05. 05. 2013
É caso para grande espanto e enorme
susto não só a penetração vertiginosa
e avassaladora
das ideologias “gay” e do “género” nas legislações, com a consequente aprovação
do dolosamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo (uma
impossibilidade absoluta) como também a “política de apaziguamento, à maneira pusilânime
de Neville Chamberlain, que tem sido seguida quer por largos sectores da Igreja
em diversas nações, quer por políticos cobardes, quer pela generalidade das
sociedades confusas e manipuladas pelo desmedido poder, organização cuidada, estratégia
inteligentemente delineada de que gozam os exércitos internacionais, que
implacavelmente conduzem esta abominável guerra mundial não só contra o Judeu-cristianismo,
mas contra a própria natureza da pessoa humana.
Que ninguém se iluda, trata-se de
uma verdadeira e própria guerra comparável, em malignidade e poder de destruição,
embora, para já, não tão visível, às conduzidas pelos perversos nazismo e
comunismo. E a verdade é que nos estamos deixando invadir e colonizar com a
maior das indiferenças, com raras excepções, semelhante aliás ao que sucedeu
aquando do brotar e expandir dessas outras inumanidades. Sugiro que ninguém
duvide do que afirmo, somente por ser um miserável e idiota franciscano a dizê-lo.
Objectos principais desta injusta
agressão violentíssima são o
casamento, a família e a Igreja,
por serem os baluartes essenciais da pessoa, da sociedade, da liberdade – estas
são as associações intermédias fundamentais que, interpondo-se entre o indivíduo
e o estado impedem a atomização daquele e o protegem da consequente tirania por
parte do totalitarismo estatal.
A França, apesar da derrota
legislativa, mostrou, por parte do povo cristão e da Igreja, uma determinação
que, ao que se pode saber, não desparecerá tão depressa, em defesa do Amor e da
Verdade. Nos EUA travam-se batalhas renhidas entre a racionalidade do Amor e da
Verdade e a inversão intrinsecamente perversa. Lá os Bispos não receiam proclamar
a verdade e convidar insistentemente os cristãos à oração e ao jejum, e aos
empenhos cívicos aos níveis legislativos e políticos necessários à defensa da
pessoa humana.