quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Infovitae nos dois dígitos!


Fernando Castro


Muitos parabéns ao Infovitae por ter entrado nos dois dígitos, o que, em “economês”, significa “fazer 10 anos”.

Como é sabido, o “economês”, a par com o “eduquês” e o “politiquês”, é o dialecto praticado pelos “Homos Estratosfericus”, uma condição já atingida por vários indígenas e aspirada por muitos.


Os “Homos Estratosfericus” vivem a muitas dezenas de quilómetros de altitude, em plena ausência de gravidade e de onde a Terra parece toda azul. Tem ainda a vantagem de, a essa altitude, não se verem as pessoas, quanto mais os seus problemas!


Nada de grave aconteceria se não fosse o facto de o "poder" ser por eles gerido.

Volta e meia, um ou outro, por qualquer razão lá vem estampar-se cá em baixo.

Esta condição atravessa toda a sociedade, não sendo exclusiva de qualquer grupo social, assim como nenhum grupo parece estar imune.


Também, sempre ocorreu ao longo dos tempos; como, também ao longo dos tempos, sempre houve alguém a opor-se aos “Homos Estratosfericus” e a procurar chamar à razão os comuns dos mortais, alvos privilegiados da sua acção, dominados através do narcotizante “politicamente correcto”.


Há dois mil anos, esse papel foi desempenhado por João Baptista, na continuidade dos profetas da Antiguidade, a preparar os caminhos do Senhor, depois seguido pelos apóstolos, entre os quais S. Paulo, cuja acção actualmente se celebra.

É nessa mesma linha que o Infovitae se enquadra, com a mesma intolerância pela mentira e meias tintas com que os “Homos Estratosfericus” nos vão embrulhando, porque “parece mal”, “não é oportuno”, “não se pode ser assim”, etc.


Nesta época de combate, em que tantos se encontram cansados, desmotivados ou simplesmente acomodados ou acobardados, o Infovitae atinge os dez anos de vida, já com algumas cicatrizes de que se pode orgulhar.

Oxalá continue com força redobrada e maior experiência, como bandeira da Verdade onde mantermos os olhos.


Uma coisa é certa, e que é reconfortante para o Infovitae: podem atirar-lhe muitas pedras, mas nunca lhe será atada uma mó de moinho ao pescoço e atirado ao fundo do poço, ou vomitado da Sua boca…