Mostrar mensagens com a etiqueta maçonaria. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta maçonaria. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Intelijumento e impiedoso - por Nuno Serras Pereira

29. 08. 2013


Entre as formidáveis características da vasta maioria do povo português (para não dizer europeu) que se tem como católico, e tal se diz, há duas que se destacam sobremaneira: a boçalidade e a desumanidade. Estas propriedades espantosas são louvadas, encorajadas e mesmo abençoadas por amplos sectores da Hierarquia que parecem ver nelas instrumentos e sinais essenciais de comunhão, de unidade e de paz.


Muitos cuidam que desimitando a exemplaridade de Jesus Cristo, anunciando e afirmando tão só “coisas positivas”, descurando a denúncia e a oposição ao mal, ao erro e ao pecado sossegam os anticristos que por aí pululam ferozmente organizados, quando na verdade lhes abrem as portas à progressão, ao avantajamento, ao domínio implacável das consciências e de um criminoso poder totalitário. Outros descansam no dito de Jesus Cristo que se O perseguiram a Ele também nos perseguirão a nós. Asserção, de facto, infalível mas o que daí inferem é uma alarvice. De feito, concluem que nada lhes resta senão conformarem-se à perseguição entregando-se ao martírio; sem reflectirem que não são somente eles que estão em perigo mas também o bem das suas famílias, da sociedade, dos mais fracos e desfavorecidos, dos indefesos e dos inocentes, enfim o Bem-comum, pelo qual têm o dever estrito e grave de combater com todas as veras, prudência (não timoratamente, mas escolhendo os meios mais adequados fim que se propõem) e inteligência. Há ainda quem olhe para o presente com a mesma distância neutra e fria com que se consideram acontecimentos trágicos e nefastos de séculos passados, esquecendo que se nada podem fazer em relação ao que já sucedeu, têm a obrigação rigorosa de evitar que as mesmas catástrofes se repitam. Talvez se possa afirmar que os que assim pensam e procedem padecem de um embrutecimento comum: não aprenderem nada com o passado. De facto, temos aí todos os sinais e mais alguns que precederam os mais cruéis terrores e perseguições a que os povos e a Igreja foram submetidos – a revolução francesa, o socialismo, o comunismo, o fascismo (Mussolini), o nazismo -: o jacobinismo maçónico, a ideologia lgbt, a ideologia do género, a devastação da família fundada no matrimónio, a vigilância universal, a destruição da inocência das crianças nas escolas, a perversão das mentalidades pelas séries e telenovelas nas tevês, o eugenismo, o controlo demográfico, a matança sistemática, sem precedentes, dos inocentes, a experimentação descabelada, faustiana, nas pessoas na etapa inicial das suas vidas, a eutanásia, o efeminizar dos homens, o aniquilamento da maternidade e da nupcialidade, a fantasia de “parentalidades” canalhas, o rapto por parte do estado de crianças a seus pais, etc., etc. 


Os exemplos atrás que ilustram a cretinice e indiferença de tantos perante a malignidade que nos acomete e abocanha mostra outrossim o desprezo frio e cruel para com todas as vítimas, não só actuais mas futuras, das trevas que vertiginosamente se vão adensando. O carácter profundamente egoísta e inumano destas gentes revela-se com uma clarividência meridiana quando topamos com a reacção veemente e colérica da classe média e alta perante os cortes no bolso próprio, e o insensível marasmo displicente quando em relação aos pequeninos: os nascituros, as vítimas do divórcio, as crianças produzidas-congeladas-eliminadas-e-pouquíssimas-nascidas por processos técnico-laboratoriais, a co-adopção-adopção-plena por parelhas do mesmo sexo; e tudo o mais que já anteriormente foi referido.


O Senhor ensinou que quem procurar salvar a sua própria vida perdê-la-á mas quem a perder por Sua causa salvá-la-á. Também poderíamos parafrasear afirmando que quem procurar salvar a Igreja (espertezas saloias, diplomacias humanas, etc.) perdê-la-á (recordemos que historicamente ela já foi perdida em vários sítios do mundo, como lembrou o Papa Bento XVI) mas quem a perder (quem não recear a loucura da Cruz) por caus ade Jesus salvá-la-á. A Igreja é Cristo em nós. Nós somos o Corpo de Cristo. À honra e Glória do mesmo e de Sua e nossa Mãe a Imaculada Virgem Maria. Ámen.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Misa conmemorativa masónica en Brasil

In InfoCatólica 

En la diócesis de Pesqueira, en Pernambuco (Brasil), se celebró el día 20 de agosto una “Misa Conmemorativa Masónica”. Con ella, se pretendía conmemorar el Día del Masón. La Misa fue celebrada por el P. Geraldo de Magela Silva, sacerdote diocesano de dicha diócesis y párroco de la Parroquia de Nossa Senhora da Conceição, en la que se celebró la Misa. 
 
