quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Começa Revolta contra Agenda LGBT de Obama - Wendy Wright

NOVA IORQUE, EUA, 20 de janeiro (C-FAM) Cidadãos de vários países estão fazendo resistência à expressa ordem de política externa pró-LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) do presidente Obama. Líderes em El Salvador lançaram um site sobre “Obama Está Corrompendo a Política Externa” e estão pedindo ao Senado dos EUA que rejeite a pessoa nomeada para ser embaixadora em seu país.

O presidente Obama anunciou em dezembro que a promoção da conduta lésbica, gay, bissexual e transgênera (LGBT) é política externa prioritária, até mesmo para inspetores militares dos EUA. Ao mesmo tempo, a secretária de Estado Hillary Clinton deu um discurso muito publicado na ONU igualando a condição LGBT com a religião. O Departamento de Estado orientou os embaixadores no mundo inteiro a reconhecerem um “mês de orgulho gay” e divulgou uma "lista de “realizações”, inclusive o fato de que uma embaixadora dos EUA publicou um artigo de jornal promovendo a agenda LGBT em favor dos Estados Unidos.

Mari Carmen Aponte, embaixadora temporária em El Salvador, publicou um artigo igualando a desaprovação da homossexualidade à “hostilidade brutal” e “agressão” por parte “daqueles que promovem ódio”. Os salvadorenhos têm a “responsabilidade” de se tornarem promotores das questões LGBT e “informarem nossos vizinhos e amigos sobre o que significa ser lésbica, gay, bissexual ou transgênera”, escreveu ela. O artigo dela saiu num grande jornal salvadorenho, provocando uma explosão de protestos de cidadãos ofendidos.

Quase quarenta líderes de países latino-americanos repreenderam a embaixadora. Numa declaração num jornal salvadorenho, eles acusaram a representante dos EUA de “desprezar nossos profundos valores cristãos, enraizados na lei natural” ao tentar “impor… uma nova visão de valores estrangeiros e bizarros, completamente estranhos à nossa fibra moral, tencionando disfarçar isso como ‘direitos humanos’” com “um ar de superioridade”. A única coisa com que eles concordaram, declararam eles, é que a violência tem de ser repudiada “exatamente como tem de ser repudiada a violência contra os magros, os gordos, os altos ou os baixos”.

Os líderes enviaram também uma carta aos senadores dos EUA protestando contra a nomeação de Aponte. Numa audiência do Congresso em dezembro, o senador Jim DeMint leu a queixa deles e criticou a “presunção de Aponte de achar que representa as opiniões de todos os americanos” em seu artigo. “Gostaria, em nome dos Estados Unidos, de pedir desculpas ao povo salvadorenho e reassegurá-los de que a maioria dos americanos tem os mesmos valores deles”, disse DeMint.

Os salvadorenhos perceberam que a agressão veio de gente acima de Aponte e lançaram um site nesta semana desmascarando que “Obama Está Corrompendo as Políticas Externas”. O site registra a campanha orquestrada por autoridades americanas para promover a homossexualidade, e a contra-campanha feita por latino-americanos.

The Washington Times, um grande jornal de Washington, DC, publicou uma carta de líderes latino-americanos avisando que a promoção agressiva de direitos homossexuais constitui “guerra contra a religião”. O governo de Obama vem colocando pessoas de outros países “nas linhas de frente”, disse a carta, e está “humilhando nossa cultura e insultando nossos valores”. Os líderes escreveram: “Apoiamos os direitos humanos legítimos de todos os nossos cidadãos. Não apoiamos ‘direitos homossexuais’ inventados. Não apreciamos que uma embaixadora de outro país venha e passe sermão em nós. Temos a intenção de defender nossos valores morais e preservar nossas famílias”.

No Paquistão, a embaixada dos EUA realizou, em suas próprias dependências, uma “celebração de orgulho” LGBT em junho que provocou protestos em várias cidades. O líder de um dos comícios disse: “Os Estados Unidos estão desencadeando uma tempestade de valores imorais” e “resistiremos a todo custo”. O embaixador dos EUA na Sérvia promoveu uma parada de direitos homossexuais nesse país em outubro passado que levou a tumultos com um tom explicitamente antiocidental.

Tradução: Julio Severo