sexta-feira, 30 de agosto de 2013

St. Ambrósio e o grande aplauso - por Nuno Serras Pereira

30. 08. 2013

No ano 388 Teodósio I ordenou uma matança em Tessalónica que vitimou, consoante as interpretações, algumas centenas (300? 500?) ou alguns milhares (5000? 7000?) de pessoas. Santo Ambrósio escreveu então ao imperador proibindo-o de participar na Eucaristia: não me é possível (não me atrevo a) oferecer o Sacrifício Divino na tua presença. E como cuidas tu que essa boca que ordenou tamanho crime possa receber o Senhor na hóstia consagrada? Somente depois de dois anos de penitência rigorosa e da confissão pública do seu pecado é que Teodósio I foi readmitido à Mesa Eucarística.

Esta atitude de St. Ambrósio não foi um capricho seu, não resultou de nenhum fundamentalismo, não foi o produto de qualquer fanatismo ou intolerância, nada teve a ver com qualquer manipulação política da Eucaristia, nem se tratou de uma descaridade divisiva da comunhão da Igreja e dos católicos. Foi exactamente o contrário – um gesto de amor autêntico, uma atitude em conformidade total com o Evangelho, uma salvaguarda da verdadeira Comunhão da Igreja, um sinal instrumental da unidade do género humano, uma consequência da Fé na Encarnação e na Redenção, uma evitação de um sacrilégio e de um escândalo de vastas proporções. Do que se conclui que a atitude de St. Ambrósio não é opcional, mas, pelo contrário, é um modelo exemplar a seguir por todos os presbíteros e Bispos se querem ser fiéis ao múnus sagrado que lhes foi conferido pelo Altíssimo.

A 7 de Julho do corrente ano, dia da entrada solene do Senhor D. Manuel Clemente como Patriarca de Lisboa, enquanto este se paramentava na sacristia, a nata do catolicismo do Patriarcado, que enchia plenamente a vetusta Igreja da Santa Maria de Belém (os Jerónimos) prorrompeu numa ovação estrondosa de palmas aquando da entrada do presidente da república e ainda da do primeiro-ministro. O presidente Aníbal ao ter promulgado a “lei” iníqua da liberalização do aborto é, indubitavelmente, moralmente responsável da matança de cem mil pessoas nascituras – só é possível negar esta evidência arrenegando da Lei Moral Natural, da Doutrina da Igreja e da Revelação contida quer na Sagrada Tradição quer na Sagrada Escritura. O primeiro-ministro Pedro, antes de ascender ao cargo, militou ferozmente pela mesma matança; agora, como chefe do governo tudo faz para que ela se consolide nas mentalidades e nos costumes cooperando para a sua efectivação através da segurança social e do ministério da saúde.

Que a “elite” do catolicismo felicite atroadoramente numa Igreja, feita Catedral, políticos tão desmedidamente sanguinários, revela bem o grau de desenvagelização dos católicos daqui. Sinais dos tempos. St. Ambrósio, rogai por nós.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Intelijumento e impiedoso - por Nuno Serras Pereira

29. 08. 2013


Entre as formidáveis características da vasta maioria do povo português (para não dizer europeu) que se tem como católico, e tal se diz, há duas que se destacam sobremaneira: a boçalidade e a desumanidade. Estas propriedades espantosas são louvadas, encorajadas e mesmo abençoadas por amplos sectores da Hierarquia que parecem ver nelas instrumentos e sinais essenciais de comunhão, de unidade e de paz.