A la celebración asistieron numerosos masones, vestidos con las insignias y el mandil propios de su logia. La escuadra y el compás, símbolos de la masonería, fueron colocados sobre el altar durante la celebración. Como muestran la fotos colgadas en Facebook por Maçonaria Notícias, diversos masones acudieron incluso a comulgar, en incumplimiento frontal de la normativa de la Iglesia. 

Según el blog Fratres in Unum, Mons. José Luiz Ferreira Salles, el obispo diocesano del que depende el P. Geraldo, se encontraba de viaje cuando se celebró la Misa. Monseñor Ferreira Salles es religioso redentorista y fue nombrado en febrero de este mismo año como obispo titular de la diócesis de Pesqueira. 

No es la primera vez que en Brasil se producen actos que mezclan el catolicismo y la masonería. En abril de este mismo año, Monseñor Luiz Demétrio Valentini, obispo de Jales (Brasil), pronunció una conferencia en la logia masónica Coronel Balthazar, con motivo del 53º aniversario de la misma.  En el curso de la conferencia, el obispo recibió honores masónicos y afirmó que hay ahora un ambiente favorable a un acercamiento entre el catolicismo y la masonería. La propia página Maçonaria Noticias incluye a menudo noticias religiosas, intentando dar una imagen de compatibilidad entre fe católica y masonería. 

La posición de la Iglesia, sin embargo, está muy clara. La pertenencia a la masonería ha sido condenada de forma constante por la Iglesia, por ejemplo en los documentos y encíclicas In Eminenti de Gregorio XII (1738), Providas de Benedicto XIV, Ecclesiam a Jesu Christo de Pío VII, Quo Graviora de León XII, Traditi Humilitati de Pío VIII, Mirari Vos de Gregorio XVI, Qui Pluribus de Pío IX o Humanum Genus, Dall'alto dell'Apostolico Seggio, Inimica Vos y Custodi Di Quella Fede de León XIII. El antiguo Código de Derecho Canónico, en el Canon 2335, establecía: “Las personas que entran en asociaciones de la secta masónica o cualquier otra del mismo tipo que conspire contra la Iglesia y la autoridad civil legítima, contraen excomunión simple reservada a la Sede Apostólica”.

El Código de Derecho Canónico de 1983 eliminó la referencia explícita a la masonería que incluía el Código anterior, de 1917. Sin embargo, la Congregación para la Doctrina de la Fe, siendo Benedicto XVI, entonces Cardenal Ratzinger, su Prefecto, emitió el 26 de noviembre del mismo año, día de entrada en vigor del nuevo código, una Declaración respondiendo a consultas sobre este punto.

En ella afirmó que la condena de la pertenencia a asociaciones masónicas por parte de la Iglesia no había cambiado, de manera que la modificación era puramente redaccional: “Por tanto, no ha cambiado el juicio negativo de la Iglesia respecto de las asociaciones masónicas”. Este juicio negativo tiene una motivación doctrinal, ya que los principios de la masonería “siempre han sido considerados inconciliables con la doctrina de la Iglesia”. Como consecuencia de esta incompatibilidad entre la doctrina católica y los principios masónicos, la afiliación a logias masónicas “sigue prohibida por la Iglesia. Los fieles que pertenezcan a asociaciones masónicas se hallan en estado de pecado grave y no pueden acercarse a la santa comunión”.

En muchos casos a lo largo de la historia, los clérigos favorables a la masonería o incluso miembros de la misma se han justificado diciendo que al menos algunas ramas o logias de la misma no eran contrarias a la doctrina católica, sino perfectamente compatibles con ella. Para evitar que sacerdotes o incluso obispos intentasen justificarse de esta forma, la Congregación para la Doctrina de la Fe dejó muy claro que ninguna autoridad local puede afirmar la compatibilidad de la masonería y la fe católica: “No entra en la competencia de las autoridades eclesiásticas locales pronunciarse sobre la naturaleza de las asociaciones masónicas con un juicio que implique derogación de cuanto se ha establecido más arriba”.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Fraude histórica - por João César das Neves

In DN

Os Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos marcaram já uma posição de intervenção lúcida na sociedade portuguesa. Poucos títulos, porém, atingem o impacto do mais recente Matemática em Portugal. Uma Questão de Educação, do professor Jorge Buescu.

