sábado, 26 de março de 2011

Os governos satânicos de J. Sócrates

Não há memória na história de Portugal de governos que tenham sido tão inimigos da vida humana, da família, da sociedade, da justiça e do bem comum como os de José Sócrates. A mentira obsessiva e continuada, a subversão dos valores mais elementares, a inversão das virtudes, a intimidação dos Pastores, a corrupção da pureza das crianças, a usurpação dos filhos aos pais, manipulando a sua educação/formação, a agressão sistemática dos direitos fundamentais da pessoa, a perversidade apresentada como normalidade, a promiscuidade sexual como saúde, a matança dos inocentes como amor, a injustiça como direito, os subsídios das homicidas como apoios à maternidade, tudo isto e o muito mais que se podia acrescentar - se tivermos em conta que a Palavra de Deus, Jesus Cristo, define o diabo como mentiroso, homicida desde o princípio e sedutor-enganador -, são sinais claríssimos de uma governança diabólica. Governos satânicos será pois o termo mais adequado para os caracterizar. Cumpliciado com eles tivemos uma larga maioria demoníaca na assembleia da república e um presidente da república luciferinamente calculista. E se é verdade que este se comportou como Pilatos não é menos verdade que os ditos governos e as duas assembleias tiveram maiores culpas, pois procederam como aquela porção da elite judaica que engendrou a morte de Jesus; e o povo que neles votou fez o papel da multidão que exigiu a brados a crucifixão de Mesmo.

Neste sentido, estou em que a todos estes políticos e demais portugueses também se aplica a acusação de Jesus: “Vós tendes por pai o diabo, e quereis realizar os desejos do vosso pai. Ele foi assassino desde o princípio, e não esteve pela verdade, porque nele não há verdade. Quando fala mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo. 8, 44).

Verificamos, pois, que em Portugal - um país tido como maioritariamente católico, e privilegiado com as aparições de Nossa Senhora, em Fátima -, os eleitores entregaram o seu destino ao “grande Dragão, a Serpente antiga - a que chamam também Diabo e Satanás - o sedutor de toda a humanidade … ” (Ap 12, 9).

Ao que tudo parece indicar teremos eleições legislativas dentro de, mais ou menos, dois meses. O diabo vai de novo seduzir e esbravejar, encantar e assustar. Esperemos que a Igreja não se deixe atemorizar e fale com clareza e ousadia, chame ao arrependimento e à conversão, discirna os espíritos e esclareça as consciências. O báculo, como lembrou o Papa Bento XVI, também serve de arma para defender o rebanho das feras.

Nuno Serras Pereira

26. 03. 2011