M. João Lage
O mundo está dividido ao meio.
De um lado, pessoas e circunstâncias que nos mostram o amor de Cristo; do outro, pessoas e circunstâncias que necessitam desse amor. De uma maneira ou de outra, o mundo afirma que “toda a vida pede amor”. Não há volta a dar-lhe.
Levar o amor de Cristo a quem dele precisa tem ocupado o Infovitae nestes 10 anos e a Igreja nos últimos 2009. Desconfio que a tarefa não é fácil nem tem fim à vista.
E, no entanto, basta a experiência humana e banal da maternidade ou da paternidade para que se revele estrondosamente, no filho, a necessidade absoluta de ser amado e, na mãe e no pai, a inesperada capacidade de amar gratuita e incondicionalmente.
Aquela que sempre foi a experiência mais trivial e concreta da filiação divina e do amor de Deus, a quem chamamos Pai, surge agora muitas vezes como uma surpresa tardia no final de um longo caminho de egoísmo, medo, adiamentos, “projectos” e planificações.
Impedir que surja na nossa vida este caminho certeiro para a experiência do verdadeiro amor sempre foi a tarefa dos dragões, das bruxas e dos vilões nos grandes romances e contos de fadas. Hoje faz parte do programa de alguns governos, de muitos partidos políticos e de canais da televisão.
Valham-nos os Cavaleiros que, armados da fé e do necessário software informático, tentam salvar a dama e devolvê-la à família, condição imprescindível para ser feliz para sempre.
Parabéns Infovitae!