sábado, 3 de outubro de 2009

Ensaio A


Desde há muito que aquelas organizações que têm promovido a contracepção, a esterilização, o homicídio na forma de aborto, a experimentação letal em pessoas humanas na sua fase embrionária e a eutanásia têm como objectivo esmagar as forças e as resistências, a nível de tantas nações, instituições e organizações, que se lhes opõe. Impacientes por ainda não subjugarem o mundo inteiro elaboraram uma estratégia para alcançar o poder, não só de uma influência sistemática sobre as mentalidades mas também de coacção sobre os povos, através de uma verdadeira autoridade mundial de saúde. Não lhes basta a OMS, precisam de uma AMS ou de um GMS (Autoridade Mundial de Saúde; Governo Mundial de Saúde) que lhes conceda um poder efectivo. Porém, para justificar a criação de tal Autoridade ou Governo necessitam, evidentemente, de inventar uma pandemia que justifique a sua criação. Um medo generalizado, alimentado diariamente pela generalidade dos órgãos de comunicação social, e uma resposta “redentora” através de um medicamento que só foi possível devido à coordenação mundial suscitam o ambiente favorável à criação dessa AMS, que tomando nas suas mãos a saúde dos povos, imporá cada vez mais a “saúde” sexual oi reprodutiva, eufemismos que encobrem aquelas realidades detestáveis que enunciámos nas primeiras linhas.

Que um número significativo de especialistas em medicina alerte para a manipulação e para os enormes riscos da vacinação contra a Gripe A em comparação com os escassíssimos benefícios não parece preocupar a nossa comunicação social, nem mesmo a Rádio Renascença que quotidianamente presta o seu auxílio solícito à propaganda venenosa. Porque é que esta estação emissora, propriedade do Episcopado, deposita uma confiança tão cega numa ministra da saúde e num director-geral de saúde que advogam e promovem, como se se tratara de cuidados de saúde, a matança de crianças nascituras?

Nuno Serras Pereira

03. 10. 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bispos assim, Sim!

Importante descubrimiento de la “Pave the Way Foundation”

NUEVA YORK, jueves 1 de octubre de 2009 (ZENIT.org).- Nada de “Papa de Hitler”. Nada de colaboradores voluntariosos del nazismo. Algunos documentos encontrados en Alemania por la Pave the Way Foundation (PTWF) prueban que ya desde septiembre de 1930, los obispos católicos habían excomulgado al Partido Nazi de Hitler.

De los documentos hallados por Michael Hesemann. Colaborador de la PTWF, en septiembre de 1930, tres años antes de que Adolf Hitler subiera al poder, la archidiócesis de Maguncia condenó de forma pública al Partido Nazi.

Según las normas publicadas por el Ordinario de Maguncia, estaba “prohibido a cualquier católico inscribirse en las filas del partido nacionalsocialista de Hitler”.

“A los miembros del partido hitleriano no se les permitía tomar parte en grupo en funerales u tras celebraciones católicas similares”.

“Mientras un católico estuviera inscrito en el partido hitleriano no podía ser admitido a los sacramentos”.

La denuncia de la archidiócesis de Maguncia fue publicada en primera página por “L’Osservatore Romano” en un artículo publicado el 11 de octubre de 1930.

El título del artículo es: “El partido de Hitler condenado por la autoridad eclesiástica”.

En él se declaraba la incompatibilidad de la fe católica con el nacionalsocialismo. Ninguna persona que se declarara católica podía convertirse en miembro del partido nazi, bajo pena de la exclusión de los sacramentos.

En febrero de 1931 fue la diócesis de Münich la que confirmó la incompatibilidad de la fe católica con el partido nazi.

En marzo de 1931 también la diócesis de Colonia, Parderborn y las de las provincias de Renania denunciaron la ideología nazi, prohibiendo de modo público cualquier contacto con los nazis.

Indignados y furiosos por la excomunión emitida por la Iglesia católica, los nazis enviaron a Hermann Göring a Roma con la petición de audiencia al Secretario de Estado Eugenio Pacelli. El 30 de abril de 1931, el cardenal Pacelli rechazó encontrarse con Göring, que fue recibido por el subsecretario, monseñor Giuseppe Pizzardo, con el encargo de tomar nota de todo lo que los nazis pedían.

En agosto de 1932, la Iglesia católica excomulgó a todos los dirigentes del Partido nazi. Entre los principios anticristianos denunciados como herejes, la Iglesia católica alemana mencionaba explícitamente las teorías raciales y el racismo.

Siempre en agosto de 1932, la Conferencia Episcopal alemana publicó un documento detallado en el que se daba instrucciones de cómo relacionarse con el Partido Nazi.

En el documento, publicado por la Conferencia Episcopal Alemana, está escrito que estaba absolutamente prohibido a los católicos ser miembros del Partido Nacionalsocialista. Quien desobedeciera sería inmediatamente excomulgado.