Muitos cuidam que desimitando a exemplaridade de Jesus Cristo, anunciando e afirmando tão só “coisas positivas”, descurando a denúncia e a oposição ao mal, ao erro e ao pecado sossegam os anticristos que por aí pululam ferozmente organizados, quando na verdade lhes abrem as portas à progressão, ao avantajamento, ao domínio implacável das consciências e de um criminoso poder totalitário. Outros descansam no dito de Jesus Cristo que se O perseguiram a Ele também nos perseguirão a nós. Asserção, de facto, infalível mas o que daí inferem é uma alarvice. De feito, concluem que nada lhes resta senão conformarem-se à perseguição entregando-se ao martírio; sem reflectirem que não são somente eles que estão em perigo mas também o bem das suas famílias, da sociedade, dos mais fracos e desfavorecidos, dos indefesos e dos inocentes, enfim o Bem-comum, pelo qual têm o dever estrito e grave de combater com todas as veras, prudência (não timoratamente, mas escolhendo os meios mais adequados fim que se propõem) e inteligência. Há ainda quem olhe para o presente com a mesma distância neutra e fria com que se consideram acontecimentos trágicos e nefastos de séculos passados, esquecendo que se nada podem fazer em relação ao que já sucedeu, têm a obrigação rigorosa de evitar que as mesmas catástrofes se repitam. Talvez se possa afirmar que os que assim pensam e procedem padecem de um embrutecimento comum: não aprenderem nada com o passado. De facto, temos aí todos os sinais e mais alguns que precederam os mais cruéis terrores e perseguições a que os povos e a Igreja foram submetidos – a revolução francesa, o socialismo, o comunismo, o fascismo (Mussolini), o nazismo -: o jacobinismo maçónico, a ideologia lgbt, a ideologia do género, a devastação da família fundada no matrimónio, a vigilância universal, a destruição da inocência das crianças nas escolas, a perversão das mentalidades pelas séries e telenovelas nas tevês, o eugenismo, o controlo demográfico, a matança sistemática, sem precedentes, dos inocentes, a experimentação descabelada, faustiana, nas pessoas na etapa inicial das suas vidas, a eutanásia, o efeminizar dos homens, o aniquilamento da maternidade e da nupcialidade, a fantasia de “parentalidades” canalhas, o rapto por parte do estado de crianças a seus pais, etc., etc. 


Os exemplos atrás que ilustram a cretinice e indiferença de tantos perante a malignidade que nos acomete e abocanha mostra outrossim o desprezo frio e cruel para com todas as vítimas, não só actuais mas futuras, das trevas que vertiginosamente se vão adensando. O carácter profundamente egoísta e inumano destas gentes revela-se com uma clarividência meridiana quando topamos com a reacção veemente e colérica da classe média e alta perante os cortes no bolso próprio, e o insensível marasmo displicente quando em relação aos pequeninos: os nascituros, as vítimas do divórcio, as crianças produzidas-congeladas-eliminadas-e-pouquíssimas-nascidas por processos técnico-laboratoriais, a co-adopção-adopção-plena por parelhas do mesmo sexo; e tudo o mais que já anteriormente foi referido.


O Senhor ensinou que quem procurar salvar a sua própria vida perdê-la-á mas quem a perder por Sua causa salvá-la-á. Também poderíamos parafrasear afirmando que quem procurar salvar a Igreja (espertezas saloias, diplomacias humanas, etc.) perdê-la-á (recordemos que historicamente ela já foi perdida em vários sítios do mundo, como lembrou o Papa Bento XVI) mas quem a perder (quem não recear a loucura da Cruz) por caus ade Jesus salvá-la-á. A Igreja é Cristo em nós. Nós somos o Corpo de Cristo. À honra e Glória do mesmo e de Sua e nossa Mãe a Imaculada Virgem Maria. Ámen.

domingo, 25 de agosto de 2013

"Crime contra a humanidade" - Juiz Permite Ação Legal Contra Pastor por Oposição à Homossexualidade - por Wendy Wright

NOVA IORQUE, EUA, 23 de agosto (C-FAM) Um juiz dos EUA está permitindo uma ação legal de um grupo homossexual de Uganda acusando um pastor evangélico de “crime contra a humanidade.” O pastor americano está sendo acusado de violar as leis internacionais por falar contra a homossexualidade e discutir legislação com líderes de Uganda.

