quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Correção da Carta aberta do P. Serras Pereira ao Dr. Henrique Mota


In Infovitae - 15. 12. 2010

Caros amigos e leitores

Na carta aberta que escrevi ao Dr. Henrique Mota inadvertidamente (o que não é desculpa) escrevi uma frase que sublinho no seguinte excerto a qual pode ter induzido em erro os leitores:

“Como não sou revisor da Lucerna nem da Principia não me parece que me assista uma particular obrigação de avisar atempadamente,
tanto mais que não tenho acesso aos textos com a devida antecedência, o senhor editor daquilo que me parece errado. Pareceu-me, no entanto, que seria bom sugerir a retirada dos exemplares para que não houvesse mais gente induzida em erro.”

Embora isso seja verdade em geral, não o foi em relação a uma parte do texto, referente ao preservativo, do referido livro do Papa Bento XVI , intitulado “Luz do Mundo”. Recordei-me entretanto que uma pessoa da editora tinha tido a amabilidade de mo enviar, no dia seguinte à publicação no L’ Osservatore Romano. Esse mesmo texto, que li numa pressa, logo o enviei no Infovitae, era salvo erro o dia 20 de Novembro. Recordo-me de me deixar uma sensação de estranheza e de perplexidade. Mas estava então tão ocupado, entre outras coisas, em ler, recolher, seleccionar e enviar textos (em várias línguas) de teólogos e filósofos sobre o assunto que aquele texto em português logo me esqueceu. Só mais tarde é que comprei um exemplar para mim e outro para meus pais. Foi então, ao lê-lo com atenção e sossego, que me dei conta dos erros que continha e me resolvi a escrever o texto com o propósito de esclarecer, lamentando o sucedido.

De qualquer modo, verifico que não teria adiantado de nada uma conversa pessoal com o editor, o Dr. Henrique Mota, pois, como ficou patente na sua carta aberta que me dirigiu, continua persuadido da bondade da tradução da sua editora precisamente na parte do texto que recebi.

Pedindo desculpa deste meu lapso ao Dr. Henrique Mota e a todos os leitores, de todos me despeço com votos de um Santo e Feliz Natal.

P. Nuno Serras Pereira