En el documento de la Conferencia Episcopal encontrado por la PTWF está escrito que “todos los Ordinarios han declarado ilícito pertenecer al Partido Nazi”, porque “las manifestaciones de numerosos jefes y publicistas del partido tienen un carácter hostil a la fe” y “son contrarias a las doctrinas fundamentales y a las indicaciones de la Iglesia católica”.

En enero de 1933 Adolf Hitler llegó al poder y las asociaciones católicas alemanas difundieron un folleto titulado “Un llamamiento serio en un momento grave”, en el que consideraban la victoria del Partido Nacionalsocialista “un desastre” para el pueblo y para la nación.

El 10 de marzo de 1933, la Conferencia Episcopal alemana reunida en Fulda escribió un llamamiento al Presidente de Alemania, el general Paul L. von Beneckendorff und von Hindenburg para expresar “nuestras preocupaciones más graves que son compartidas por amplios sectores de la población”.

Los obispos alemanes se dirigieron a von Hindenburg manifestando su temor de que los nazis no respetasen “el Santuario de la Iglesia y la posición de la Iglesia en la vida pública”.

Por esto pidieron al Presidente una “urgente protección de la Iglesia y de la vida eclesiástica”.

Los obispos católicos habían previsto esto, pero no fueron escuchados.

Los documentos encontrados por la PTWF son de notable importancia porque ponen fin a las repetidas calumnias que quisieran manchar a la Iglesia católica como diligente colaboradora del naturismo, cuando en realidad fue la primera en denunciar su peligrosidad.

[Por Antonio Gaspari, traducción del italiano por Inma Álvarez]

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Soberania de quem?


O conceito relativista de democracia que hoje impera tem transformado os regimes democráticos em verdadeiros totalitarismos, transmutando os Estados de Direito em estados tirânicos. Esta verdade elementar é denunciada e esclarecida quer nas Encíclicas o Esplendor da verdade e o Evangelho da vida, de João Paulo II, quer na Deus é caridade e na Caridade na verdade, do Papa Bento XVI.

De facto, se não se admite uma soberania superior à vontade arbitrária dos cidadãos expressa em maiorias circunstanciais dependentes das modas de momento ou do jogo das forças que detêm o poder de manipulação, então o mais forte prevalecerá prepotentemente sobre o mais fraco e em nome da liberdade esmagará a do seu semelhante eliminando a vida que lhe dá lugar.

A idolatria democrática/relativista que se vive em Portugal com o correspondente culto que universalmente lhe é prestado é, como não podia deixar de ser, diabólico: sereis deuses decidindo que é bem e o que é mal, fabricando e tirando a vida.

A soberania autêntica e última só pode ser a da verdade, a da justiça, a do bem, a do amor. É a soberania daquela lei moral inscrita no coração de toda a pessoa que é por natureza sociável e que por isso é a base e o fundamento da lei positiva. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, embora imperfeita, supõe isso mesmo. Ela pretendeu ser uma garantia, anterior e superior à lei positiva, para que nunca mais sucedessem barbaridades idênticas ou semelhantes às que aconteceram com o regime nazi.

Esta lei moral própria da natureza racional da pessoa humana (lei moral para governar a natureza) tem a sua origem e a sua autoria no Criador, Supremo Legislador; e só por referência a Ele é possível vivê-la. Estas afirmações não são, contrariamente ao que muitos pensam e ensinam, de ordem confessional mas sim meramente racional. Por isso, como afirma um dos mais eminentes teólogos actuais: “Nenhum Estado se pode escusar da adoração a Deus e da obediência a uma lei moral que é simultaneamente parte integrante desse culto e o único fundamento estável dos direitos humanos”[1]. Aliás, quem ler com atenção, por exemplo, as intervenções do Papa Bento XVI na sua recente visita à República Checa, verificará que ele ensina isso mesmo. Pretender que um Estado seja ateu ou agnóstico é uma irracionalidade fundamentalista que só poderá esmagar a pessoa humana. Soberania do povo, claro, mas desde que não seja absoluta e esteja subordinada à Soberania das soberanias.

Nuno Serras Pereira

29. 09. 2009




[1] “No State is excused from the worship of God and obedience to a moral law both integral to that worship and the only stable foundation for human rights”. In Aidan Nichols O. P., The Realm, p. 147, Family Publications, Oxford, 2008, pp. 160


Ofensiva sem precedentes da Cultura da Morte!

Comunicado dos Juntos pela Vida - 27. 09. 2009

Independentemente dos resultados eleitorais o que se anuncia é uma ofensiva sem precedentes da Cultura da Morte!