Scott Lively, advogado e escritor, dirige a lanchonete Solo Sagrado em Massachusetts onde cafés e Bíblias são gratuitas e onde os cultos de domingo ministram para pessoas que vivem nas ruas, viciados em drogas e outros. Em 2009, ele foi convidado para falar numa conferência em Uganda onde ele disse que a meta do movimento homossexual é “derrotar a sociedade com base no casamento e no lugar colocar uma cultura de promiscuidade sexual.”
A ONG Minorias Sexuais de Uganda (MSU) acusa Lively de incitar “perseguição” por meio de palestras públicas e de aconselhar os líderes ugandenses que introduziram legislação contra a homossexualidade. A MSU defende a aceitação legal e social de indivíduos lésbicos, homossexuais, bissexuais, transgêneros e intersexuais. Ela se opõe à legislação que fortalece as leis anti-homossexualidade.

O processo descreve vários eventos em Uganda, tais como uma batida policial no escritório da MSU. Lively não é mencionado uma “única vez dentro das muitas páginas da queixa que descrevem” esses eventos, disse o Conselho da Liberdade, o escritório de advocacia que representa Lively.

Um acontecimento que a MSU tenta ligar a Lively é o assassinato de David Kato, um co-líder do grupo. O processo não menciona que um prostituto homossexual confessou ter assassinado Kato por causa de um bate-boca com relação a pagamento. Ele foi condenado e sentenciado a 30 anos de prisão.

Se a MSU tiver êxito, qualquer pessoa “que insistir em opor-se a classificações especiais para homossexuais se tornaria uma criminosa dos direitos humanos internacionais,” Horatio Mihet, advogado de Lively, disse ao WND.

O processo tem como base a Lei do Delito Estrangeiro, uma lei federal que permite que os tribunais dos EUA tratem de casos sobre violações da lei de nações ou de um tratado dos EUA. O Supremo Tribunal recentemente decidiu que a lei não se aplica a uma conduta que ocorreu fora dos EUA.

O processo parece ser um “golpe publicitário sem mérito com o objetivo de atormentar Scott Lively até fazê-lo ficar em silêncio,” um especialista legal disse o Friday Fax. O direito à liberdade de expressão nos EUA proíbe “tal absurdo” de responsabilizar legalmente alguém por tentar convencer as pessoas contra uma ideia oposta.

O litigante veterano comenta que isso poderá voltar a assombrar os ativistas homossexuais. A teoria da MSU atrairia processos contra “ativistas homossexuais que estão tentando reprimir seus próprios oponentes políticos e culturais em países estrangeiros.”

Em sua decisão, o juiz Michael Ponsor descreveu os líderes e legisladores ugandenses como “co-conspiradores” com Lively. Ponsor disse que algumas autoridades consideram que “perseguição” com base na orientação sexual e identidade de gênero “constitui um crime contra a humanidade que viola as normas internacionais,” mas é questionável se viola as leis dos EUA.

O juiz Ponsor virou notícia em junho quando sua primeira novela publicada, um romance de suspense legal encenado em Massachusetts, foi lançada. Ponsor originalmente aspirava ser um escritor, mas depois de duas novelas sem êxito reorientou seus escritos quando foi nomeado juiz.

“Em algum ponto percebi que os juízes são legisladores não eleitos da humanidade, e o que fazemos é simplesmente sermos criativos,” Ponsor disse numa entrevista.

Tradução: Julio Severo

NARTH condemns gay persecution

In NARTH

The National Association for Research and Therapy of Homosexuality condemns the growing trend in some parts of the world aimed at terrorizing gay youth and homosexual adults. Media accounts of these neo-Nazi type efforts to harass, intimidate and even physically assault gays whether on-line or in personal confrontations are disturbing.
.
We call upon local and national governmental agencies to protect sexual minority groups from violence and hatred and to prosecute those who would continue this inexcusable and immoral behavior.
.
Individuals should be protected in their right to self identify as homosexual without fear of persecution. At the same time, individuals who experience unwanted homosexual attractions should also be protected in their right to voluntarily seek assistance to manage or overcome those attractions. The right to indicate our sexual or personal identity and to choose how to respond to our sexual attractions should be a universal human right.

