1. Muita gente ainda não se apercebeu dos grandes perigos para a liberdade que constitui o iniquamente chamado "casamento" entre sodomitas (pessoas que fazem poucas-vergonhas sexuais com outras do mesmo sexo). Cuidam que isso é lá uma coisa deles que nada implica com o resto da sociedade. Mas se assim é, como explicar que eles queiram institucionalizar essas abominações torpes, exigindo o reconhecimento social e o auxílio do estado?
2. A sodomia (ou como hoje se diz, a homossexualidade) é detestável aos olhos de Deus e repugnante à sensibilidade das pessoas normais. Reconhecê-la e tutelá-la legalmente significaria uma subversão da essência da lei e do seu carácter pedagógico. Para evitar males maiores a lei pode tolerar esses comportamentos, como já o faz. As pessoas que praticam devassidões sodomitas, merecem ser respeitadas enquanto pessoas, mas não podem exigir que o mesmo aconteça em relação aos seus actos degradantes. O estado, aliás, deve evitar o contágio e as influências nefastas que essas torpitudes podem ter particularmente nos jovens. Para além da sua integridade moral, estão também em jogo a sua saúde (1) e esperança de vida (2). O estado, contrariamente ao que vem propagando, não tem de ser neutral em relação aos valores e princípios, de resto algo completamente impossível, pelo contrário tem que actuar de acordo com a verdade (que por sê-la é universal) sobre o bem da pessoa e da sociedade, a qual pode ser reconhecida pela razão humana. A alternativa a esta concepção só pode ser o relativismo que entrega o poder aos mais fortes e poderosos de turno, provocando a opressão dos mais fracos.
3. As pessoas sodomitas mesmo que o queiram não são capazes de realizar entre si a comunhão de pessoas (corpóreo-espiritual) própria do acto conjugal, isto é, do varão e da mulher unidos pelo casamento. Esta, de facto, só é possível quando o varão e a mulher se entregam e acolhem reciprocamente na totalidade do seu ser, de modo irrevogável e exclusivo, naquele único acto ou princípio de tipo procriador que só pode ser realizado por ambos, constituindo assim um único organismo, uma só carne, uma comunhão de pessoas, capaz de suscitar a geração de outras pessoas, de as nutrir, educar e sociabilizar.
Não há proclamação, nem declaração, nem legislação, nem nome algum que torne as pessoas sodomitas capazes de realizar entre sim aquilo de que são intrinsecamente incapazes, a saber, de acasalar e, portanto, de casar. Os seus ideólogos sabem-no muito bem e apesar de todas as reivindicações não estão minimamente interessados em fazê-lo. Os seus objectivos são inteiramente outros. Somente 2% dos sodomitas têm menos de 10 parceiros ao longo da vida; 70% têm relações impessoais de uma só noite; 28% têm mais de 1000 (mil) parceiros ao longo da vida e 43% têm mais de 500. Acresce que os que têm ligações "estáveis" têm-nas, em média, durante dois anos e meio (3), sendo que o conceito de fidelidade que têm é tão só afectivo e não sexual.
4. Que objectivos são os seus? Consideremos alguns:
a) Em primeiro lugar, desligar o sexo do amor, acabando com o casamento. De facto, quando tudo se torna casamento nada é casamento. Na perspectiva natural a sexualidade existe para o amor (para o casamento, precisamente), para a doação e o acolhimento assimétrico, e não narcisista, um amor que por sua natureza é difusivo e, por isso, naturalmente fecundo. O prazer não é procurado por si mesmo mas é, por um lado, um meio ao serviço da comunhão das pessoas e, por outro, um resultado dessa mesma comunhão. Na sodomia o prazer é o fim único, o bem absoluto, e, por isso, cada um instrumentaliza o outro, numa cumplicidade infame, para obter o que lhe dê maior prazer, sendo que essa obsessão se torna cada vez mais insaciável levando, por isso, a aberrações de tal modo abjectas que são inomináveis (4). Enquanto no casamento natural o outro é reconhecido na sua dignidade (essa é a sua lógica intrínseca), reconhecido como um fim e nunca como um mero meio, na torpe sodomia a pessoa é reduzida, mesmo que com o seu consentimento, a um mero meio, mais precisamente a um objecto instrumental.
b) Uma vez alcançado o "casamento" entre sodomitas, inevitavelmente daí decorrerá o "direito" a adoptarem crianças e a encomendá-las aos laboratórios de reprodução artificial. O superior bem da criança é desprezado em nome do interesse egoísta dos sodomitas. A criança injustamente violentada a introduzir-se nessa mancomunação impudica será vítima de graves riscos, entre os quais, numa alta percentagem (muitíssimo maior do que na família natural) o de ser sexualmente abusada (5).
