Actual bispo de Los Angeles, Jose Gomez, aplica mão firme na diocese.
Documentos relativos a abusos vão ser divulgados sem restrição de nomes
de clérigos envolvidos.
O arcebispo de Los Angeles, Jose Gomez, emitiu um comunicado em que
explica que dois bispos ligados à diocese vão ser destituídos de todas
as suas obrigações eclesiásticas. Entre eles está o seu próprio
antecessor, o Cardeal Roger Mahony e o actual bispo-auxiliar Thomas
Curry, responsável pela área de Santa Barbara.
A medida de Gomez prende-se com a revelação recente de documentos que provam que Mahony, quando ainda era Arcebispo de Los Angeles, e Curry, na altura um padre e conselheiro do Arcebispo, conspiraram para evitar que padres, comprovadamente culpados de abusos sexuais sobre menores, não fossem denunciados às autoridades civis. Os esquemas incluíam a mudança de padres de local para evitar que fossem identificados pelas suas vítimas e a recomendação de que não fossem a consultas com terapeutas que pudessem ter a obrigação legal de os denunciar à polícia.
Aquando destas revelações, a semana passada, Mahony pediu publicamente desculpas pelo seu papel nessa época.
Agora o actual Arcebispo de Los Angeles tomou a decisão, sem precedentes, de suspender o seu próprio antecessor. É de sublinhar que Mahony é cardeal, mas Gomez não. Mahony fica assim impedido de desempenhar qualquer função clerical pública na arquidiocese, como por exemplo presidir a celebrações de crisma ou de primeiras comunhões.
Na mesma nota em que dá conta desta decisão Gomez afirma que aceitou a resignação do bispo-auxiliar Thomas Curry.
Gomez tomou ainda a decisão de mandar publicar todos os documentos relativos a abusos sexuais praticados por padres, sem apagar os nomes de qualquer envolvido, algo que Mahony sempre evitou fazer.
Jose Gomez explica que os ficheiros dizem respeito a abusos cometidos há décadas, “o que não os torna menos sérios”.
“Estes documentos constituem uma leitura brutal e dolorosa. O comportamento neles descrito é tremendamente triste e mau. Não há desculpas para o que aconteceu a estas crianças. Os padres envolvidos tinham a obrigação de serem os seus pais espirituais, mas falharam”, escreve o bispo.
“Hoje temos de reconhecer estes terríveis falhanços. Temos de rezar por toda a gente que foi ferida por membros da Igreja. E precisamos de continuar a apoiar o processo longo e doloroso de cura das suas feridas, restaurando a confiança que foi quebrada”.
Gomez diz mesmo que “ler estes documentos, pensando nas feridas que foram causadas, tem sido a experiências mais triste que tive desde que me tornei vosso Arcebispo em 2011”.
A medida de Gomez prende-se com a revelação recente de documentos que provam que Mahony, quando ainda era Arcebispo de Los Angeles, e Curry, na altura um padre e conselheiro do Arcebispo, conspiraram para evitar que padres, comprovadamente culpados de abusos sexuais sobre menores, não fossem denunciados às autoridades civis. Os esquemas incluíam a mudança de padres de local para evitar que fossem identificados pelas suas vítimas e a recomendação de que não fossem a consultas com terapeutas que pudessem ter a obrigação legal de os denunciar à polícia.
Aquando destas revelações, a semana passada, Mahony pediu publicamente desculpas pelo seu papel nessa época.
Agora o actual Arcebispo de Los Angeles tomou a decisão, sem precedentes, de suspender o seu próprio antecessor. É de sublinhar que Mahony é cardeal, mas Gomez não. Mahony fica assim impedido de desempenhar qualquer função clerical pública na arquidiocese, como por exemplo presidir a celebrações de crisma ou de primeiras comunhões.
Na mesma nota em que dá conta desta decisão Gomez afirma que aceitou a resignação do bispo-auxiliar Thomas Curry.
Gomez tomou ainda a decisão de mandar publicar todos os documentos relativos a abusos sexuais praticados por padres, sem apagar os nomes de qualquer envolvido, algo que Mahony sempre evitou fazer.
Jose Gomez explica que os ficheiros dizem respeito a abusos cometidos há décadas, “o que não os torna menos sérios”.
“Estes documentos constituem uma leitura brutal e dolorosa. O comportamento neles descrito é tremendamente triste e mau. Não há desculpas para o que aconteceu a estas crianças. Os padres envolvidos tinham a obrigação de serem os seus pais espirituais, mas falharam”, escreve o bispo.
“Hoje temos de reconhecer estes terríveis falhanços. Temos de rezar por toda a gente que foi ferida por membros da Igreja. E precisamos de continuar a apoiar o processo longo e doloroso de cura das suas feridas, restaurando a confiança que foi quebrada”.
Gomez diz mesmo que “ler estes documentos, pensando nas feridas que foram causadas, tem sido a experiências mais triste que tive desde que me tornei vosso Arcebispo em 2011”.