Caso Cerrelli, prove tecniche di totalitarismo - di Massimo Introvigne

In NBQ

I professionisti dell’anti-omofobia – uso l’espressione nello stesso senso in cui lo scrittore Leonardo Sciascia (1921-1989) denunciava severamente i «professionisti dell’antimafia» – hanno finalmente gettato la maschera. Fino a ieri sostenevano che la legge sull’omofobia non impedisce affatto la libera espressione di opinioni sull’omosessualità, anche opposte alle loro. È bastato un piccolo granellino di sabbia in quello che credevano fosse un ingranaggio perfetto per indispettirli talmente da indurre a dire la verità. Ed è partito il contrordine compagni: la legge sull’omofobia è necessaria precisamente per impedire, brandendo la minaccia dell’azione penale e del carcere, che qualcuno esprima liberamente idee in tema di omosessualità difformi dall’omosessualismo dominante, perché queste idee sono intollerabili e pericolose.

Il granello di sabbia si è manifestato nel corso della trasmissione «Unomattina Estate» dello scorso 20 agosto, quando l’avvocato Giancarlo Cerrelli, vice-presidente dell’Unione Giuristi Cattolici Italiani, ha inflitto al portavoce del Gay Center, Fabrizio Marrazzo, quello che in gergo sportivo si chiamerebbe un cappotto. A Marrazzo, che sosteneva che una legge sull’omofobia è necessaria per impedire che i gay siano fatti oggetto di violenze e discriminazioni, Cerrelli ha replicato citando leggi e giurisprudenza in base alle quali le aggressioni e le vere discriminazioni degli omosessuali oggi in Italia sono già punite, lasciando l’attivista omosessuale letteralmente senza parole. Cerrelli lo ha incalzato elencandogli opinioni che, se liberamente espresse, sarebbero punite dalla legge sull’omofobia italiana come lo sono da analoghe leggi estere, fra cui quelle secondo cui la propria condizione è percepita come un disagio da molti omosessuali, che ricorrono alle cosiddette terapie riparative, o che l’atto omosessuale dal punto di vista morale è sempre oggettivamente disordinato, che è poi semplicemente quanto insegna il «Catechismo della Chiesa Cattolica». Anche qui, gli oppositori non hanno potuto rispondere a Cerrelli – perché non è vero – che, dopo l’approvazione della legge sull’omofobia, queste opinioni potrebbero essere liberamente e tranquillamente espresse, senza tema di manette.

Indispettite per il successo dialettico di Cerrelli nel dibattito televisivo, le organizzazioni omosessuali hanno reagito con la ormai abituale virulenza. Franco Grillini, presidente dell’Arcigay, ha scritto in una nota che «il vizietto di confondere scienza e fede o, peggio, di far passare come scientifici pregiudizi sociali o religiosi costituisce un atto di indiscutibile disonestà che se compiuto da professionisti persino iscritti all’albo vanno [sic] segnalati come abuso e perseguiti come tali». Quello che è interessante, qui, è l’invito a «perseguire» Cerrelli e il riferimento a «professionisti pesino iscritti all’albo»: ispirato dal precedente canadese che abbiamo documentato su queste colonne, Grillini sembra «consigliare» all’Ordine degli Avvocati di prendere provvedimenti contro il giurista cattolico.