c) Conseguida a legalização do "casamento" daí decorrerá necessariamente que a sodomia seja considerada uma variante normal da sexualidade. Sendo assim, os filhos vítimas de uma opressão heteronormativa ou heteroimpositiva por parte dos pais terão de ser libertadas desse obscurantismo sufocante através da educação sexual obrigatória nas escolas que incutirão nas crianças, desde a mais tenra idade, a ideologia do género e as ensinarão a gozar esse bem absoluto que é o prazer sexual, induzindo-as a experimentar sexualmente qual a sua "identidade" ( 6). A escola transformar-se-á (aliás já começou (7), mas agravar-se-á muito mais) pois num viveiro ou tempo de recruta perfeita de vítimas dos predadores sodomitas.
d) Uma vez que a sodomia seja considerada uma "identidade" ou uma variante normal da sexualidade procurar-se-á proibir todo o tipo de terapia, religiosa ou psicológica, pois isso será visto como uma agressão violenta e indevida à personalidade e ao eu da pessoa sodomita ( 8).
e) i) Adquirido o "casamento" logo a chamada discriminação por "orientação sexual" (o que é que isto quererá dizer, não existe nenhuma definição rigorosa do termo, não passa dum chavão ou, pior, de uma palavra talismã para sugestionar toda a gente, impedindo-a de pensar) se transformará em "crime de homofobia" (mais um talismã…). Não se distingue sequer entre discriminação justa e injusta. Nada! A sodomia, que é um comportamento, passará a ser entendida como a cor da pele e o "crime de homofobia" equiparado ao de racismo ou de xenofobia (Embora agora só reivindiquem publicamente a "orientação" sexual para GLBT - gay, lesbian, bisexual e trangender - inevitavelmente, tarde ou cedo, o mesmo será feito para a pedofilia, bestialidade e incesto (9)) com a agravante de que os sodomitas são muito mais intolerantes e organizados que as, essas sim verdadeiras vítimas, do racismo.
ii) A liberdade de expressão será afectada. Já em vários países há pessoas que são despedidas dos seus empregos por discordarem com o comportamento sodomita ou por não felicitarem quem se "casa" com pessoa do mesmo sexo (10). A hiper-sensibilidade desta gente é impressionante como se pode ver pelo exemplo seguinte, que não é nenhuma excepção. Num discurso na Universidade de Harvard, para o qual tinha sido convidada, a actriz Jada Pinkett-Smith falou entusiasticamente sobre o seu casamento e os seus filhos. Pois a gay, lesbian, trangender e supporters alliance (BGLTSA) protestou iradamente porque "parte do conteúdo era extremamente heteronormativo o que fez com que os membros da BGLTSA se sentissem desconfortáveis.(11)
iii) A propriedade privada e as associações de todo o género ficarão sujeitos à "lei da não distinção ou discriminação". Um exemplo de que o processo já começou na expectativa da aprovação do "casamento" pode ler-se no jornal i de ontem:
"Discriminação? Promoção do Sporting exclui casais homossexuais: Tem o nome de "Gamebox Duo" e é uma promoção do Sporting para casais de sócios que queiram ter descontos na aquisição de lugares anuais no Estádio de Alvalade. Casais, sim. Mas apenas heterossexuais: embora não peçam documentos que comprovem a relação entre os sócios que queiram comprar o produto, os serviços comerciais do Sporting vedam o acesso a esta campanha a casais homossexuais, sejam eles gays ou lésbicas.
‘É ilegal. Não pode haver uma promoção que se destine apenas a casais heterossexuais’, diz o advogado José Miguel Júdice. ‘É absolutamente inaceitável. Pura maldade. Não há legislação que dê aval a uma discriminação dessas", reforça o deputado e activista do movimento LGBT Miguel Vale de Almeida." (12)
Quem for proprietário de um prédio onde vive não poderá recusar-se a alugar um andar a um "casal" sodomita mesmo que considere que isso vai contra a sua consciência e contra a educação que quer dar aos seus filhos que terão o dito como vizinho. Nenhuma escola ou infantário poderá evitar que os seus alunos sejam expostos ao mau exemplo e possível investida de professores que notoriamente são sodomitas activos e cujo "cônjuge" o vai buscar e beijar e dar a mão diante dos jovens e crianças.
