sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tapa-olhos à mão-tente

Pelo que se conhece da comunicação social os políticos que estão actualmente no mando em Portugal têm desenvolvido freneticamente uma política vertiginosa de aumentos de impostos e de controlo delirante da medicação e dos padecentes que a ela têm de recorrer, invadindo abusivamente a sua destes esfera de privacidade.

Enquanto se corta no essencial ou a ele se dificulta o acesso, em virtude dos preços ou/e dos IVAS exorbitantes, esta súcia, desventuradamente amistada com Moloch, com perversidade tirânica obstina-se estroinamente em subsidiar e em prodigamente cooperar, através do ministério da saúde (!), na contracepção (qua contracepção) e nos homicídios em forma de abortamentos químicos, mecânicos e cirúrgicos.

O Episcopado que tem a estrita obrigação de denunciar estas horrendíssimas atrocidades bem como opor-se ao malvado totalitarismo incluso nestas ferocidades crudelíssimas tem-se, em geral, comportado como cão mudo, incapaz de velar pelo rebanho, amigado com as bestas-feras lupisomens, devoradores voracíssimos dos seus dele rebanhos e devastadores talares da fisionomia humana e cristã consubstanciadas e defendidas pelos valores e princípios absolutos, alicerçados na dignidade da pessoa humana, enquanto imagem e semelhança do único Deus na trindade das Pessoas Divinas, e, por isso, não negociáveis.

É, pois, uma emergência urgentíssima implorar, por palavras e acções, a Justiça e a Misericórdia do Criador e Redentor cujo “perdão … principia com o castigo” (Camilo Castelo Branco, Obras completas de Camilo Castelo Branco, vol. VII, A Filha do regicida, cap. XXVII, pg. 924, Lello & Irmão – editores, Porto, 1987, pp. 1342) para que lhes conceda os necessários tapa-olhos à mão-tente.


Nuno Serras Pereira

12. 08. 2011