O livro formula uma questão simples: "Portugal não teve, ao longo da sua história quase milenar, nenhum cientista de topo mundial" (pág. 11). Para entender o facto existe uma "narrativa convencional". Esta versão canónica da evolução científica nacional explica o fiasco através de "elementos autoritários, externos ao ensino e prática das ciências" (pág. 14), que minaram os esforços das nossas mentes iluminadas: "... da expulsão dos judeus à Inquisição (pelo menos em dois momentos), do ensino jesuíta (pelo menos em dois momentos) à decadência naval, do regime filipino à ditadura salazarista ou a perseguições políticas" (pág. 14).

O autor, baseado na investigação historiográfica mais recente, procede então ao desmantelamento total dessas certezas, mostrando à evidência que não passam de mitos, distorções, falsidades. A conclusão fica inescapável: a causa da nossa vacuidade científica deve-se "à permanente mediocridade histórica do ensino das ciências em Portugal em comparação com os países europeus desenvolvidos" (pág. 20). Ou seja, a culpa da secular fragilidade científica não está na tacanhez cultural, boçalidade do povo, obscurantismo religioso, perversidade de ditadores. Todas essas coisas, por influentes que sejam, mostram-se irrelevantes na questão. Os verdadeiros culpados são os catedráticos, o meio académico, as políticas de educação. Foi a sua secular tacanhez, boçalidade e obscurantismo que estiolou a Ciência e Matemática em Portugal. E não é preciso fazer arqueologia para saber do que se trata. Repetidamente (págs. 23, 68, 79, 90), o livro nota a semelhança entre os desastres antigos e os males que hoje se apontam ao ensino: "falta de exigência e de rigor, ... facilitismo,...cultura de mediocridade" (págs. 68 e 69).

Mas a questão não se reduz ao campo educativo, pois os tais lentes que sabotaram a ciência nacional estiveram activos em todas as áreas. A monstruosa falsificação histórica que o livro denuncia não se limitou à Matemática, mas afecta todo o nosso imaginário colectivo. Podemos dizer que fomos todos enganados em alguns traços da interpretação oficial da nossa história.

As elites intelectuais dos séculos XIX e XX construíram uma magna narrativa civilizacional para explicar não apenas para a miséria educativa, mas todo o desenvolvimento nacional. Mas nesse relato os heróis estão trocados com os vilões, as forças progressivas com as retrógradas, as causas com consequências.

A Inquisição, repetidamente acusada de todos os males nacionais, "teve um efeito objectivo nulo sobre o desenvolvimento da Matemática em Portugal" (pág. 53) e um impacto civilizacional muito inferior ao que os seus inimigos oitocentistas lhe quiseram assacar. Quanto aos jesuítas, malditos entre os malditos, "ao longo de todo o século XVII foram eles os únicos a ensinar Matemática e ciências em Portugal" (pág. 54). Pelo contrário, o Marquês de Pombal, supremo herói maçónico, repetidamente celebrado como reformador genial, criou "medida política isolada mais catastrófica alguma vez tomada em Portugal" (pág. 60), precisamente ao expulsar a Companhia de Jesus: "De um dia para o outro Portugal acordou sem escolas, sem professores, sem estabelecimentos de ensino e com 20 000 ex-alunos na rua" (pág. 61).

Portugal é um país espantoso, com um povo capaz de feitos únicos e maravilhosos. Em compensação, o País está há séculos dotado de uma elite pedante, mesquinha e medíocre. Esse grupinho de iluminados tem sempre no bolso a salvação nacional e, atingindo o poder, tudo faz para arruinar o País. Os desastres de 1834, 1890, 1910, 1916, 1926, 1961, 1978, 1983 e 2011 não são azares externos, mas efeito directo das soluções milagrosas da elite, que depois compõe uma magna falsificação histórica para se desculpar e acusar os adversários. Vemos isso hoje, com a crise.

sábado, 10 de março de 2012

CATÓLICO E MAÇON? A desmistificação de uma contradição – P. Gonçalo Portocarrero de Almada

1. Todas as pessoas são livres de opinar sobre o que quiserem, mas só algumas têm a competência necessária para dirimirem, com autoridade, uma questão polémica. A Maçonaria talvez possa permitir que os seus súbditos sejam católicos, mas não que os cristãos sejam maçons, porque só a Igreja, pela voz autorizada do seu magistério e da sua hierarquia, é apta para decidir se um fiel pode, ou não, pertencer à Maçonaria.

