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No primeiro semestre deste ano nasceram menos quatro mil bebés, do que em igual período do ano passado.
A taxa de natalidade nacional está em vias de chegar a mínimos
históricos este ano. Os nascimentos podem nem sequer chegar aos 90 mil.
Dados do Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães - citados pelo “Diário de Notícias” – mostram que no primeiro semestre deste ano nasceram menos quatro mil bebés, do que em igual período do ano passado.
Os números têm por base o chamado "teste do pezinho".
Se a tendência se mantiver haverá menos oito mil bebés no final do ano em relação a 2011, ou seja, os números devem ficar pelos 89 mil nascimentos.
Estes números podem ser explicados pela crise: “A precaridade, a imprevisibilidade, a incerteza, faz com que as famílias pelo menos tentem adiar os filhos que querem ter. Obviamente que num quadro de elevado desemprego e de grande incerteza face ao futuro do país e da situação económica e financeira, é natural que as famílias pensem assim, sobretudo nos casos em que têm idade para adiar a vinda dos filhos. Pode ser uma causa para estes últimos dois anos em que a fertilidade se deprime ainda mais”, explica Filomena Mendes, demógrafa da Universidade de Évora.
Dados do Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães - citados pelo “Diário de Notícias” – mostram que no primeiro semestre deste ano nasceram menos quatro mil bebés, do que em igual período do ano passado.
Os números têm por base o chamado "teste do pezinho".
Se a tendência se mantiver haverá menos oito mil bebés no final do ano em relação a 2011, ou seja, os números devem ficar pelos 89 mil nascimentos.
Estes números podem ser explicados pela crise: “A precaridade, a imprevisibilidade, a incerteza, faz com que as famílias pelo menos tentem adiar os filhos que querem ter. Obviamente que num quadro de elevado desemprego e de grande incerteza face ao futuro do país e da situação económica e financeira, é natural que as famílias pensem assim, sobretudo nos casos em que têm idade para adiar a vinda dos filhos. Pode ser uma causa para estes últimos dois anos em que a fertilidade se deprime ainda mais”, explica Filomena Mendes, demógrafa da Universidade de Évora.