segunda-feira, 11 de abril de 2011

O sucedâneo

Parece estar em crescendo acelerado a compreensão de que correr com José Sócrates e o seu governo é não só um imperativo de consciência mas também um imperativo nacional. Em consequência deste inesperado despertar de uma hipnose, que se prolongou por seis anos, o prestidigitador maligno, sedutor até ao âmago, tem semeado expectativas enganadoras e esperanças falsas através de um sucedâneo do actual primeiro-ministro, demissionário. O sucedâneo, para quem não se recorda, é uma substância ou um fármaco, no caso em apreço, uma pessoa, diferente mas cujos efeitos ou comportamentos são semelhantes.

Pedro Passos Coelho advogou a liberalização do aborto, a legalização das drogas, o divórcio expresso/sem culpa, o iniquamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adopção de crianças por parelhas sodomitas e a eutanásia. Soube-se agora pela comunicação social que Fernando Nobre aceitou o convite de Coelho para cabeça de lista por Lisboa e futuro presidente da assembleia da república, ou seja, segunda figura do estado português. Não é de espantar, uma vez que este médico, também concorda com a liberalização do aborto, com o “casamento” entre sodomitas, com a eutanásia e sabe-se lá o que mais.

Será caso para dizer, entre o original e o sucedâneo venha o diabo e escolha.

Nuno Serras Pereira

11. 04. 2011