sábado, 19 de junho de 2010

A Mãe das Crises - por Pedro Lomba

Pedro Lomba

In Público - 20100617

Se o escritor de ficção científica Philip K. Dick vivesse, já não precisaria da sua imaginação distópica para distorcer o futuro. Poderia ser um escritor naturalista. Esse futuro que nas histórias de Dick parecia delirante está agora bem plantado à nossa frente, no tempo útil das nossas vidas. Consultando as estatísticas ficamos inteirados da boa nova: a longo prazo, não estaremos mortos. Estaremos extintos.

Muita gente tem alertado para o declínio demográfico que ameaça o mundo ocidental como o conhecemos. Esse declínio converteu-se no primeiro problema para o nosso modo de vida dos últimos 60 anos. Até temos algumas ideias de como devemos enfrentá-lo, mas hesitamos, em parte porque estamos sobretudo focados noutras pragas (as alterações climáticas, a especulação bolsista), noutra parte porque ainda vivemos na doce ilusão de arranjar maneira de salvar a nossa pensão de reforma. No entanto, comparado com o meteorito que será os países europeus ficando aceleradamente sem população, tais preocupações parecem menores ou acessórios. Se não houver gente, faremos o quê?

Em 2003 a idade média na Europa era de 37,7 anos. Em 2050, segundo um estudo da Brookings Institution, um think-tank norte-americano, essa média rondará os 52,3 anos, bem acima dos 35,4 previstos para os Estados Unidos. Praticamente todos os países europeus sofrerão baixas acentuadas nas suas taxas de população. Por exemplo, a Itália cairá 22 por cento e a Estónia 52 por cento. E Portugal também. Para começar, o INE revelou há dias que em 2009 tivemos mais óbitos do que nascimentos.

Daqui a 40 anos viveremos na sociedade mais envelhecida que provavelmente existiu na história do mundo. Os novos serão minoritários, os velhos maioritários. Politicamente será um facto dramático. E sabem o que acontece às sociedades dominadas por anciãos? Mais tarde ou mais cedo definham.

Ao mesmo tempo, eis o que também tem acontecido: as taxas de fertilidade no mundo muçulmano têm continuado o seu ritmo imparável. Desde 1970 que têm sido responsáveis por grandes subidas da população mundial. Há hoje muito mais muçulmanos na Europa vivendo como muçulmanos, isto é, conservando os seus hábitos religiosos e rejeitando o secularismo ocidental. Essas tendências da natalidade não-ocidental suscitam também conspirações de poder em torno de uma suposta arabização da Europa. O certo é que os países europeus também não escaparão ao choque cultural dentro de portas. Na verdade, já o conhecem.

Imaginam uma Europa sem Portugal, sem a Suécia, a Europa de 2200 ou 2300? Falarão aqueles que viverem nessa altura daquilo que nós fomos, tal como nós falamos da civilização maia ou dos romanos?

Um dos grandes paradoxos da Europa é que nenhum outro recanto do mundo ofereceu tanta afluência e bem-estar às suas populações para que cuidassem da sua própria subsistência e renovação. A Europa é que deveria ser, e em certo sentido até se imaginou dessa forma, o verdadeiro "fim da história".

Mas a anomia europeia explica bem por que é que a afluência económica e o bem-estar social não chegam para manter uma cultura. As coisas e as estatísticas demográficas são o que são.

O historiador inglês Arnold Toynbee escreveu há muito tempo: "As civilizações morrem por suicídio, não por assassinato". E é mesmo certo na história das grandes civilizações que a seguir à decadência vem a extinção. A crise demografia é a mãe das nossas crises. Jurista

quinta-feira, 17 de junho de 2010

The Demon of Child Sacrifice & the Valley of Slaughter

By Rev. Thomas J. Euteneuer

Abortion is fundamentally a business — a business based on a perverse concept of human rights. Abortion is a commodity cleverly marketed to women under the ideological rubric of "free choice" that draws in huge profits from the deaths of innocents. The abortion industry is a profit-driven, raw killing machine. The enormous amount of cash it generates is the "lifeblood" that perpetuates its existence.

The spiritual dimension of this grisly business, however, is its systematizing of ritual blood sacrifice to the god of child murder who, in the Old Testament, is called Moloch. This demon of child sacrifice appears in many forms and cultures throughout history — Phoenician, Carthaginian, Canaanite, Celtic, Indian, Aztec, and others — but it is always the same bloodthirsty beast that demands the killing of children as a form of worship.

