terça-feira, 25 de março de 2014

Elementar, meus irmãos - por Nuno Serras Pereira

25. 03. 2014


Se é verdade o que o Cardeal Muller afirmou, invocando o poder que lhe foi conferido de Magistério, a saber, que a admissão à Sagrada Comunhão dos “divorciados recasados” vai contra a Palavra e a Vontade de Jesus Cristo, então isso significa que quem a advoga nega a Verdade de Fé, revelada por Deus. Ora, repudiar uma Verdade de Fé tão patente ensinando teimosamente o contrário significa aceitar e promover a heresia.


Caso assim seja, por que será que o Santo Padre convidou um Cardeal a pregá-la ao Consistório, elogiando-a, a acreditar em vários vaticanistas, depois de vários Cardeais a terem fustigado? Por que será que o Papa na última entrevista, dada ao jornal La Stampa, anunciou que o texto de Walter Kasper iria ser editado em livro, em alemão? Por que será que vários Cardeais andam em público rejeitando a tal Verdade de Fé?


Caso assim não seja, por que será que o Santo Padre não remove o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, uma vez que este estaria sub-repticiamente insinuando uma adesão do Sumo Pontífice ao erro e acoimando os seus pares de heresiarcas?


Ou tem razão Muller ou tem-na Kasper. Não é possível que a tenham os dois. O povo de Deus e o resto da humanidade não podem é continuar sujeitos a esta enorme choldraboldra.

Que o Céu nos acuda para não assistirmos a outra abominação da desolação.


Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós.


À honra de Cristo. Ámen.