 1968, non constatare amaramente tutti i frutti avvelenati lasciatici in eredità dal femminismo.


Dalle suffragette di inizio ’900 sino alla più recente teoria del gender, la storia del femminismo dietro alibi efficacissimi, quali anzitutto la “liberazione dal dominio del maschio”, è riuscito pienamente nella sua opera di demolizione morale, sociale e culturale.


Questa ideologia è certamente una delle più forti componenti di quella scristianizzazione tipicamente occidentale che oggi, avendo ribaltato il costume e la tradizione patriarcale di netta marca cristiana, tenta di schiacciare i suoi avversari attraverso l’uso di nuovi paradigmi e di leggi promulgate per perseguitare chi si ostina a sostenere la necessità della famiglia monogamica eterosessuale e indissolubile (con un uomo per capofamiglia), la illegittimità dell’aborto e del divorzio, e la naturale (e non culturale) differenza biologica tra uomo e donna.

Quest’ultimo punto è trattato con dovizia di particolari nell’ultimo libretto, sintetico e di facile lettura, della storica Giulia Galeotti (Gender. Genere. Chi vuole negare la differenza maschio-femmina?, ed. VivereIn, Roma 2009, € 5). Secondo l’Autrice, «la teoria del gender sostiene che non esistano differenze biologiche tra femmine e maschi, essendo la femminilità e la mascolinità costruzioni culturali indotte, dalle quali bisogna liberarsi per stabilire un’autentica uguaglianza fra gli esseri umani» (p. 9). La teoria del gender rispecchia “orwellianamente” (vedi il celebre romanzo 1984) una vera e propria «rivoluzione del linguaggio» (p. 10), attuata strumentalmente per destabilizzare gli assunti della tradizione cristiana e della stessa auto-comprensione naturale (e sessuata) dell’umanità, con l’obiettivo, a volte celato, di mostrare la naturalità dell’omosessualità, della perversione, e di ogni istanza liberale e libertaria.

L’analisi della dott.ssa Galeotti dimostra che, oltre all’ONU e all’Organizzazione Mondiale della Sanità, uno «sponsor molto attivo dell’ideologia del gender è quindi l’Unione Europea. Basti pensare che tra il 2000 e il 2006 il Fondo Sociale Europeo [sic] ha destinato la non trascurabile somma di oltre 3 miliardi e 500 milioni di euro per sostenere ogni tipo di azione atta a promuovere l’ideologia del gender. A questo scopo, il nostro paese ha ricevuto ben 837 milioni di euro. Ciò dimostra la rapidità e il successo con cui anche nella nostra cultura nazionale si è diffusa (in modo spesso inconsapevole) questa ideologia» (p. 67).

Ma chi sono i fautori di questa ideologia malata e pericolosa? L’Autrice, citando Dale O’Leary, individua sette correnti principali: «1. il gruppo che si occupa del controllo della popolazione; 2. quello dei libertari della sessualità; 3. gli attivisti de diritti dei gay; 4. i promotori multiculturali del politically correct; 5. la componente estremista degli ambientalisti; 6. i neo-marxisti; 7. i decostruzionisti/postmodernisti. L’Agenda è sostenuta anche dai grandi liberal governativi e da alcune corporazioni multinazionali» (p. 67).

Insomma il femminismo laico e anticristiano, oltre ad opporsi alla Chiesa e alla fede cattolica (anche per essere Dio Padre e non Madre, e Cristo un uomo che ha scelto 12 uomini come fondamenta della sua religione), è una minaccia che pesa sulla società e sulla cultura, sulla scienza e sull’educazione, sul bene comune e la stessa moralità umana.