1. No longo cortejo de Crimes contra a Humanidade há um que se destaca:

a. Pela natureza, grau de inocência e vulnerabilidade da vítima;

b. Pela assustadora e desproporcional coligação de forças que se une para atacar o mais indefeso dos seres;

c. Pela completa corrupção das funções do Estado, do Direito e da Medicina;

d. Pela instrumentalização e destruição das mães, atiradas para a sarjeta surda de uma dor longa, que as consome em fogo lento;

2. O aborto é o mais abominável de todos os crimes.

3. Os Juntos pela Vida preveniram, na manipulada campanha do referendo ao aborto, que tal como ao dia se segue a noite, ao aborto se seguiria a eutanásia.

4. Disseram-nos que uma coisa não implicava a outra, apesar de Portugal ser o único país que na mesma legislatura legalizou o aborto e tentou legalizar a eutanásia;

5. Hoje o alerta vai mais longe – a partir de 28 de Setembro de 2009 Portugal vai conhecer o mais violento ataque à vida jamais lançado no mundo ocidental:

a. Já temos a lei do aborto mais liberal do Ocidente;

b. O BE proporá a eutanásia, a pedido do próprio, a partir dos 18 anos; e, a pedido dos familiares, para pessoas inconscientes ou inimputáveis. O PS chumbará a proposta aprovando a medida “mais moderada e não menos moderna” da eutanásia "só" para "doentes".

c. É “lógico”, pois quando faltam crianças há que assegurar a sustentabilidade das pensões eliminando os pensionistas.

d. O BE proporá o casamento gay com possibilidade de adopção. O PS chumbará e, mais “moderadamente”, aprovará primeiro “só” o casamento gay, e num “prudente depois” a adopção.

e. Será imposta nas escolas a propaganda gay através da educação sexual.

f. Irão chamar os promotores e industriais do aborto para serem os responsáveis pela educação sexual para a prevenção do aborto;

g. Irão assimilar o contrato de casamento e a união de facto – que passarão a ser situações equivalentemente precárias –, desprotegendo-se totalmente mulheres e crianças.

6. Por tudo isto a partir de 28 de Setembro de 2009 está decretada a caça à criança, ao idoso, ao doente e à mulher.

7. Com a mesma angústia de morte que sentiram as pessoas mais lúcidas perante os passos crescentemente errados que antecederam a Segunda Guerra Mundial, os Juntos pela Vida recordam hoje aquela frase atribuída a Balzac: “maldito o que não gritasse no deserto, pelo receio de não ser ouvido por ninguém”.

8. Neste momento como em outros da nossa história recente os Juntos pela Vida saberão assumir as suas responsabilidades, seja pela acção junto do parlamento hoje eleito, seja na promoção de todas as movimentações populares necessárias a impedir este imposição de uma Cultura de Morte.

Lisboa, 27 de Setembro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Um Povo Perverso e de Coração Duro


O resultado das eleições de hoje demonstra à saciedade que o povo português escolheu lugubremente a morte. De facto, os partidos necrófilos conseguiram a maioria dos assentos no parlamento. A eutanásia, o suicídio assistido, o “casamento” entre gays e o abuso de menores através da “educação” sexual obrigatória, para dar alguns exemplos, tornar-se-ão realidades “legais” em Portugal. Uma nação que assim vota maioritariamente é constituída por um povo profundamente perverso e de coração duro.

A Hierarquia que tem a estrita obrigação de Evangelizar este povo, pelo contrário, lisonjeia-o e adula-o. Os Pastores que têm como missão, entre outras, confrontar as gentes com os seus pecados e despertá-las para a conversão passam-lhe a mão pelo pêlo calando cobardemente os seus vícios e fazendo pregações que a todos encantam e que não incomodam ninguém. Bem se tem queixado o Papa de que muitos Bispos se procuram a si e aos seus interesses em vez de velarem pelo bem integral daqueles que lhes foram confiados. A adulação que ao longo da história e da Tradição da Igreja sempre foi vista como um pecado grave é agora tida como máxima virtude e mesmo critério de discernimento na escolha de Pastores. Quanto maior a lisonja dos poderosos e do espírito do tempo, da mentalidade reinante, maior a honra e a fama dos Pastores que as procuram acima de tudo. Contente, mesmo muito contente, deve estar a Rádio Renascença com as ajudas contínuas, sistemáticas e preciosas que tem contribuído para dissolver a verdadeira identidade humana e cristã desta nação.

Querem que eu aceite a vontade “soberana do povo” expressa nesta votação? Não a aceito e repudio-a com veemência semelhante à rejeição pela vontade “soberana do povo” que condenou Cristo à morte. Querem que eu cumprimente a José Sócrates pela vitória eleitoral? Não o faço, antes o reconheço como representante daquela tirania sanguinária que já chacinou 40 mil crianças nascituras e que se prepara para aumentar o número de vítimas inocentes.

Este povo precisa de conversão e os Pastores têm que dizê-lo, sem medo e com clareza, em Fátima, nas Dioceses, nas Paróquias, nos meios de comunicação social, oportuna e inoportunamente. À honra de Cristo. Ámen.

Nuno Serras Pereira

27. 09. 2009