sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Excelente argumentário que desfaz as raízes da pretensão do casamento entre pessoas homossexuais

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Gay Activists' Main Arguments in Favor of Same-Sex Marriage

Basing their conclusions largely on the unquestioned acceptance of three key unspoken presuppositions, gay activists employ the following public arguments in their attempt to promote the idea of legal recognition for same-sex "marriages":

1) Gays, lesbians and bisexuals are being "discriminated against" when their unions are denied marriage recognition.

This is not the first instance of government interference in a couple's choice to marry. Less than thirty years ago interracial couples were prohibited from legally marrying. Today, very similar discriminatory arguments are being used to prohibit same-gender couples from marrying.[5]
Of course, this argument presumes a virtual legal equivalency between skin color or race and "sexual orientation."

2) Marriage is a "basic human right" and choice of marriage partners should in no way be regulated by government; therefore same-sex couples should be allowed to legally marry.

Marriage is an important personal choice and a basic human right. The decision to get married should belong to the couple in love, not the state.[6]
Here, the operative presumption seems to be that every "sexual orientation" is fundamentally like every other, and relationships involving any and all "sexual orientations" should be freely chosen by the individuals in relationships and then recognized without question by the state.

3) Civil and religious marriage will remain separate institutions if same-sex marriages are legalized.

Legally, religious and civil marriage are two separate institutions. Though many faiths do perform same-gender marriages now, they have no legal recognition as civil marriages. The state should not dictate which marriages any religion performs or recognizes, just as religions should not dictate who gets a civil marriage license from the state.[7]

These statements seem to presume that recognition of same-gender marriages will have little social impact, in either religious, civil or economic spheres.

4) Same-gender couples cannot legally marry in any state, despite how much they may feel a "need" to (emotionally), or how much their "families" need civil marriage's protections, benefits and responsibilities.[8]

In Virtually Normal, Andrew Sullivan's book-length apologia for same-sex marriage, the author asserts that...

The introduction of gay marriage would not be some sort of leap in the dark, a massive societal risk. Homosexual marriages have always existed, in a variety of forms; they have just been euphemized. Increasingly they exist in every sense but the legal one. As it has become more acceptable for homosexuals to acknowledge their loves and commitments publicly, more and more have committed themselves to one another for life in full view of their families and friends. A law institutionalizing gay marriage would merely reinforce a healthy trend.[9]
Elsewhere, Sullivan explains further:
In the contemporary West, marriage has become a way in which the state recognizes an emotional commitment by two people to each other for life. And within that definition, there is no public way, if one believes in equal rights under the law, in which it should legally be denied homosexuals.[10]
So long as conservatives recognize, as they do, that homosexuals exist and that they have equivalent emotional needs and temptations as heterosexuals, then there is no conservative reason to oppose homosexual marriage and many conservative reasons to support it.[11] Read More

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Psiquiatras doidarrões


1. Quando os médicos do Colégio de Psiquiatria destrambelham e conseguem que o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos caucione o seu desvario é caso para profunda preocupação. A história tem-nos ensinado que quando esses profissionais tresloucam tornam-se inspiradores e cúmplices das maiores barbaridades através, por exemplo, da eutanásia, do aborto, da tortura, etc., – basta lembrar o papel que tiveram na perseguição demente que moveram aos dissidentes nos regimes comunistas com os consequentes internamentos e “tratamentos” forçados; as mortandades que provocaram em deficientes, eutanasiando-os, a invenção do gaseamento para as mortes maciças com a consecutiva aplicação nos campos de extermínio nazis; a descabeçada afirmação da gravidez como uma doença e a sucessiva elaboração de atestados para autorizar o aborto provocado, como se de uma terapia se tratasse.

A doidarraz posição dos delirantes membros do Colégio de Psiquiatria, hoje anunciada com grandes parangonas em tudo quanto é comunicação social, é patente, por exemplo, em asserções deste tipo: a) “ … não existe evidência científica que suporte uma intervenção que resulte na completa mudança de orientação sexual”. Trata-se obviamente de uma mentira colossal, contrariada pelos factos e por estudos credíveis de eminentes profissionais da saúde mental, publicitada com o propósito claro de induzir em erro as mentalidades, de modo a torná-las vulneráveis à investida da ideologia “gay”, agora consubstanciada na reivindicação do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, como uma fase decisiva na sua escalada pelo poder; b) “é generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual”. Primeiro, o consenso não é generalizado; segundo, a afirmação de que não é uma patologia é ideológica e não médica; terceiro, dizer que não é uma doença porque é uma variante do comportamento sexual é tão desatinado como afirmar que a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade ou a necrofilia não são do foro patológico porque são variantes do comportamento sexual. Claro que são variantes, mas são variantes desvariadas, desvairadas, doentias.

Este parecer ao afirmar que “considerar a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos actuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos” é claramente intimidatório para todos os terapeutas, em particular os psiquiatras, e subliminarmente insidioso para toda e qualquer pessoa de bom senso, inclusive pais, amigos familiares e Padres, que queira ajudar o ou a infeliz a reencontrar-se com a sua sexualidade natural, masculina ou feminina.

Por este andar dias virão em que a cleptomania deixará de ser considerada uma patologia para passar a ser uma variante do comportamento social e a piromania uma variante, sei lá, do comportamento rural.

2. Tenho vindo a insistir, ao que parece sem grande eco, nos textos que tenho escrito sobre este assunto, que o diabolicamente chamado “casamento” entre pessoas do mesmo sexo (ou legalização das ditas “uniões”) implicará, tarde ou cedo, uma redução das nossas liberdades e direitos. De facto, a liberdade de expressão, a liberdade de consciência (não confundir com liberdade da), a liberdade religiosa, a liberdade de ensino e de educação, os direitos das crianças e os direitos ao trabalho, à saúde e mesmo ao uso livre da propriedade privada serão postos em causa, limitados ou mesmo, nalguns casos, aniquilados.

3. Acresce que considero que o combate à legalização do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo perde muito da sua força e eficácia quando se renuncia à proclamação da verdade integral, e portanto também moral e antropológica, sobre este assunto. O calar, esconder, fingir, dissimular não são armas da Verdade. E o facto de apostar tudo no argumento, aliás de enorme peso, da adopção e da reprodução artificial como se tudo o resto não importasse não me parece suficientemente adequado.

4. Felizmente tenho entre os melhores amigos excelentes médicos psiquiatras que se distinguem pela seriedade, pela competência, pela doação de si mesmos, e que não embarcam em fantasias alucinatórias que descambam na mais vil desumanidade.

Nuno Serras Pereira

30. 12. 2009