Ma c’è di peggio. Sull’onda delle associazioni gay è intervenuta anche la politica. Il deputato e capogruppo di Sinistra e Libertà in Commissione Ambiente alla Camera dei Deputati, Alessandro Zan, ha pubblicato una nota chiedendo che alla Rai sia impedito d’invitare nelle sue trasmissioni «ospiti ultra cattolici e omofobi», chiedendo subito «l’intervento della Commissione Parlamentare di Vigilanza». «È impensabile – scrive Zan – che il servizio pubblico si faccia megafono di tesi, teorie e personaggi che esprimono opinioni discriminanti». Con questa nota, il caso Cerrelli – ma anche la discussione sull’omofobia – fa un salto di qualità. Per chiunque si fermi un attimo a riflettere, si tratta di una presa di posizione gravissima e totalitaria. Un esponente politico chiede alla Rai d’imbavagliare una parte in una discussione politica e culturale. Chi esprime opinioni contrarie all’ideologia dominante in tema di omosessualità dev’essere silenziato ed escluso dal dibattito.

Il cerchio si è chiuso con un intervento, di non minore gravità, di Giuseppe Luigi Palma, presidente del Consiglio Nazionale dell’Ordine degli Psicologi, il quale ha dichiarato  «gravissimo che i detrattori della legge antiomofobia ripropongano, tra le altre, l’idea che […] l’orientamento omosessuale sia da modificare, contraddicendo palesemente quanto, invece, da anni sostiene la comunità scientifica internazionale che, a ragione, ha da tempo rigettato le cosiddette terapie di conversione e riparative. Affermare che l’omosessualità possa essere curata o che l’orientamento sessuale di una persona si debba modificare, come recentemente dichiarato dal vicepresidente Unione giuristi cattolici italiani, è una informazione scientificamente priva di fondamento e portatrice di un pericoloso sostegno al pregiudizio sociale ancora così fortemente radicato nella nostra società, come dimostrano, purtroppo, i sempre più diffusi fatti di cronaca. Ribadisco, se mai ce ne fosse bisogno che gli psicologi, secondo il Codice deontologico, non possono prestarsi ad alcuna ‘terapia riparativa’ dell’orientamento sessuale di una persona».

La posizione dell’Ordine degli Psicologi italiano sulle terapie riparative è nota, così come sono note le opinioni critiche di molti sull’Ordine degli Psicologi in genere e sulle sue frequenti prese di posizione di natura ideologica in particolare, che hanno spinto alcuni – dall’interno stesso della professione psicologica – a richiedere l’abolizione di tale Ordine. Ma anche in questo caso ora assistiamo a un salto di qualità. S’impugna il randello per picchiare sull’avversario ideologico e si chiede che a chi espone dottrine che Palma considera «pericolose» non sia dato spazio in pubblico. E se le opinioni pericolose «sostengono il pregiudizio sociale» – addirittura causano i suicidi, che è poi quanto vuole dire Palma con riferimento ai «fatti di cronaca» – non appena approvata la legge sull’omofobia queste opinioni diventeranno reati. E magari un giudice chiamerà a testimoniare qualche gerarca dell’Ordine degli Psicologi, il quale assicurerà che chiunque parli di terapie riparative è un omofobo e quindi un delinquente. Del resto, si capisce facilmente di quale natura siano i pregiudizi del suo presidente Palma considerando che alle elezioni regionali pugliesi del 2010 è stato candidato nella lista di Nichi Vendola.

All’avvocato Giancarlo Cerrelli va tutta la nostra solidarietà. In televisione, Cerrelli ha davvero combattuto la buona battaglia, costringendo i promotori della legge sull’omofobia a gettare la maschera e a rivelare che cosa pensano e che cosa vogliono davvero. Da oggi non è più lecito per nessuno, magari per quieto vivere parlamentare o per ragioni di convenienza politica, fingere di non avere capito. Lo scopo della legge sull’omofobia è far tacere chiunque si permetta di esporre opinioni contrarie all’ideologia omosessualista. Anzi, prima farlo tacere e poi espellerlo dal suo ordine professionale e mandarlo in prigione. Comunque la si pensi in materia di omosessualità, è essenziale rendersi conto che stiamo assistendo alla posa della prima pietra di quel carcere per tutti gli uomini e le donne libere che Benedetto XVI chiamava «dittatura del relativismo», e che è la versione aggiornata «gaia» dei totalitarismi del XX secolo.

