Luis Botelho Ribeiro
«E aqueles que por obras /valerosas/
se vão *da lei da morte libertando*
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.»
Camões até podia estar a pensar no (em breve...) São Nuno do séc. XIV. Mas as suas palavras também valem para o nosso são Nuno deste século - verdadeira coluna da Causa pro Vida.
Luís de Camões até podia estar a falar duma Lei da Morte ou do esquecimento humano, em sentido figurado. Mas para nós, que hoje nos confrontamos com uma "Lei da Morte" bem real, plasmada preto no branco em "diário da república", bem pode servir como lema de vida aquele "da lei da morte libertando".
E é também aí que encontro a melhor síntese para estes primeiros 10 anos do Infovitae, essa Graça concedida por Deus ao povo de língua portuguesa através do seu servo e nosso animador Nuno Serras Pereira. Alguns de nós, no início, sem conhecimento pessoal desta "gente pouco recomendável", ainda terão ingenuamente admitido que o Infovitae pudesse ser uma voz oficiosa da Hierarquia. Uma trombeta enviada a tocar uma "música" mais áspera aos ouvidos endurecidos dos leigos... Mas com o tempo, foi-se tornando clara a dura realidade: o Infovitae é "Igreja-perseguida" como bem notou o Prof. César das Neves. É um pequeno punhado de "sal da terra", lançado à terra insípida de muitos cristãos distraídos ou desencorajados: leigos e padres.
Mas ei-los que, feridos por uma realidade que endurece ou finalmente atentos à nocturna voz que os chama pelo nome, despertam. Eis que, de norte a sul, recobram ânimo. Eis que, tresmalhados ontem, voltam a reunir-se à volta do Bom Pastor, do Senhor da Vida! E enquanto uns "com os olhos doces" dizem «vem por aqui» e outros aconselham «não vás por aí», o Infovitae repete-nos sem cessar a ordem apostólica - «Ide». E nós lá vamos... ao encontro das mães, aos hospitais, ao parlamento, ao povo, à internet, a Belém e ao Gólgota!
Eia, pois, pelo 10º aniversário do Infovitae! Informando-nos, chama-nos a prosseguir o combate. Dando-nos voz, também nos investe numa responsabilidade partilhada. Afastando o desânimo daquela invernosa noite de 11 de Fevereiro, aí mesmo aconchegou as sementes da acção (e oração) que hoje desponta em tantos pontos do nosso país. Tantos e tantos textos inspiradores, informativos, mobilizadores, angustiantes, comoventes, animadores, exaltantes... De entre todos, para mim permanece singularmente vivo aquele em que, logo após o desastre de Fevereiro 2007, o Padre Nuno como que transubstanciava a aparente derrota... em momento de Gólgota no caminho para o inevitável triunfo final da Vida. Queda e Reconciliação. Morte e Ressureição.
O caminho mostra-se a cada dia mais claro e vai juntando o povo. Passe ele onde passar - orando nas ruas frente aos abortadouros, colocando deputados pro-Vida no parlamento ou vertebrando uma mentalidade pro-Vida na sociedade - não terá outro horizonte senão a aurora redentora do dia em que, por Cristo, "da lei da morte" libertarmos Portugal.
Luís de Camões até podia estar a falar duma Lei da Morte ou do esquecimento humano, em sentido figurado. Mas para nós, que hoje nos confrontamos com uma "Lei da Morte" bem real, plasmada preto no branco em "diário da república", bem pode servir como lema de vida aquele "da lei da morte libertando".
E é também aí que encontro a melhor síntese para estes primeiros 10 anos do Infovitae, essa Graça concedida por Deus ao povo de língua portuguesa através do seu servo e nosso animador Nuno Serras Pereira. Alguns de nós, no início, sem conhecimento pessoal desta "gente pouco recomendável", ainda terão ingenuamente admitido que o Infovitae pudesse ser uma voz oficiosa da Hierarquia. Uma trombeta enviada a tocar uma "música" mais áspera aos ouvidos endurecidos dos leigos... Mas com o tempo, foi-se tornando clara a dura realidade: o Infovitae é "Igreja-perseguida" como bem notou o Prof. César das Neves. É um pequeno punhado de "sal da terra", lançado à terra insípida de muitos cristãos distraídos ou desencorajados: leigos e padres.
Mas ei-los que, feridos por uma realidade que endurece ou finalmente atentos à nocturna voz que os chama pelo nome, despertam. Eis que, de norte a sul, recobram ânimo. Eis que, tresmalhados ontem, voltam a reunir-se à volta do Bom Pastor, do Senhor da Vida! E enquanto uns "com os olhos doces" dizem «vem por aqui» e outros aconselham «não vás por aí», o Infovitae repete-nos sem cessar a ordem apostólica - «Ide». E nós lá vamos... ao encontro das mães, aos hospitais, ao parlamento, ao povo, à internet, a Belém e ao Gólgota!
Eia, pois, pelo 10º aniversário do Infovitae! Informando-nos, chama-nos a prosseguir o combate. Dando-nos voz, também nos investe numa responsabilidade partilhada. Afastando o desânimo daquela invernosa noite de 11 de Fevereiro, aí mesmo aconchegou as sementes da acção (e oração) que hoje desponta em tantos pontos do nosso país. Tantos e tantos textos inspiradores, informativos, mobilizadores, angustiantes, comoventes, animadores, exaltantes... De entre todos, para mim permanece singularmente vivo aquele em que, logo após o desastre de Fevereiro 2007, o Padre Nuno como que transubstanciava a aparente derrota... em momento de Gólgota no caminho para o inevitável triunfo final da Vida. Queda e Reconciliação. Morte e Ressureição.
O caminho mostra-se a cada dia mais claro e vai juntando o povo. Passe ele onde passar - orando nas ruas frente aos abortadouros, colocando deputados pro-Vida no parlamento ou vertebrando uma mentalidade pro-Vida na sociedade - não terá outro horizonte senão a aurora redentora do dia em que, por Cristo, "da lei da morte" libertarmos Portugal.