Nenhum hotel ou restaurante ou salão de Igreja se poderá recusar a alugar o espaço e a receber uma "boda" de sodomitas. Nenhum fotógrafo se poderá recusar a fazer a cobertura do acontecimento.
iv) A liberdade religiosa será gravemente prejudicada. As casas de retiros ou exercícios espirituais ver-se-ão obrigadas a receber "casais" sodomitas em grupo ou misturados com os casais naturais com direito a pernoitar nas mesmas condições que os verdadeiros casais.(13) O Sacerdote não poderá recusar a participação desses "casais" sodomitas que se inscrevam. Os Padres serão perseguidos por pregarem a doutrina da Igreja sobre a sodomia, as Bíblias serão censuradas, os Seminários não poderão recusar a entrada a "sodomitas" activos. As confissões religiosas serão pressionadas a celebrarem "casamentos" religiosos entre sodomitas. As que resistirem serão perseguidas como homofóbicas.
v) Há certamente pessoas sodomitas que não concordam com o "casamento" e que percebem as manigâncias ardilosas, mas muitos outros seguem ingenuamente a propaganda dos ideólogos acreditando na bondade do que advogam. Esses poderão vir a ser também vítimas que pagarão caro o seu seguidismo. Os homossexuais que dominavam o partido nazi, cujas raízes são sodomitas, condenaram aos campos de concentração e à morte outros que não alinharam com eles. As ligações entre o nazismo e o movimento e ideologia "gay" são exaustivamente analisados no livro "The Pìnk Swastika - Homosexuality in the Nazi Party".(14)
Mas se o caso é assim tão grave, como é, pode-se perguntar por que não nos apercebemos dele, senão que até ganhámos alguma simpatia pela causa e compaixão pelos que se fazem de "vítimas" de todos nós? Para compreender a propaganda a que temos sido sujeitos é muito sugestivo um relatório - Selling Homosexuality to America - sobre o que aconteceu nos EUA por que é praticamente o mesmo que tem sucedido por cá.(15)
5. "Casamento" entre sodomitas é lá com eles? Nada! É cá connosco. É cá com a nossa liberdade. É cá com o nosso bem.
Nuno Serras Pereira 01. 12. 2009
NOTAS
(1) Vide Homossexualidade, in
http://osabortofilos.blogspot.com/?zx=ef1ff423ee15726d(2) Idem; e Study: Homosexual Lifestyle Strongly Linked to Depression, Suicide
By Kathleen Gilbert
LONDON, September 17, 2008 (LifeSiteNews.com) - A new study in the United Kingdom has revealed that homosexuals are about 50% more likely to suffer from depression and engage in substance abuse than the rest of the population, reports Health24.com.
After analyzing 25 earlier studies on sexual orientation and mental health, researchers, in a study published in the medical journal BMC Psychiatry, also found that the risk of suicide jumped over 200% if an individual had engaged in a homosexual lifestyle.
These findings strongly support the results of similar studies conducted in the United States, which have unveiled the severe physical and psychological health risks associated with homosexual behavior. Drs. Paul and Kirk Cameron of the Family Research Institute revealed in 2007 that research shows that the lifespan of a homosexual is on average 24 years shorter than that of a heterosexual. As a health threat, even smoking pales in comparison, as studies show smoking can shorten one's life by only 1 to 7 years on average.
While the Health 24 article suggested that homosexuals may be pushed to substance abuse and suicide because of anti-homosexual cultural and family pressures, empirical tests have shown that there is no difference in homosexual health risk depending on the level of tolerance in a particular environment. Homosexuals in the United States and Denmark - the latter of which is acknowledged to be highly tolerant of homosexuality - both die on average in their early 50's, or in their 40's if AIDS is the cause of death. The average age for all residents in either country ranges from the mid-to-upper-70s. (See LifeSiteNews.com article
http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/apr/07040309.html)Dr. Rick Fitzgibbons, a psychiatrist and member of the Catholic Medical Association, says there is evidence that homosexuality is itself a manifestation of a psychological disorder accompanied by a host of mental health problems, including "major depression, suicidal ideation and attempts, anxiety disorders, substance abuse, conduct disorder, low self-esteem in males and sexual promiscuity with an inability to maintain committed relationships."