2. Sobre esta matéria, a verdade é que a Igreja não tem sido omissa. Já em 1738, com a Constituição Apostólica In eminenti, de Clemente XII, a Maçonaria foi formal e expressamente proibida aos católicos, sob pena de excomunhão. Desde então, todos os Papas confirmaram a radical e insolúvel incompatibilidade entre as duas instituições. Leão XIII, na Encíclica Humanum genus, de 1884, reafirmou a interdição dos fiéis aderirem à Maçonaria e, em mais 225 documentos, reiterou até à saciedade esta condenação. O diagnóstico foi sempre o mesmo: são duas visões insanavelmente divergentes no que respeita a Deus, ao homem, à verdade e à liberdade. Também os Papas actuais, nomeadamente o Beato João Paulo II e Bento XVI, mantiveram o mesmo veredicto que, portanto, se deve considerar doutrina definitiva e irreformável da Igreja. Pelo menos enquanto a Igreja e a Maçonaria forem o que são.

3. Também, do ponto de vista canónico, não há lugar para dúvidas. O anterior Código, de 1917, previa a pena máxima, ou seja, a excomunhão automática, para o católico que se inscrevesse numa qualquer loja maçónica. O Código actual, de 1983, embora não imponha de forma imediata essa sanção, que contudo também não exclui, esclarece que um cristão que pertença à Maçonaria fica, ipso facto, em situação de pecado grave ou mortal e, em consequência, privado da comunhão sacramental.

4. Como entender, então, que alguém se afirme publicamente como católico e maçon? A expressão, contraditória nos seus termos, só admite duas possíveis explicações.

A primeira hipótese é a de que o dito crente ignore, de boa-fé, a doutrina da Igreja sobre o particular, bem como a natureza intrinsecamente anticristã da Maçonaria.

Alguns cristãos – crianças, analfabetos, etc. – talvez desconheçam esta incompatibilidade, mas seria estranho que entre os maçons, uma elite supostamente tão ilustrada, se desse uma tal ignorância. É, no mínimo, curioso que­, em pleno séc. XXI, haja ainda intelectuais, como os ditos pedreiros livres, que desconheçam uma doutrina reafirmada repetidamente, há quase três séculos, pela Igreja, e atestada por nada menos do que 598 declarações unânimes do seu magistério!

Se a boa-fé for autêntica e tão crassa a ignorância, o crente maçon é inocente de uma tal incoerência. Mas deixará de o ser se, esclarecido sobre a impossibilidade de pertencer às duas entidades, não deixar a Maçonaria.

5. A outra hipótese é a de que o cristão, que publicamente se diz maçon, aja de má-fé. Com efeito, um fiel que, conhecendo minimamente a doutrina cristã, adere consciente e voluntariamente a uma ideologia que sabe ininterrupta e fundadamente proibida por todos os Papas, de fiel só tem o nome. De facto, um soldado, que desobedece a quase seiscentas ordens dos seus legítimos superiores, não é apenas um refractário, mas um desertor, ou um traidor. Talvez fosse pensando nestes tais «cristãos» que Paulo VI afirmou que o fumo de Satanás se infiltrou na Igreja de Deus…

Quem, de forma tão acintosa, desrespeita um mandato formal da máxima autoridade religiosa e disso faz público alarde, ofende gravemente a Igreja, que devia amar e servir. Aliás, estes «cristãos», que são tão solícitos no apoio à «sua» Maçonaria, nunca vêm a público defender a Igreja, ou o seu magistério, que amiúde contradizem. Não em vão Cristo disse que é pelas obras que se conhecem os seus verdadeiros discípulos e, ainda, que ninguém pode servir a dois senhores.

6. Talvez seja esta a prova que faltava para poder concluir, na verdade da caridade, que a Maçonaria – não obstante a eventual boa fé, por ignorância invencível, de alguns dos seus membros – continua fiel, apesar das suas campanhas de desinformação e de branqueamento do seu passado, ao seu ideário anticristão e anticlerical.

Afinal de contas, «católico maçon» não é apenas uma contradição, mas uma dupla mentira: nem católico, … nem pedreiro!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Branqueamentos Maçónicos

O chamado episódio das “secretas" que há dado brado na comunicação social que nos domina, salientando minudências em relação à seriedade do que está em questão, tem constituído um branqueamento e consequente publicitação da maçonaria. O que há de grave neste aglomerado de associações ocultas é constituído pela sua natureza e identidade.

A maçonaria, todas elas sem excepção, contrariamente ao que aparenta tem uma visão do mundo da qual resulta necessariamente um propósito de extinguir a Fé verdadeira e consequentemente de exterminar a Igreja Católica. Não é por acaso que esta, até hoje, tenha emitido quinhentas e noventa e oito (598) condenações desta agregação pestífera, para usar uma expressão do Papa Leão XIII.

