N. B. Estas escreveduras que redijo, a conta-gotas, para
serem adequadamente compreendidas devem ser lidas como fragmentos (ou no
contexto) de um todo constituído não só por todos os outros rabiscos da minha
autoria mas também dos escritos de muitos outros autores, que têm sido
publicados no boletim Infovitae e no
blogue Logos, e à luz do Magistério
da Igreja.
Hoje, apesar de em Portugal isto ser
silenciado pela nova censura, é um dado adquirido e indiscutível que o
crescimento exponencial do cancro da mama é fruto da pílula contraceptiva e do
aborto provocado. De igual modo, um enorme número de nascimentos prematuros é causado
pela procriação tecnicamente substituída (indevidamente apelidada de procriação
medicamente assistida), e pelo aborto provocado em mulheres que posteriormente dão
à luz novos filhos. Para além dos múltiplos problemas de saúde que em geral
afectam estas crianças, importa adiantar que em não poucos casos, pela sua maior
precocidade, elas não sobrevivem muito tempo ao parto. Ademais as insalutíferas
consequências físicas e psíquicas graves (que podem, para dar um exemplo, chegar
ao suicídio) dessas práticas nas mulheres são bem conhecidas e aceites na
comunidade médica internacional. Deve-se por fim considerar atentamente que
nenhuma das intervenções impropriamente realizadas em nome da saúde constitui
um acto médico. A contracepção qua
contracepção consiste em adoentar as mulheres saudáveis – é verdade que a pílula
pode ser usada, em algumas circunstâncias (embora raras se comparadas com o uso
primário) com fins terapêuticos mas uma vez que há outros fármacos a que se
pode recorrer sem os seus efeitos perniciosos é malvadez recorrer à mesma; o aborto
directo, isto é, querido como fim ou como meio, não cuida de um paciente
nascente, pelo contrário, destrói-o violentamente; a procriação medicamente substituída
não cura nem a infertilidade nem a esterilidade do homem ou da mulher – limita-se
a substituí-los na fecundação -, depois mata à farta multidões de pessoas na
sua etapa embrionária sujeitando-as a graves sevícias ou/e congelando-as. Tudo
isto é do pleno conhecimento do ministério da saúde e da direcção-geral da
mesma.
Esta elementar verificação indica
evidentemente o seguinte:
a) - Os gastos económicos com as
injustiças da contracepção, do aborto e da procriação artificialmente substituta
não se limitam ao financiamento e patrocínio estatal destas práticas mas também
às suas sequelas devastadoras.
b) – Estes suplícios tamanhos infligidos
a tantas pessoas - quer as que padecem directa e indirectamente estas agressões
cruéis e sanguinolentas quer as que são vítimas de um desamparo malvado, em
virtude da subversão da justiça na aplicação dos recursos -, só poderão ser
advogados por uma política maquiavélica e desalmada.
17. 11. 2012