Fitzgibbons said the American Psychological Association, which is known for its support of homosexual "marriage," ignored the evidence he presented that homosexuality presents significant danger to psychological health. (See
http://www.lifesitenews.com/ldn/2005/jul/05072502.html)See related LifeSiteNews.com articles:
Eminent Psychiatrist Says Homosexuality is a Disorder that Can be Cured
APA Ignored Evidence that Homosexual Behaviour is Part of Psychiatric Disorder Says Noted Psychiatrist
Expert Research Finds Homosexuality More Dangerous Than Smoking
(3) Idem
(4) Idem
[5] a) Review Of Research On Homosexual Parenting, Adoption, And Foster Parenting - by George A. Rekers, Ph.D., Professor of Neuropsychiatry & Behavioral Science, University of South Carolina School of Medicine, Columbia, South Carolina. In http://www.narth.com/docs/RationaleBasisFinal0405.pdf
b) A study in Adolescence found: A disproportionate percentage--29 percent--of the adult children of homosexual parents had been specifically subjected to sexual molestation by that homosexual parent, compared to only 0.6 percent of adult children of heterosexual parents having reported sexual relations with their parent...Having a homosexual parent(s) appears to increase the risk of incest with a parent by a factor of about 50.60. In http://www.orthodoxytoday.org/articles/DaileyGayAdopt.php
c) No es igual - Informe sobre el desarrolo Infantil en parejas del mismo sexo: http://www.noesigual.org/manifestacion/documentos/noesigual3.pdf
[6] a) São muito bem documentados numerosos estudos de mudança de atracção por pessoas do mesmo sexo para a de atracção por pessoas de sexo diferente. Exemplos eloquentes disso são os estudos do psiquiatra Robert Spitzer que tendo sido responsável, nos anos 70 do século passado, pela exclusão da homossexualidade como patologia do livro de Diagnóstico da Associação de Psiquiatria dos EUA, verificou que se tinha enganado: Robert Spitzer, “Can Some Gay Men and Lesbians Change Their Sexual Orientation? 200 Participants Reporting a Change from homosexual to Hetrosexual Orientation”, Archives of Sexual Behavior 32, no. 5 (October 2003): 403-417.
Ver também: http://www.narth.com/menus/born.html e http://www.narth.com/menus/cstudies.html
b) Sobre as manipulações e trafulhices que levaram a APA (American Psiachitry Association) a deixar de considerar a homossexualidade como uma patologia ver: - Jeffrey B. Satinover, M.D., Ph.D., Trojan Couch - the misrepresentation of science about the causes and roots of homosexuality:
http://www.narth.com/docs/TheTrojanCouchSatinover.pdf
c) Ver ainda: http://www.narth.com/menus/gasocsciences.html
[7]Ver: http://www.narth.com/menus/schools.html e http://www.plataforma-rn.com/site/
[8] Nalguns países já se processam judicialmente psiquiatras e psicólogos – www.lifesitenews.com
Richard Cohen, ex-homossexual e terapeuta (sobre ele, inclusive na wikipédia, há uma fartura de calúnias na Internet) escreveu um livro muito interessante, agora traduzido em espanhol: Um livro do Terapeuta Richard Cohen com testemunhos - Richard, Marta, Luca... pruebas vivas de que se puede dejar de ser homosexual: http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=5346
Ver ainda: Michael Glatze, (Um ex-líder "gay" conta como deixou a homossexualidade) - The 'straight' scoop – 2 years later: http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=112247
Poderá encontrar mais entrevistas e testemunhos em inglês em http://www.narth.com/menus/interviews.html
[9] Cf. http://osabortofilos.blogspot.com/?zx=ef1ff423ee15726d
[10] O Boletim electrónico Infovitae tem trazido bastantes exemplos do que fica dito e do que mais se dirá. Ver também www.lifesitenews.com
[11] In Dale O’ Leary, One Man, One Woman – A Catholic’s Guide to Defending Marriage, Sophia Institute Press, Manchester, New Hampshire,pp. 309, 2 007, p.66
[12] http://www.ionline.pt/conteudo/35394-discriminacao-promocao-do-sporting-exclui-casais-homossexuais
[13] O Cardeal Pell advertiu há pouco tempo: “If courts and governments were to decide that the general recognition and acceptance of same-sex marriage should be an important principle of public policy, the consequences for religious freedom could be enormous. Marriage preparation, relationship counselling, decisions about medical treatment by next of kin, school enrolments, sex and relationship education in secondary schools, the hire of parish, school and church facilities for functions and events, and arrangements for married couples in emergency housing, retreat, conference and aged care centres are only the most obvious examples of where Christian beliefs about marriage could collide with public policy on anti-discrimination which prioritises the equal treatment of same-sex marriage." In http://www.catholic.org/international/international_story.php?id=34922
[14] Scott Lively and Kevin Abrams, The Pìnk Swastika - Homosexuality in the Nazi Party, Fourth Edition Published January, 2002, Veritas Aeterna Press, Sacramento, California, pp. 386 . Pode também ler o livro online: http://www.defendthefamily.com/pfrc/books/pinkswastika/html/the_pinkswastika_4th_edition_-_final.htm
[15] Paul E. Rondeau, Selling Homosexuality to America: http://www.couplescompany.com/FEATURES/politics/2004/Selling%20Homosexuality.pdf
Paul E. Rondeau, Campaña de concientización a favor de la homosexualidad en EEUU: http://www.esposiblelaesperanza.com/images/stories/Cultura_Pro_Gay/Articulos/Campana_en_EEUU.pdf