Esta agregação perversa e maligna de “pedreiros livre” enverga, com uma hipocrisia sem limites, uma aparência toda ela benigna e cheia de valores não só para o grande público mas ainda para a grande maioria dos seus membros noviços nos primeiros graus da iniciação. Depois, por um ritual confuso e obscuro, os vai desenraizando da verdadeira Fé, penetrando-os e empapando-os de uma gnose sincretista, essencialmente relativista e naturalista, como muito bem o afirma F. Giantulli S.J., no seu famoso estudo sobre a maçonaria italiana. Esta índole imanentista e ateia sob o manto de religiosidade, de fraternidade universal e de liberdade é, contrariamente ao que proclama, o veneno que as destrói.

Esta mentalidade militantemente secularista que subjaz aos Zapateros e aos Obamas, que procura dominar a Europa e os Estados Unidos, está profundamente infiltrada na comunicação social, na justiça, na política, na economia e mesmo em sectores da Igreja, em Portugal. Daí, que não seja de espantar o conúbio danado entre a anterior maioria parlamentar-para-lamentar e a actual no que diz respeito “às famílias”, à reprodução artificial, ao aborto, à experimentação letal em pessoas no seu estádio embrionário, à colagem, às panças arrendadas, à contracepção, ao infame “casamento-mesmo-sexo”, ao divórcio-expresso-e-sem-culpa, à perversão-sexual-obrigatória-nas-escolas, ao fomento da desnatalidade, etc.

Roube-se a pensão aos velhos, deixem-nos morrer sozinhos em casa, eutanazinem-nos nos hospitais, despejam-nos em antecâmaras de morte. A destruição maciça da família e da vida concebida não pode senão conduzir a um inferno antecipado na Terra.

Andam os Prelados diligentes e solícitos - (com um ministro, daquele partido, cds, para quem “o aborto (isto é, a sua abolição) não é uma prioridade”, ipsis verbis) - com os pobres e os idosos esquecendo, porém, que com o seu desleixo pela demografia são co-responsáveis maiores da gravíssima situação a que chegámos. É uma grande Caridade cuidar dos pobres e dos velhinhos desamparados, mas era muito maior Caridade, e de Justiça também, ter feito o que se devia para evitar que chegasse ao estado em que nos encontramos.


Nuno Serras Pereira
30. 01. 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

The Church and Freemasonry: A long history of incompatibility

The relationship between the two institutions is examined by Monsignor Negri through the study of the phenomenon of Freemasonry carried out by the teachings of the Popes

by
Giacomo Galeazzi

In Vatican Insider

Cassock and compass: the relationship between Christianity and Freemasonry is an authentically “ecumenical” knot. It is not only the Catholic Church, in fact, that has secular difficulties with the “freemasons,” but also other Christian denominations. In 2003, Archbishop of Canterbury and primate of England, Rowan Williams (who had recently been made spiritual head of the Anglicans) was forced to apologize to 330,000 Freemasons in the United Kingdom for saying that their beliefs were incompatible with Christianity and for saying that he himself had excluded them from positions of responsibility in his diocese. The outcry from British Freemasonry was such that primate Rowan Williams wrote to Robert Morrow, the Grand Secretary of the United Grand Lodge of England, in an attempt to put out the fire of controversy unleashed from his statement about the incompatibility of Freemasonry and Christianity.

In his message, the Archbishop of Canterbury apologized for the “distress” he caused with his words and revealed that his father “was a member of the Craft.” The freemasons, many of whom are active members of the Church of England, have reacted animatedly to the fact that the primate acknowledged having doubts, fears, and prejudices about the compatibility between Freemasonry and Christianity. They protested his admission that, as Bishop of Monmouth, he had blocked the promotion of masons to important posts. His critical statements on Freemasonry were contained in a private letter partially revealed by the UK mass media as Downing Street confirmed the appointment of Rowan Williams as head of the Church of England. His colleagues’ subsequent attempts to calm the clamor only caused further controversy. In fact, a spokesman confirmed that the Archbishop of Canterbury was worried about the ritual component of Freemasonry, which was seen as “satanically inspired.”

In the Catholic Church, it is uncommon for a bishop to speak publicly about Freemasonry. Even more surprising is that the person to have done it is someone with an eye toward the ecclesiastical hierarchy like Monsignor Luigi Negri, Bishop of Marino-Montefeltro and President of the John Paul II Foundation for the Social Teachings of the Church. In November 2007, the Communion and Liberation (CL) bishop - a very close collaborator with Father Luigi Giussani - found the occasion to speak out in a history book on the Risorgimento by Angela Pellicciari, entitled The Popes and Freemasonry (Edizioni Ares, 2007, 320 pp.). In the preface to the essay, Bishop Negri says he is happy to introduce “this meaningful and relevant effort” by Angela Pellicciari, calling the book “an extremely intelligent and well-documented re-reading of the Papal teachings over the last centuries on the extremely long-standing and current topic of Freemasonry and its disruptive effect on the Church and Christianity.” At its base, emphasizes the CL bishop, there are actions that all the Pontiffs over the last two and half centuries have taken, “constantly keeping pace with the growth of the Masonic project in the life of culture and society, and attempts to hegemonically participate in the great secular revolutions, starting with the French Revolution and concluding, it is now clear enough, with the Russian Revolution of 1917.”

