segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A circunferência rectangular - por Nuno Serras Pereira
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Muitos parabéns à RR - por Nuno Serras Pereira
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Quando Satanás domina os partidos do poder - por Nuno Serras Pereira
terça-feira, 30 de abril de 2013
Um povo impiedosamente desumano - por Nuno Serras Pereira
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Defesa da família "não é uma causa confessional, é uma causa de civilização" - Cónego João Seabra
O sacerdote, que é pároco da Igreja da Encarnação, no Chiado, considera muito relevante o apoio público que os bispos e cardeais deram à recente manifestação que juntou um milhão de pessoas em Paris: “que o Cardeal de Paris e o de Lyon se tenham juntado e que todos os bispos franceses tenham feito um documento conjunto a apoiar a iniciativa, é uma coisa muito significativa”.
A importância é maior, acrescenta, por esta não ser “uma questão de defesa dos interesses corporativos da Igreja, é a defesa da natureza das coisas, da dignidade da família humana, da dignidade do amor conjugal, da santidade da família, é uma causa pública. Como diz o Papa, não é uma causa confessional, é uma causa de civilização”.”, explica o cónego João Seabra, que é também director do Instituto Superior de Direito Canónico.
A jornalista Aura Miguel sublinha a capacidade dos católicos franceses se mobilizarem utilizando as redes sociais e a internet e lembra que no site criado para a jornada de jejum e oração os cristãos eram desafiados: “será que vale a pena? Será que conseguimos? A lei não será aprovada?”. A resposta dada era a de que a “adesão pessoal é como um grão no meio de um oceano, mas que vale a pena. Um grão é como uma Avé Maria que nesta engrenagem pode mudar o mundo.”
Para o juiz Pedro Vaz Patto tanto a mobilização em França como nos Estados Unidos, onde se realizou a 39ª marcha pró-vida, contra o aborto, revelam que os cristãos não se devem dar por vencidos em questões fundamentais: “muitas vezes cá em Portugal encaramos estas questões como algo de irreversível, não podemos contrariar os ventos da história. Este tipo de iniciativa revela que não é assim. Esta marcha contra a legalização do aborto faz-se todos os anos nos EUA, e tem sido crescente o número de pessoas que participam”. “Esta mobilização”, acrescentou, “também leva a que a opinião pública vá evoluindo no sentido da rejeição do aborto”.
Em França os protestos também levaram a que “de acordo as sondagens, o número de pessoas que aprovam estas alterações tenha diminuído”, portanto, “estas questões não são irreversíveis”, adianta o juiz.
O debate de quarta-feira começou com a referência à Conferência que decorre na quinta-feira na igreja de S. Nicolau, em Lisboa, sobre a Sacrosanctum Concilium - a segunda de quatro conferências que as paróquias da Baixa-Chiado estão a organizar para assinalar o Ano da Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Igreja quer ajudar a acabar com os crimes de pedofilia - Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa
por Aura Miguel
"É inequívoca a intenção da Igreja, o propósito da Igreja, em colaborar com todas as forças sociais, particularmente as famílias - como sabemos, é onde estes casos mais acontecem -, com a sociedade civil, para que não haja mais este crime na vida da Igreja, das famílias, de toda a sociedade, sem ambiguidade alguma", disse o padre Manuel Morujão após a reunião do conselho permanente da CEP, em Fátima.
Na reacção ao caso que envolve o vice-reitor do seminário do Fundão, o conselho permanente da CEP considera que é preciso transparência, porque a verdade é o que mais interessa.
"Achamos que o senhor Bispo da Guarda e a diocese da Guarda estão a tratar [o caso] muito bem, com transparência, com clareza, porque a verdade é o que interessa. [Vamos], com serenidade, afrontar estas questões", garante o porta-voz da CEP.
O padre Manuel Morujão diz que agora resta esperar pelo resultado da investigação e sublinha que "é bom para a Igreja, é bom para as famílias, é bom para a sociedade em geral que estes casos sejam clarificados, porque todos queremos que esta chaga seja extirpada".
Sobre as recentes acusações de Catalina Pestana sobre cinco alegados casos de abuso sexual que a própria terá denunciado aos bispos, o padre Manuel Morujão pede à antiga provedora da Casa Pia que "diga nomes". "Eu posso dizer que nos anos que levo como secretário e porta-voz da Conferência Episcopal nunca nos chegou nenhuma queixa, nenhuma acusação”, assegura o sacerdote.
O porta-voz da CEP esclarece ainda que se qualquer cidadão tiver provas, deve, em consciência, ajudar e colaborar para que eventuais casos se esclareçam.
Estas declarações foram feitas após o encontro do conselho permanente da CEP, que emitiu dois comunicados: um a destacar o trabalho da Cáritas, que esta semana recebeu o prémio de direitos humanos da Assembleia da República, e um outro a sublinhar o papel da Obra Católica das Migrações, na passagem dos seus 50 anos.
