A Fé, como vimos, é um conhecimento verdadeiro e uma certeza firmíssima. Não porque se trate de uma evidência racional, uma vez que o Seu objecto ultrapassa infinitamente a razão natural, mas porque assenta na autoridade de Deus que Se revela, o qual nem nos pode enganar - sendo Ele a Verdade absoluta -, nem pode enganar-Se (Aliás, nem poderíamos amar a Deus se não O conhecêssemos). Por outro lado, não gozamos ainda da visão beatífica que será concedida aos eleitos depois da “irmã morte corporal”.
O conhecimento perfeito de Deus e das Verdades puramente sobrenaturais, pela Fé, embora seja uma participação na ciência Divina, ou seja, uma participação no conhecimento que Deus tem de Si mesmo, é inevidente (do ponto de vista meramente racional) porque não se impõe de modo imediato nem demonstrativo mas sim por ciência ou intuição. Por outras palavras, a Fé é um acto de assentimento do intelecto enquanto determinado pela vontade.
O testemunho daqueles que vendo o Filho n’ Ele toparam o Pai e que chegou, de boca em boca, de vida em vida, de sacramento em sacramento, através dos tempos, até ao presente, e por nós foi acolhido, por virtude do Espírito Santo é um saber verdadeiro: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida (Jesus Cristo) - porque a Vida manifestou-se e nós vimo-la, dela damos testemunho e anunciamos-vos a Vida eterna que estava no Pai e que se nos manifestou -, o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós estejais em comunhão connosco. E nós estamos em comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Escrevemos-vos isto para que a nossa alegria seja completa.” (1 Jo. 1-4). Por isso, a Igreja, pela boca de Job, proclama, com toda a certeza: “Eu sei que o meu Redentor (Jesus Cristo) vive … Revestido da minha pele, estarei de pé (ressuscitado), na minha carne (depois da morte, aquando do Juízo final) verei a Deus. Eu próprio O verei, os meus olhos O hão-de contemplar” (Job 19, 25-27).
O conhecimento perfeito de Deus e das Verdades puramente sobrenaturais, pela Fé, embora seja uma participação na ciência Divina, ou seja, uma participação no conhecimento que Deus tem de Si mesmo, é inevidente (do ponto de vista meramente racional) porque não se impõe de modo imediato nem demonstrativo mas sim por ciência ou intuição. Por outras palavras, a Fé é um acto de assentimento do intelecto enquanto determinado pela vontade.
O testemunho daqueles que vendo o Filho n’ Ele toparam o Pai e que chegou, de boca em boca, de vida em vida, de sacramento em sacramento, através dos tempos, até ao presente, e por nós foi acolhido, por virtude do Espírito Santo é um saber verdadeiro: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida (Jesus Cristo) - porque a Vida manifestou-se e nós vimo-la, dela damos testemunho e anunciamos-vos a Vida eterna que estava no Pai e que se nos manifestou -, o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós estejais em comunhão connosco. E nós estamos em comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Escrevemos-vos isto para que a nossa alegria seja completa.” (1 Jo. 1-4). Por isso, a Igreja, pela boca de Job, proclama, com toda a certeza: “Eu sei que o meu Redentor (Jesus Cristo) vive … Revestido da minha pele, estarei de pé (ressuscitado), na minha carne (depois da morte, aquando do Juízo final) verei a Deus. Eu próprio O verei, os meus olhos O hão-de contemplar” (Job 19, 25-27).
Nuno Serras Pereira
15. 01. 2012
15. 01. 2012