What Monsignor Negri makes clear in this abundant teaching is the depth of the study that the Popes did on the Masonic story and its ultimate foundations: anthropological, metaphysical, cultural, ethical. It is a study that followed, step by step, the evolution of Freemasonry, to the foundations of its assumptions, many times predicting the results, in society and in relationship with the Church, that were then in fact realized. “With perfect consistency, and according to the logic of continuity (which Pope Benedict XVI calls the hermeneutics of continuity[CDB1] ), it is clear that the Church has not ceded, not even a moment, to any temptation to accord or peace-making,” emphasizes Monsignor Negri. “Freemasonry is an enemy of the Church; born with this enmity and pursuing the realization of this enmity with the destruction of the Church and Christian Civilization and its replacement with a culture and a society that is substantially atheistic, even when referring to the architecture of the universe.”

In the judgment of Monsignor Negri, there is no question that this is a reference to values designed and conceived within a rationalistic Enlightenment mentality. To deal with the still-tangled knot of the more or less hidden relations between the ecclesiastical hierarchy and the Freemasons, we must go back to the relationship between the Church and modernity. “It is not the Church that is anti-modern, but modernity that is anti-Church,” says Bishop Negri. “Modernity is anti-Church, and the maximum point of attack on the clergy is really represented by a Freemasonry that - as a component secretly connoted and dynamically launched into the creation of an civilization alternative to that created by faith - represents, to my way of thinking, a radical element of modernity.”

In Freemasonry, in fact, modernity is expressed with maximum clarity and identity and, according to the bishop, also garners the maximum cultural and social impact. The issue of relations between the Church and Freemasonry should be contextualized, therefore, in the great story of the Church in relation to the modern secular, contemporary project. “Basically, it is a very unique counterpoint to the social doctrine of the Church, in the sense that this teaching against Freemasonry, in some ways, is already an indicator of the fundamental issues that the social Doctrine of the Church will then face and deploy along all the articulations that the secular project will assume, during the modern, contemporary phase,” Negri points out. According to this, Freemasonry has certainly found its strength in secrecy, in the ability to identify and assimilate the leadership of men who are unconditionally obedient to its directives, as well as its ability to influence ever-wider strata of the culture and leadership of civic and institutional life. That is, Freemasonry has strategically represented a point of attack, on the principles and on the mentality of those who, in the abstract, should have stood as a bulwark of these traditional principles, but instead have become fully instrumental in the erosion of tradition and revolution against it. “This is also an intuition that the Papal teachings maintained on Freemasonry,” says Negri, “The Popes were agreed in indicating, even from different perspectives, that Freemasonry was conquering, slowly but inexorably, even those who had the duty to defend all the richness, the truth, and the beauty of the traditional position.”

Furthermore, “not only has Freemasonry conquered the revolutionary avant-garde in Europe and in the world but, above all, it has strongly conditioned the regimes that, arising from these masonic-liberal revolutions, would result in the great totalitarian systems.” The CL bishop gives voice to the belief, strongly rooted in the ecclesiastical hierarchy, of a greater “identity-orientation” – certainly a very serious and disturbing presence, now widely documented - of many freemasons with positions of responsibility in the great totalitarian systems. In the crosshairs of Monsignor Negri and of the traditionalist wing of the international episcopate, is “a popular doctrine that has been artfully spread, including by certain ecclesiastical personalities, about a change in the position of the Church with regard to Freemasonry,” and those who even maintain that a collaboration between the Church and Freemasonry would be desirable since, fundamentally, they both work in the fields of charity and solidarity initiatives which are, obviously, pursued with different associations but join into a single project: the well-being of humanity. Says Monsignor Negri: “I happened to hear, in person, similar statements come from the mouth of a very high representative of the Italian church, but such claims have no foundation. No one who wants to seriously deal with the Church-Freemasonry issue can stay at this superficial level that, if it is intolerable for everyone, is even more intolerable for representatives of the ecclesiastical community.”



domingo, 8 de maio de 2011

Ricardo De la Cierva afirma que «todos los masones de grado 33 son satánicos»

Aunque precisa que los masones de grados inferiores no tienen por qué ser satanicos, y que desconocen el objetivo último de ésta sociedad secreta.

In Religión en Libertad

El historiador Ricardo De la Cierva, uno de los principales y reputados expertos mundiales de la masonería, acaba de terminar su última investigación en la que demuestra la clara conéxión del satanismo con los masones de grado 33, el más elevado de esta sociedad secreta.