Media e politici, complici dei nuovi tiranni - di Luca Volontè

In NBQ

Caro direttore,

esiste un limite al ridicolo che non può essere oltrepassato senza urtare il comune senso del pudore e della buona creanza.

Vorrei ricapitolare le ridicolaggini esplose nelle ultime settimane, comprensive di insulti e accuse allarmistiche varie, per cercare di valutare la situazione con un minimo di obiettività.

Molto prima della partenza per le mie brevi vacanze alpine, molto più scarne di quanto non lo fossero quando con onore rappresentavo il popolo italiano, mi è parso di capire da una serie di sevizi televisivi sui canali pubblici della Rai, che era stato incendiato il liceo Socrate di Roma. Si disse che fosse stato incendiato perché quel Liceo rappresentava a Roma il simbolo della libertà di espressione gay tra adolescenti italiani. Nessuna enfasi televisiva, in nessun telegiornale pubblico, tantomeno nella stampa italiana, sulla notizia furtiva apparsa on-line sulle agenzie, della scoperta che i dolosi incendiari fossero in realtà studenti bocciati per demerito scolastico. Dopo il caso fantastico del soldato Manning, avrei suggerito loro di dirsi 'gay e lesbiche' e inscenare una protesta per bocciatura causata da 'omofobia' del corpo docente...

Qualche settimana dopo, con incredibile enfasi, pari a quella che venne suscitata anni orsono per i medesimi tragici avvenimenti in Piemonte, viene data la notizia che uno studente si toglie la vita. La polizia indaga e nel frattempo si scatenano le voci sulla urgenza della norma illiberale contro la 'omofobia'. Putroppo solo taluni, pochi e onesti giornalisti, hanno l'ardire di fare sapere al popolo italico che paga il canone Rai, quanto i genitori e gli insegnanti dell'alunno non fossero né avessero mai sospettato della omosessualità del ragazzo. Egli, ormai morto, è oggetto di una insana speculazione e un incivile uso da parte dei sostenitori della legge in questione. Risultato: mentre le indagini sono ancora in corso, sembrerebbe che il suicido, come nei casi ricordati e altrettanto tragici degli ultimi anni, sia frutto di bullismo o eccessivo cameratismo tra studenti.

Infine, mi duole dirlo, la strumentalizzazione delle parole del Santo Padre, un amico come Egli preferisce definirsi, nel viaggio di ritorno dalla Giornata Mondiale della Gioventù e la 'protesta' reiterata e insistente contro uno spettacolo messo in scena dalla Azione Cattolica di Bisceglie su un gay che incontrando Cristo è cambiato. Ovviamente, tutto fa parte della commedia ridicola già messa in scena in molti altri Paesi europei, supportata da indagini statistiche della Agenzia dei Diritti Umani di Vienna sulla cui scientificità mia nonna avrebbe da raccontare molte storie alle amiche di cortile.

Non ultimo, l'attacco sfrontato nei confronti di Tempi e del Meeting di Rimini, tutto nella linea di cercare di indurre la convinzione psicologica negli italiani che la proposta di legge contro l'omofobia, una vera e propria legge stalinista e hitleriana per dirla con il grande liberale Ostellino (medesima opinione dei liberali Giacalone, Veneziani o del politico Brunetta), è urgente e indispensabile.

Un mio vecchio e sempre giovane amico, anche in questi pochi giorni di riposo, mi ha suggerito la sempreverde verità che cioè ci troviamo in un crinale della storia in cui dire il vero e promuovere l'umana natura è perciò stesso pericoloso reato.