The abortion industry is our modern-day Valley of Slaughter, where abortionists offer ritual blood sacrifice to that ancient demon of child murder. Their work is in every way the key ritual of a demonic religion. Yes, a religion: Abortion has an infallible dogma ("choice"), a ruling hierarchy (Planned Parenthood), theologians (feminist ideologues), a sacrificing priesthood (abortionists), temples (abortion mills), altars of sacrifice (surgical tables), ritual victims (babies and also women), acolytes and sacristans (clinic workers and technicians), guardian angels (police and death-scorts), congregations (leftist foundations and private supporters), and its own version of "grace" that makes everything work (money). Read more

quarta-feira, 16 de junho de 2010

El Papa "replantea" el celibato del clero. Para reforzarlo

by Sandro Magister

Es el signo, dice, de que Dios existe y se deja tomar por la pasión por Él. Por esto, es un gran escándalo y se le quiere eliminar. La trascripción completa de la última intervención de Benedicto XVI sobre el tema. Y de un sorprendente adelanto del 2006. Ler mais

The Pope "Rethinks" Clerical Celibacy. In Order to Reinforce It

by Sandro Magister

It is the sign, he says, that God exists and that one allows himself to be seized by passion for him. This makes it a great scandal, and the desire is to eliminate it. The complete transcript of Benedict XVI's latest statement on this issue. And of a surprising preview of it, from 2006. Read more

terça-feira, 15 de junho de 2010

Lesbians are the Best Parents Ever!! NOT! 8 reasons why the latest study doesn’t prove anything

by Jennifer Roback Morse

In Ruth Institute - One man / one woman for life

You’ve all seen the headlines by now: “Children of lesbian parents do well.” These headlines are based on a new study published in the journal Pediatrics. I actually read the study, which is my custom before commenting. I also read the letters to the editor on this study.

Here are 8 reasons why this study does not prove anything about the functioning of the children of lesbians.

1. The sample is extremely small: 78 children of lesbian mothers and 93 children in the control group.

2. The sample of lesbian mothers is unlikely to be representative of the general population of lesbians. This is a sample of people who volunteered for the study, not a random sample. The most motivated and high-functioning people are the most likely to volunteer for a politically charged study.

3. The “results” are intrinsically unreliable. The results are nothing but the mothers’ reports of their childrens’ behavior and functioning. There is no cross-checking with objective outcomes, such as actual school achievement or teacher’s reports of behavior problems.

4. The results for the lesbian moms show no difference in any indicator between boys and girls. This is highly unusual, and supports the possibility that the lesbian mothers are under-reporting difficulties.

5. The children of lesbian moms do just as well, whether or not the couple had separated. This too, is highly unusual. Most studies show that children are harmed by disruptions in the parental relationship.

6. This study makes no attempt to control for possibly confounding factors, such as socio-economic status. According to previous reports on this sample of lesbian mothers, 67% were college educated, and the median household income was $85,000. The children’s high functioning could be due to the fact that these lesbian mothers have more resources than the average family.

7. The study does not report on how the control group of 93 children was selected. We have no way of knowing who these 93 children are, or how representative this control group really is.
8. The most detailed part of the study was devoted to showing that any problems the children of lesbians experienced were due to homophobia. But the causal link between the mother’s reports of homophobia and the mother’s reports of aggressiveness could run the opposite way: kids might dislike those who are aggressive, and this dislike could be interpreted as homophobia.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

J. M. de Prada acaba de publicar “Nadando contra corriente”

Si algo no va con él, es regalar los oídos ajenos con palabras complacientes. Ahí no hace distingos de amigos ni enemigos. Tiene una responsabilidad como escritor, y la ejerce. El título de su último libro es expresivo: «Nadando contra corriente».

Y cuando abrimos las páginas de «Nadando contra corriente» (Buenas Letras), encontramos en el prólogo su confesión de que ese talante no tiene sólo una razón doctrinaria, también temperamental.


-¿Cuándo y por qué nace su vocación polemista?

-Hay una componente biológica, por cierta propensión al retraimiento. Soy una persona un tanto huraña en mis hábitos y eso te hace adoptar una postura de rechazo al mundo, a lo que está de moda, a lo que se lleva, a lo gregario. Tengo desde niño un componente cascarrabias. Ler mais