De la Cierva señala que «no todos los masones son satánicos o diabólicos, pero todos los satánicos son masones».

Tras años de una exhaustiva investigación, De la Cierva descubre una conexión que hasta ahora estaba en una nebulosa, y que pocos eran los que se atrevían a aventurar esa alianza tan estrecha entre el grado superior de la masonería y el satanismo. Todo ello lo explica en «Masonería, Satanismo y Exorcismo» (Fénix).

Los que ingresan son engañados
El historiador madrileño considera que «los masones, sobre todo al principio del ingreso en la orden, son sistemáticamente engañados por la Masonería. Los masones reciben una serie de engaños hasta que al final se les desengaña, pero ya en los últimos grados».

«La Masonería ha intentado con enorme insistencia proclamar que tan sólo es una fraternidad que realiza buenas obras. Tiene mucha gente dedicada a que no se sepa la verdad que se esconde tras esa fachada».

Testimonios de ex grados 33
De la Cierva ha tenido acceso a los testimonios de varios masones que fueron en su momento grado 33 y que por lo tanto han tenido una información vivencial de primera mano.

Uno de ellos, Jim Shaw, señala que «participó en una ceremonia masónica, llamada comunión negra, en el templo de rito escocés de Florida. Los participantes de la misma eran requeridos para referirse a Jesús como apóstol de la humanidad lo cual no está precisamente inspirado por la divinidad. Entonces, llegaron a burlarse de Jesús, practicando una extraña ceremonia negra».

El secreto de la Masonería
Otro ex masón de grado 33 es William Schmebeen, que tras abrazar de nuevo el cristianismo, desveló su desagradable experiencia en todos los años que estuvo en los grados más altos de esta sociedad secreta: «El secreto de la Masonería es éste. Como masón, usted podrá ser conducido a creer que los llamados secretos de la Masonería encierran una gran enseñanza y una gran utilidad. Este es el gancho. Estará obligado a realizar solemnes juramentos que luego se volverán contra su propia conciencia, como cristiano y su condición de americano».

«Estos juramentos y obligaciones –continua William Schmebeen– actuarán con el tiempo de manera muy negativa para usted. En algún punto se dará cuenta del porqué se le ha obligado a introducirse en la logia entre muchos misterios del ocultismo y sobre la estela de Satán, y no en la de Cristo. Cuando se percate de esto, tendrá su mente completamente ennegrecida por el mal. Los juramentos masónicos le harán conocer unos presuntos avances en la justicia, pero de manera diabólica podrá ser arrastrado hacia una Biblia, un compás y una escuadra que le llevarán a formular unos juramentos terribles que le obligarán a cumplir bajo penas que llegan hasta la muerte. Estos son juramentos extrajudiciales y, como tales, contrarios a las leyes de su país. Sin embargo, se verá obligado a mantenerlos si no quiere someterse a castigos terribles».

Lucifer y los grados superiores de la masonería
El pastor bautista Pierce Dodson manifiesta que «todo el corazón de la Masonería es luciferiano». Y De la Cierva apunta que «los masones de grados superiores creen que Lucifer realmente es Dios y se refieren a Yavé por su nombre de Adonai. Los libros masonicos que se entregan a algunos miembro selectos de los grados 32 y 33 dicen que Jesús es un impostor y que Lucifer es el verdadero Dios».

Secretas doctrinas de Lucifer
Otro ex masón, Manly Palmer, aparece en el libro para afirmar que «muchos candidatos a la Masoneria no tienen ni idea de que al llegar a la iniciación les serán comunicadas muchas mentiras, o que el corazón de los masones es un receptáculo de las secretas doctrinas de Lucifer, porque un masón está perdido en las tinieblas del tiempo».