Noutra mensagem, os bispos fazem votos de boas festas, deixando um apelo à partilha com os pobres e à solidariedade familiar.
Pode consultar AQUI um "dossier" elaborado pela Renascença sobre pedofilia, que inclui a posição do Vaticano.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A RR, de novo - por Nuno Serras Pereira
sexta-feira, 30 de março de 2012
A Patriarcal e Episcopal RR negará o poder da Ressurreição?
Na história de Portugal nunca houve um chefe de estado formalmente responsável por tantos e tamanhos crimes hediondos como o actual presidente da república. Aníbal Cavaco Silva que nunca se retractou de ter promulgado as ignominiosas e abomináveis pseudo-leis que: 1. Dizimaram muito mais de 80. 000 (oitenta mil) crianças nascentes (contando com as produzidas e descartadas, experimentadas ou congeladas em laboratório) no espaço de 5 (cinco) anos; 2. Agrediram a essência da família concorrendo para a sua fragmentação e dissolução; 3. Contribuíram fortemente para a degeneração e depravação das mentalidades e consciências; 4. Perverteram a inocência das crianças, já nascidas, dos adolescentes e jovens. A tudo isto o Bem-aventurado João Paulo II chamava “cultura da morte”, e o Papa Bento XVI abundando na mesma doutrina tem-no confirmado inumeráveis vezes.
Por todos estes gravíssimos crimes e pecados terá este irmão de responder perante o rigoroso Juízo de Deus. Todos os que cremos no amor infinito do Senhor que procura não a morte mas a conversão do pecador devemos rezar e sacrificar para que verdadeiramente arrependido faça penitência, e procure reparar o terrível mal praticado, e quando passar desta vida possa ser contado, não entre os réprobos, os malditos do Pai, mas sim entre os eleitos, os benditos do Pai do Céu. A Misericórdia de Deus não anula a Sua Justiça, por isso é indispensável viver na Sua Graça, durante esta vida, para, depois da morte, vir a participar na Sua Glória. Um cristão, que se conheça bem, sabendo que de si não é mais do que nada e pecado, nunca deve desistir da conversão nem dos maiores facínoras nem a dos maiores tiranos nem de ninguém, até à hora da sua, deles, morte. Se a Graça e a Misericórdia de Deus nos desamparassem seriamos capazes do mesmo e de muito pior.
Posto isto, podemos agora adiantar que são evidentes e copiosas as razões por que a Rádio Renascença, propriedade da Conferência Episcopal e do Patriarcado de Lisboa, que se anuncia a si própria como “emissora católica portuguesa”, deve liminarmente recusar a condecoração que este presidente da república lhe vai conceder, na Segunda-feira de Páscoa, em virtude do seu septuagésimo quinto aniversário, como vem hoje anunciado na primeira página do semanário, do Patriarcado de Lisboa, Voz da Verdade.
De facto, como vimos acima, o presidente ao exercer as suas funções políticas fez exactamente o contrário daquilo que o Evangelho ensina, comportando-se como seguidor do “pai da mentira” (Jo 8, 44), daquele que é “assassino desde o princípio” (Idem). Pois não será verdade que dele se poderia dizer, para o fazer cair em si, com S. Paulo: “Ó criatura, cheia de todas as astúcias e de toda a iniquidade, filho do diabo, inimigo de toda a justiça, quando é que cessarás de perverter os rectos caminhos do Senhor?” (Act. 13, 10)? Reparemos que S. Paulo não recorre a nenhum excesso antes imita a linguagem de Jesus Cristo: “Vós tendes por pai o diabo, e quereis realizar os desejos do vosso pai.” (Jo 8, 44).
A segunda-feira de Páscoa, na verdade toda a oitava Pascal, é como que o Domingo de Páscoa estendido por toda a semana. É a celebração festiva e solene d’ Aquele que venceu o diabo, o pecado e a morte e que nos faz participantes da Seu triunfo de modo a que possamos também ser vitoriosos nesse combate. Ora o Episcopado e a emissora que se diz católica existem precisamente para anunciar e tornar presente esse poder da Ressurreição de Jesus Cristo. Não se entende pois que vão curvar a cabeça para receber uma condecoração de um político que actuou como um representante do Maligno. A mensagem que passará, independentemente das intenções subjectivas, será a de um rendimento e subjugação, ainda para mais agradecida, ao poder de Satanás.
Confesso que não me acabo de pasmar com a cegueira que ignora o “ … escândalo, concebido como acção que move os outros ao mal. Tal escândalo subsiste mesmo se, lamentavelmente, um tal comportamento já não despertar admiração alguma: pelo contrário, é precisamente diante da deformação das consciências, que se torna mais necessária por parte dos Pastores, uma acção tão paciente quanto firme, que tutele (… a) defesa da moralidade cristã e da recta formação dos fiéis.”
À honra e glória de Cristo. Ámen.
Nuno Serras Pereira
30. 03. 2012