segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Veementíssimo Protesto! - por Nuno Serras Pereira


O P. Nuno Serras Pereira não pára de nos bombardear com os seus incessantes textos, integralmente reaccionários, fundamentalistas e retrógrados. Este sacerdote vive mentalmente no tempo das cavernas e cuida que prega para australopitecos. Não se entende como é que a Igreja o admitiu à Ordenação e a Ordem franciscana à Profissão Solene. Uma vez que não deixa de nos escandalizar e torturar com os seus escritos, que arrombam e irrompem desaforada e brutalmente pela caixa dos nossos correios electrónicos. É totalmente incompreensível que não lhe decepem as mãos (ou melhor, as patas, ainda mais rigorosamente, as garras) ou lhe destruam o computador ou lhe cortem a internet ou o dêem oficialmente como inimputável ou o ponham a fazer penitência nos frios congeladores do antárctico ou nos calores abrasadores do sará de modo a paralisar aquela língua viperina ou fazer com que ela se cole ao céu-da-boca.

Mas por que raio, desculpem-me a expressão mais própria do capitão Haddock, é que terei que suportar um artigo tão ignominioso como, por exemplo, o intitulado Nada te assuste… onde me dá por doente e enfermo? Já basta de discriminações e de incitamentos ao ódio. Esse mentecapto, pulha orientofóbico, ignorará por desventura que a OMS (Organização Mundial dos Salutares) já retirou esses termos do vocabulário existindo mesmo uma resolução de AOM (Acordo Otográfico Mundial) que exige a remoção dessas pseudopalavras de todos os Dicionários e a expurgação dos mesmos da Bíblia, de todas as obras literárias e demais escritos? Não estará ele ao facto de que hoje existe um consenso global de que aquilo a que antes chamavam doenças e enfermidades não passam de características, de variantes naturais da saúde, de orientações salutares diferentes? Pois se o não sabe tinha a estrita obrigação de estar informado antes de redigir enormidades monstruosas como essa. 

Ou será que ele quererá voltar à opressão e perseguição milenar que têm submetido às piores das torturas e às mais vis das prisões, somente comparáveis às infâmias da tenebrosa Inquisição, como são os esventramentos, mutilações, e demais crueldades a que chamavam eufemisticamente operações cirúrgicas; ou como são os calabouços, cárceres e ergástulos a que, numa engenharia verbal execrável e atroz, se denominavam hospitais, casas de saúde, centros de reabilitação!!!??

Os tempos horrendos e detestáveis que o P. Serras Pereira, obviamente, procura ressuscitar devem ser banidos definitivamente da memória colectiva se é que queremos novos tempos de paz e de harmonia. E o facto de ele, P. Nuno Serras Pereira, querer fazer de mim, P. Nuno Serras Pereira, um doente e um enfermo, em vez de alguém que vive uma variante da saúde, uma orientação saudável diferente só revela o seu incitamento ao ódio, a sua promoção da discriminação e a tentativa malvada, nefanda e desalmada de conservar e aumentar o resto de caturras empedernidos, caguinchas supersticiosos e recalcitrantes testudos.

Pelo que deixo escrito facilmente se compreenderá que caso as autoridades eclesiásticas competentes não puserem cobro imediato a este tremendo e colossal abuso ao meu bom nome, a esta calúnia velhaca; caso não procurem reparar a ofensa abominável à minha reputação, à minha honra!, e às demais vítimas deste crime de ódio, não me restará outra alternativa senão a de recorrer aos tribunais civis.

Enfim, não me esquecendo que sou Sacerdote franciscano, peço a todos com abundantes lágrimas e grandes suspiros que rezem pela conversão desse obstinado e perverso pecador o P. Nuno Serras Pereira.


27. 08. 2012