Mobilização em França contra o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, e
a possibilidade de virem a adoptar crianças, foi um dos temas abordados
no debate desta quarta-feira na Renascença.
A Igreja Católica francesa tem revelado uma grande capacidade de
mobilização. Para além de ter organizado, na última semana, pela
Internet, uma jornada de jejum e oração contra o “casamento” entre
homossexuais, afirma o cónego João Seabra.
O sacerdote, que é pároco da Igreja da Encarnação, no Chiado, considera muito relevante o apoio público que os bispos e cardeais deram à recente manifestação que juntou um milhão de pessoas em Paris: “que o Cardeal de Paris e o de Lyon se tenham juntado e que todos os bispos franceses tenham feito um documento conjunto a apoiar a iniciativa, é uma coisa muito significativa”.
A importância é maior, acrescenta, por esta não ser “uma questão de defesa dos interesses corporativos da Igreja, é a defesa da natureza das coisas, da dignidade da família humana, da dignidade do amor conjugal, da santidade da família, é uma causa pública. Como diz o Papa, não é uma causa confessional, é uma causa de civilização”.”, explica o cónego João Seabra, que é também director do Instituto Superior de Direito Canónico.
A jornalista Aura Miguel sublinha a capacidade dos católicos franceses se mobilizarem utilizando as redes sociais e a internet e lembra que no site criado para a jornada de jejum e oração os cristãos eram desafiados: “será que vale a pena? Será que conseguimos? A lei não será aprovada?”. A resposta dada era a de que a “adesão pessoal é como um grão no meio de um oceano, mas que vale a pena. Um grão é como uma Avé Maria que nesta engrenagem pode mudar o mundo.”
Para o juiz Pedro Vaz Patto tanto a mobilização em França como nos Estados Unidos, onde se realizou a 39ª marcha pró-vida, contra o aborto, revelam que os cristãos não se devem dar por vencidos em questões fundamentais: “muitas vezes cá em Portugal encaramos estas questões como algo de irreversível, não podemos contrariar os ventos da história. Este tipo de iniciativa revela que não é assim. Esta marcha contra a legalização do aborto faz-se todos os anos nos EUA, e tem sido crescente o número de pessoas que participam”. “Esta mobilização”, acrescentou, “também leva a que a opinião pública vá evoluindo no sentido da rejeição do aborto”.
Em França os protestos também levaram a que “de acordo as sondagens, o número de pessoas que aprovam estas alterações tenha diminuído”, portanto, “estas questões não são irreversíveis”, adianta o juiz.
O debate de quarta-feira começou com a referência à Conferência que decorre na quinta-feira na igreja de S. Nicolau, em Lisboa, sobre a Sacrosanctum Concilium - a segunda de quatro conferências que as paróquias da Baixa-Chiado estão a organizar para assinalar o Ano da Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II.
O sacerdote, que é pároco da Igreja da Encarnação, no Chiado, considera muito relevante o apoio público que os bispos e cardeais deram à recente manifestação que juntou um milhão de pessoas em Paris: “que o Cardeal de Paris e o de Lyon se tenham juntado e que todos os bispos franceses tenham feito um documento conjunto a apoiar a iniciativa, é uma coisa muito significativa”.
A importância é maior, acrescenta, por esta não ser “uma questão de defesa dos interesses corporativos da Igreja, é a defesa da natureza das coisas, da dignidade da família humana, da dignidade do amor conjugal, da santidade da família, é uma causa pública. Como diz o Papa, não é uma causa confessional, é uma causa de civilização”.”, explica o cónego João Seabra, que é também director do Instituto Superior de Direito Canónico.
A jornalista Aura Miguel sublinha a capacidade dos católicos franceses se mobilizarem utilizando as redes sociais e a internet e lembra que no site criado para a jornada de jejum e oração os cristãos eram desafiados: “será que vale a pena? Será que conseguimos? A lei não será aprovada?”. A resposta dada era a de que a “adesão pessoal é como um grão no meio de um oceano, mas que vale a pena. Um grão é como uma Avé Maria que nesta engrenagem pode mudar o mundo.”
Para o juiz Pedro Vaz Patto tanto a mobilização em França como nos Estados Unidos, onde se realizou a 39ª marcha pró-vida, contra o aborto, revelam que os cristãos não se devem dar por vencidos em questões fundamentais: “muitas vezes cá em Portugal encaramos estas questões como algo de irreversível, não podemos contrariar os ventos da história. Este tipo de iniciativa revela que não é assim. Esta marcha contra a legalização do aborto faz-se todos os anos nos EUA, e tem sido crescente o número de pessoas que participam”. “Esta mobilização”, acrescentou, “também leva a que a opinião pública vá evoluindo no sentido da rejeição do aborto”.
Em França os protestos também levaram a que “de acordo as sondagens, o número de pessoas que aprovam estas alterações tenha diminuído”, portanto, “estas questões não são irreversíveis”, adianta o juiz.
O debate de quarta-feira começou com a referência à Conferência que decorre na quinta-feira na igreja de S. Nicolau, em Lisboa, sobre a Sacrosanctum Concilium - a segunda de quatro conferências que as paróquias da Baixa-Chiado estão a organizar para assinalar o Ano da Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II.