domingo, 22 de agosto de 2010

Las logias masónicas y el poder - por Luigi Negri


In ReligiónenLibertad.com

La masonería tiene una raíz cristiana. El filósofo francés Jean Guitton, en su libro «Le Christ écartelé», sitúa su raíz allí donde se encuentra la madre de todas las herejías: la gnosis. La corriente gnóstica, que reaparece cíclicamente, consiste en el intento de leer el evento cristiano en el seno de una estructura cultural y filosófica, más que en aceptar que el evento de Cristo juzgue la razón y por tanto module la conciencia de un modo distinto. En las raíces de la moderna masonería está este fermento radical de la gnosis. La gnosis hace pensar en algunos seres «iluminados», o poseedores de la «adecuada» interpretación del cristianismo, que ya no será un hecho, sino un mensaje, y por tanto, algo esencialmente interpretable. La verdad del cristianismo, por tanto, según la herejía gnóstica, consiste en la verdad de la interpretación, y sobre ésta radica una proyección de tipo moralista, que los cátaros y los valdenses ya han repropuesto continuamente en el corazón de la cristiandad occidental.
Esta imagen gnóstica, y por tanto moralista, del cristianismo marca toda la historia de la cristiandad, también la occidental. Pero la marca de una manera minoritaria; es una realidad que no consigue forzar la unitariedad de la cultura y de la civilización de la Edad Media, porque siendo un fenómeno de tipo sustancialmente intelectual y religioso, en el sentido estricto de la palabra, no tiene la fuerza de convertirse en una alternativa a la grandiosidad del proceso católico de inculturación de la fe, de creación de una civilización como la medieval. Y cuando surge la masonería, se convierte en un hecho explícito, en un factor promotor de un cierto tipo de descristianización de la vida social, tanto en Europa como en el Nuevo Mundo.
Antropología del poder
La antropología cristiana nace del advenimiento de Cristo, que es gracia, y se confía a la libertad, porque la gracia se dirige a la libertad, considera la libertad como la gran destinataria de su presencia. Lo sentimos por Lutero y sus secuaces, pero la gracia no elimina la libertad, sino que la promueve, exactamente igual que el abrazo del padre o la madre no ahogan la personalidad de los hijos sino que la invitan a que se haga responsable. Esta es la antropología cristiana, una antropología, por tanto, que no tiene necesidad de negar el mal, ni de negar el bien, que no necesita subrayar el aspecto permeable de las estructuras en las que el hombre vive su propia vida y que ciertamente lo condicionan, pero que ve cómo el hombre emerge de su ser hijo de Dios, porque esta filiación divina es revelada y hecha experiencia por el advenimiento de Cristo reconocido por la efusión de su espíritu. Y hemos visto cómo durante siglos, dentro de la tradición católica de Occidente, se ha realizado esta antropología. La masonería retoma o reasume una responsabilidad enorme, desde el punto de vista cultural y social, cuando cambia realmente el escenario de la antropología; cuando a la antropología de la verdad le sustituye la antropología del poder.
La antropología de la verdad encuentra su cumplimiento en la revelación cristiana y su ámbito de educación y de experiencia en la pertenencia al pueblo de Dios, que es la Iglesia, fuente de madurez de las personalidades individuales: la Iglesia tiene como objetivo supremo no la ampliación de su estructura institucional, sino el crecimiento del pueblo cristiano, «sacramenta propter homines» («los sacramentos son para nosotros»), decían nuestros antiguos maestros escolásticos: en su gravedad ontológica decían que la Iglesia está para la educación del hombre, para que el hombre, una vez maduro en su identidad cristiana, asuma la responsabilidad de ser misionero en el mundo, ante Cristo y ante los hombres. Éste es también el gran grito que llega desde la encíclica «Novo millenio ineunte» de Juan Pablo II.
La antropología de la persona, que es persona porque pertenece a Cristo en su pueblo, es sustituida por la del individuo que tiene ya valor en sí mismo y por sí mismo. El corazón del masón pertenece a la modernidad, y la modernidad es la construcción de un mundo sin Dios. Y en la masonería, para construir un mundo sin Dios se puede hablar de Dios, es más, se debe hablar de Dios, porque sería un absoluto despropósito, algo estratégicamente incorrecto hablar mal de Él o decir que no existe.
El hombre, alternativa a Dios
Pero evidentemente, sobre el plano del derecho, sobre el plano teórico, sobre el plano de la impostación filosófica y antropológica, el hombre es concebido como la alternativa a Dios. La masonería se radica en este nuevo ambiente en el que madura en sinergia con los filones racionalistas e ilustrados, que serán más rigurosamente antideístas y anticatólicos y donde no hay lugar para una concepción religiosa de la vida que radique al hombre en la pregunta de sentido, de verdad, de belleza y de justicia, porque este tipo de preguntas son sustancialmente alienantes.
La masonería está, por tanto, en el seno del laicismo moderno y contemporáneo, y comparte con el laicismo moderno la gran preocupación de construir un mundo como si Dios no existiese; quizá no formalmente contra Dios, sino como si Dios no existiese. Creo que éstos son los elementos de enfrentamiento. Creo que todos nosotros tenemos el derecho de ser lo que somos, de elegir nuestras opciones, de ser coherentes con nuestros principios, de realizar en la vida social una expresión también pública, de nuestras convicciones, pero es necesario que sepamos lo que está en juego. Y está en juego una alternativa en el plano de la antropología: o existe el hombre de la verdad o existe el hombre del poder, desde el punto de vista de la definición última.


Luigi Negri, obispo de la diócesis de San Marino-Montefeltro (Italia)