In tutto questo bailamme, io accuso pubblicamente la gran parte dei mass media italiani - inclusi coloro che per origine del proprio stipendio dovrebbero avere il pudore della verità e dell'equilibrio - di ignavia e pavidità. Molti dei politici liberali di codardia per non volersi assumere quella responsabilità pubblica di denunciare, se passasse questa legislazione illiberale e contraria ai basilari diritti umani, l'infamia che si sta perpetrando a danno dei cittadini italiani di questa e della futura generazione. I miei amici politici cristiani di non voler finalmente abbandonare il vizio diabolico della superbia e della presunzione, della vanagloria e del discredito altrui, pur di apparire più ragionevoli o credibili di altri. Non è il tempo degli orpelli, è il tempo della battaglia dura, seria e generosa per la difesa della umanità e della democrazia.


Sono molto amico e mi pregio della reciproca stima di molti omosessuali in Europa, taluni la pensano esattamente come me e sono sconcertati dalla lobby gay, altri sono gay e mi contrastano e rispettano. Forse sarebbe utile spiegare la differenza tra omosessuali e membri della lobby gay anche ai consiglieri del Santo Padre che a volte appaiono molto confusi in materia.

Caro direttore,
mi lasci spendere una ultima parola sulla consapevolezza della Chiesa italiana - mi riferisco alla consapevolezza sinora dimostrata pubblicamente - della drammatica situazione che stiamo vivendo in Italia nei confronti della ideologia totalitaria del Gender, di cui questa leggiucola è un primo e fondamentale tassello diabolico. Confido che l'Assemblea Permanente della Cei sappia aggiungere la sua autorevole voce alle tante associazioni laiche e cattoliche e metta in campo le proprie ragioni in difesa dell'Italia e del popolo italiano anche in questa circostanza.

Mi sembra che esista una 'pruderie', un senso del 'pudore' eccessivo nel dire con chiarezza la verità, tra l'altro nota a tutti e così diffusa nel mondo occidentale: in diverse forme lobbies LGBT e ideologia totalitarista gender vogliono 'ri-fare', con ogni mezzo, l'umanità e la società, privare i genitori dei propri diritti-doveri nei confronti dei figli, limitare l'insopprimibile diritto umano al pensiero, parola, credo, manifestazione, educazione etc...Perchè ogni ideologia è per sua natura insaziabile.

Nel difendere l'umano, ho più volte detto pubblicamente, si difende la base civile e sociale della democrazia e si evita che essa, come dicevano Washington e Lincoln, deperisca e decada verso forme di aristocratiche tirannie. Per passione di libertà, per fede o per promozione del benessere della civiltà, tutte ragioni vere che indicano perchè non votare in nessun caso, con o senza emendamenti ambigui e ulteriormente discriminatori, una legge incivile e barbarica.

Ho sentito dire da Vladimiro Guadagno che descrivere l'omosessualità una malattia sarebbe reato di omofobia: ovviamente dovrebbe arrestare 3/4 della popolazione mondiale. Ho ascoltato il ministro Franceschini e il Segretario del Pd Epifani parlare di questa legge come un necessario progresso prioritario per il Paese e per il Governo. Non commento le barzellette, ci rido sopra. Tuttavia valga la semplice considerazione che per coloro che 'corrono all'indietro progressivamente', anche un solo individuo che compie un passo nella direzione opposta è un inciampo.

Visto dai corridori all'indietro, provare per credere, colui che cammina in avanti appare un retrogrado.

In conclusione, 26 parlamentari di centro sinistra hanno chiesto di pubblicare una lettera aperta sul quotidiano cattolico Avvenire: mi pare che nella risposta del direttore Tarquinio sia chiarissimo che nessuna modifica toglie le grandi preoccupazioni. Dunque, non ci sono scuse, si voti contro e sin da ora ci si mobiliti per informare e alzare il popolo italiano contro una 'priorità' del governo tanto illiberale quanto contraria a quel minimo senso della realtà che tutti noi possediamo.

Direttore, la rassicuro sin da ora, essendo io stesso tra i più pericolosi omofobi e antiabortisti europei, le invierò qualche riflessione anche dal carcere, sia esso in Italia o in altri paesi occidentali.
Suo

Luca Volontè