sábado, 26 de junho de 2010

Conclusões e conclusões


Hoje li um
texto de um padre católico dissidente e infiel à Verdade e, portanto, ao Amor que a propósito de uma sondagem conclui que Magistério da Igreja está mal e errado porque não se conforma com a mentalidade deste mundo[1], a que uma grande parte dos católicos já aderiu.[2] Eu, pelo contrário, deduzi que uma parte significativa dos Pastores e Prelados não andam a fazer e a ensinar o que deviam. Logo senti um ímpeto para escrever e contra-argumentar. Porém, de imediato, fui acometido por uma modorra. Outros que o façam, não posso ser sempre eu. Ainda me vão acusar, como de costume, de atacar e agredir a Igreja, de a dividir e a escavacar; de ser mais cruel que Herodes, mais furioso que Átila e mais escarnecedor do que Voltaire.

Não obstante, enquanto percorria a imprensa na linha (on line) permanecia em mim uma inquietação perplexa até que deparei com a resposta ideal que mostrava exemplarmente aquilo que queria dizer. Uma entrevista de um bispo manifestava com toda a clareza como andam a ser pastoreados os fiéis. Este afirma de viva voz aquilo que mais alguns outros pensam e desensinam embora, geralmente, de modo mais discreto[3].


Nuno Serras Pereira

26. 06. 2010


[1] Romanos, 12, 2

[2] In http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1603247&seccao=Anselmo%20Borges&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco