Tudo está desde há muito
preparado. O imundo grão-tinhoso, nada deixa ao acaso. Manhoso como é tudo
prepara com toda a astúcia. Sendo os seus discípulos legião, deles dispõe com a
máxima eficácia seduzindo-os com aparências de bem, de amor e de justiça. Alucinados
pelas miragens que os manipulam coordenam-se, entre si, nos mais diversos sectores,
subjugados por brazabum e demais bodes-pretos.
A primeira investida cornuda dos chavelhudos
destinava-se a abrir caminho para obscenidades maiores. A pureza, a normalidade
e a inocência são-lhes torturas insuportáveis, odeiam-nas com ferocidade,
vomitam-nas com asco. Tudo tem de se perverter à medida das suas deformações
comportamentais. As suas desfigurações narcisistas, dissolutas, lascivas e
depravadas pretendem presunçosamente, num delírio idólatra, impor-se, numa vã
tentativa de metamorfose, à realidade.
E ei-los aí, acolitados por grandes
órgãos
de comunicação social, por pseudopolíticos e pseudojuristas, em reportagens
medonhas pela desfaçatez mascarada, pela mentira despudorada, pela falsificação
da humanidade do ser humano, pela inversão hedionda dos princípios e valores que
brotam da natureza e da transcendente dignidade da pessoa, pela transgressão frascária
das relações íntimas, pelos espezinhamentos homicidas dos mais vulneráveis,
produzidos para satisfazer as suas fesceninas infâmias totalitárias.
A Igreja, aqui, está muda e
paralisada perante esta declaração de guerra total à vida e à inocência das
crianças, transformadas, em nome da adopção, em objectos da insanidade
esmadrigada de uma trupe escabrosa de há muito infiltrada no seu seio.
Se, infelizmente, não nos comove
nem nos mobiliza o destino de tantas crianças reajamos ao menos em legítima
defesa, pois se eles continuarem nesta escalada de tomada do poder, a família,
os católicos, os demais cristãos e outros homens de boa vontade sofrerão, com
toda a probabilidade, uma das mais implacáveis e satânicas perseguições de toda
a história, senão mesmo a mais desalmada.
12. 10. 2012