O partido social-democrata (psd) ao propor a “união civil registada” de pessoas homossexuais, sem possibilidade de adopção, decidiu deliberadamente enveredar por um caminho que só pode conduzir à legalização do “casamento” entre essas mesmas pessoas e à consequente adopção de crianças bem como ao recurso à reprodução artificial. Quem quer os meios que conduzem necessariamente a um fim quer forçosamente esse mesmo fim.
Este estilhaçado partido político em putrefacta decomposição acelerada escolheu manhosamente iludir os eleitores com esta manobra de prestidigitação. Finge rejeitar o impropriamente apelidado “casamento” homossexual para agradar ao povo que o repugna e simultaneamente, de um modo sonso, escancara as portas ao mesmo satisfazendo os eleitores contaminados pela ideologia “gay”.
Talvez ainda se venha a conseguir realizar o referendo sobre o satânico “casamento” entre sodomitas. Se assim for e houver um empenho geral e esforçado das pessoas de boa vontade conseguiremos certamente rebatê-lo. Se assim for verificaremos então que o perigo verdadeiro está na “união civil registada”. Uma vez que a generalidade das impugnações ao invertido “casamento” sodomita se centraram quase exclusivamente nas questões da adopção e da reprodução artificial, como consequência desses emparelhamentos, “ninguém” oferecerá qualquer resistência a esse tipo de legalização. Esta praticamente por si só, quase sem necessidade de auxílios ulteriores, irá operando a reengenharia social que desembocará inevitavelmente no “casamento”.
Esta estratégia, de sabor maçónico, foi aliás descrita com todas as letras pelo pseudo-católico Paulo Rangel numa entrevista ao jornal de propaganda “gay” i, antes das eleições europeias do ano passado.
Nuno Serras Pereira
05. 01. 2010