09. 05. 2013
Bem sei, bem sei; nunca estudei
economia nem finanças. Nem tenho formação académica em filosofia política, nem
em sociologia; nem, além disso, tenho qualquer tipo de licenciatura. Mais não
sou do que um tosco remendo na nas vestes da gloriosa Ordem franciscana. E, no
entanto, ninguém me despersuade de que o melhor e mais urgente investimento,
por parte de uma nação e de um estado como nosso, é na renovação das gerações,
no crescimento da natalidade; apesar de todos os dias ouvir e ler opiniões dos
mais graúdos economistas e fiscalistas que, na sua generalidade, ignoram petulantemente
este “factor”.
Na suposição de que aquilo que afirmo
é verdade, então daí derivará, como consequência inevitável, de que o trabalho,
a profissão – que neste caso coincide com a vocação -, mais bem paga deverá
ser, sem margens para dúvida, a da paternidade/maternidade (expressões como “parentalidade”,
para além de não serem bom português, são ideologicamente venenosas),
principalmente no matrimónio – isto é, no casamento natural -, onde os filhos são
gerados, nutridos, educados e socializados. O casamento natural, e a família
que dele resulta, é a sementeira e o útero, das sociedades sãs, das nações com
futuro, da convivência amistosa, da justiça misericordiosa.
Se o estado obtuso se tem,
cretinamente, nas últimas décadas, como a diluviana evidência o tem demonstrado
à saciedade, empenhado com todas as veras na limitação dos nascimentos e na
destruição da família; e se monetariamente em tudo corta menos nessa persecução
suicida, então a única salvação, por mais abstrusa que se afigure aos católicos
deformados e aos descrentes, será confiar na Providência Divina e acolher os
filhos, sem manhas contraceptivas, que Deus quiser, obrigando, desse modo, à
mudança de mentalidades e de comportamentos dos actuais ídolos eclesiásticos,
dos poderes partidários, governamentais e estatais.
Parece uma temeridade. Não é. Não
queiramos fazer a figura da mãezinha que preocupada com a ida do filho para a
força aérea, lhe recomendava instantemente: filhinho voa baixinho e devagarinho…